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Narrador

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Narrador

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- vamos lá, lice - a garota se encolhe na cama enquanto lágrimas rolam por sua bochecha.

- me desculpe papai - ela implora.

- não faça como se isso fosse minha culpa, entendeu? Por que você está recebendo esse castigo? - sua voz era cruel, uma simples criança não saberia ao certo onde errou, mesmo sabendo que errou.

- porque eu derrubei o copo e ele quebrou

- E o que mais! - a garotinha apertava seus olhinhos com Medo do homem

- porque eu fui teimosa mesmo com o papai falando que deveria tomar cuidado, e atrapalhei o papai. - ele retira o cinto da cintura, o barulho do cinto já era conhecido, e sempre que escutava se encolhia por medo.

- isso mesmo, agora vem o seu castigo,lice. - ele bateu com o cinto contra o minúsculo corpo de uma criança de apenas cinco anos.

- isso dói papai! - seu choro era agonizante, a dor que transmitia ao emitir cada grito fazia o coração de qualquer um doer, menos o do monstro.

Mas o homem não parou.

- conta, lice! Conta porque a próxima vez vai ser o dobro!

- u-um - a cada palavra era um grito doloroso da pequena.

O homem urrava de raiva enquanto a criança gritava por ajuda de quem nem existia, sua mãe. A quem nem conhecia.

- se-sete, para papai, por favor, eu imploro!

- continua contando, lice!

***

Me pego olhando pro teto do banheiro enquanto a água gelada da banheira ameniza o queimor do meu corpo

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Me pego olhando pro teto do banheiro enquanto a água gelada da banheira ameniza o queimor do meu corpo. Sinto novas lágrimas escorrerem por minhas bochechas. EU me enganei, não é só papai que é ruim, outras pessoas também podem ser.

Podem me fazer sentir dor.

Quando eu consegui amenizar o choro corri pro banheiro, a banheira seria minha salvação a dor que está em minhas pernas é terrível.

Dona Do Chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora