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LICE

Descemos do avião e me sento em um banco qualquer do aeroporto vendo Hector falar algo com uns homens.

Ontem foi o dia mais feliz da minha vida, além de descobrir o sexo da minha bebê tive o prazer de escutar Hector se declarar de forma verdadeira pra mim, e ter uma aliança em meu dedo de diamante.  Ontem ele conseguiu me fazer esquecer o que ocorreu e eu me sinto grata por isso porque o fato de reformular a mesma cena várias e várias vezes é odioso.

Sinto medo de não conseguir ser mais tocada, principalmente por meu noivo, é estranho. ainda me sinto incomodada, e eu só queria que esse sentimento fosse embora. Bem, como um bom noivo, ele entende que ainda estou mal, aliás só fazem três dias desde o ocorrido.

O vejo caminhar até mim de um jeito sério e aperto minha sobrancelha sem entender. Ele senta ao meu lado resmungando algo inaudível.

— Aconteceu algo? — Pergunto enquanto encosto minha cabeça em seu ombro.

— Está tudo bem, só quero chegar em casa logo — não sinto tanta firmeza em sua fala, mas apenas afirmo.

—  Amor — chamo de forma manhosa e ele me olha atento — compra uma barra de chocolate branco pra mim  — faço um bico fazendo cara de pidona e ele solta um riso — eu vi a criança passando comendo e eu senti o cheiro e o gosto e a vontade.

— Vamos comigo? — afirmo presunçosa e me levanto junto a ele caminhando até a lanchonete.

Encaro uma barra de chocolate que me faz morder o lábio inferior e salivar de tanta vontade.

— Aquela — aponto.

— Quero cinco barras dessa — ela coloca em uma sacola e me entrega.

Enquanto Hector paga já vou pegando uma e abrindo dando uma mordida que me faz gemer de aprovação ao sentir o gosto do chocolate.

— Está tão gostoso assim? — afirmo saboreando o chocolate sem dar tanta importância para ele.

— quero ver amora — digo caminhando até o chofer — Vamos pra casa Brian. — Digo ansiosa, empolgada para ver amora

— Sim senhora — ele abre a porta pra mim e desliso rapidamente pelo banco vendo hector entrar em seguida .

O celular de Hector toca e ele pede licença saindo do carro.

Sinto que há algo de errado, mas apenas continuo a degustar meu chocolate tamanho família.

— Eu vou dar um jeito — Escuto vindo do lado de fora e discretamente abro a janela vendo Hector guardar o celular de forma ágil e sussurrar algo pra Brian que afirma sério

Sinto meu peito apertar, mas dispenso essa sensação. Deve ser coisa da minha cabeça. Hector entra no carro e deslizo até ele encostando minha cabeça em seu ombro, ele apoia a mão em milha coxa e alisa seu polegar

Dona Do Chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora