18/05/1994 - Quarta-feira.
19h02m
- Narradora.
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No momento que Aiko vê as fotos ela gela, a garota puxa mais algumas e percebe serem todas delas. Havia algumas da praia, outras dela dormindo, outras dela em lugares públicos e até em casa sozinha.
- Como ele?.... - Antes que a garota pudesse entender o que estava acontecendo ela escuta passos.
Qual seria a melhor opção? Confronta-lo ou esconder-se?
Rapidamente a menina se enconde em seu grande guarda-roupa, jogando as fotos para debaixo da cama novamente.
- Aiko? Você ta aqui? - João pergunta entrando no quarto - Ué?
O garoto olha ao redor e percebe que a menina havia ido embora, ou pelo menos, ele deduz isso.
- Foi embora e nem se despediu né? - Ele ri - Essa coreana precisa de uma lição... - O menino diz para ele mesmo.
João tira a blusa e o tênis, logo se abaixando e puxando várias fotos de Aiko.
- Poxa garota, por que o Alberto? - Ele diz observando a menina pelas fotografias - Eu sou tão superior..... você seria tão feliz comigo...
Aiko sente raiva, "quem ele pensa que é? Merdinha..." ela pensa...
- Olha só como você é bela... eu te daria tanto valor... - O loiro passa a mão em sua parte íntima por cima do shorts - Você seria tão bem tratada... tão amada...
O mesmo começa a bater uma enquanto olhava as diversas fotos de Aiko.
- O seu cheiro... - Ele acelera os movimentos com a mão - O seu cabelo macio.... ainda consigo lembrar de seu beijo.... porra Aiko, só precisava de você...
A menina desvia o olhar, uma ânsia invade seu corpo, ela realmente precisava sair da li.
Depois de um tempo o mais velho guarda tudo novamente e vai para o banheiro, Aiko espera um pouco até escutar o barulho do chuveiro e a porta se fechar.
- Doente de merda! - Ela diz vendo seu esperma no chão.
A garota vai até a porta e percebe estar trancada.
- Merda... - Ela diz indo até a janela.
A menina abre a janela, ela olha para baixo por um tempo. O quarto de João era no segundo andar, ou seja, seria uma queda feia...
- É isso ou nada Aiko... você precisa se mandar daqui... - Ela diz criando coragem - Vai Aiko pula porra!
Assim que escuta o chuveiro desligar ela não pensa duas vezes e se segura na janela, ao perceber que não tinha onde se apoiar a garota apena solta suas mãos e cai.
- Hmm caralho... - Ela choraminga baixo.
A jovem caiu em cima do próprio braço, ele doía muito.
A menina se recompõem e sai correndo indo até sua casa, seu braço doía e latejava cada vez mais.
A mesma percebe que não aguentaria de dor até chegar em sua casa, então decide ir para casa de Alberto.
Assim que chega ela abre o portão e bate na porta rapidamente.
- Quer derrubar caralho? - Bento pergunta abrindo a porta - Aiko? Ta fazendo o que aqui? Que cara é essa?
- Acho que quebrei o braço, ta doendo de mais... - A menina fala com dificuldade.
- Quebrou o braço? Como doida? - O mais velho pergunta preocupado - Vou pegar meu chinelo, fica aqui e não se mexe...
Alberto corre para o quarto e pega seu chinelo, um casado e sua bolsinha, logo voltando para a menina.
- Coloca a blusa, ta frio... - O mesmo diz ajudando-a a colocar.
Eles saem de casa e vão até o hospital juntos, no caminho Aiko conta para Alberto como havia quebrado o braço. O garoto se enche de raiva, seu maior pensamento era sua namorada bem, mas o que dominava sua cabeça era quebrar João.
Eles finalmente chegam, Bento faz um show para que passassem Aiko na frente. Enquanto a mais nova fazia os exames pedidos o japa ligava para Hana e o restante dos amigos.
20h40m
Aiko estava no quarto conversando com Bento, ela não pode ir embora por conta de ter batido a cabeça na queda, eles acionaram a polícia sobre as fotos.
- Você ta com dor ainda? - Bento pergunta.
- Um pouco, você não ta cansado? Deveria ir pra casa... ja já minha mãe chega... - A garota diz.
- De jeito nenhum, vou ficar aqui com você... - O mesmo afirma.
- AIKO MINHA FILHA! - Hana entra gritando.
- Não precisa gritar mãe... - A menina pede rindo - Eu to ótima!
- Eu disse pra você não sair sua tonta.... que bom que você ta bem... - A mais velha respira tranquilizada - Obrigada por me ligar Alberto...
- Por nada sogrinha! - O menino sorri.
- Cadê os meninos? - Aiko pergunta para sua mãe.
- Não estão deixando eles entrarem... - A mulher afirma.
- Oi? Por que não? - Aiko pergunta inconformada.
- AIKO!!!! - Alecsander grita correndo até a menina e a abraçando - Que susto você me deu sua retardada!
A menina ri abraçando o amigo.
- AIKOOOOOO VOCÊ TA VIVA!! - Júlio diz correndo até a mesma e abraça sua cabeça - Ó Gloria!
- Oxi, pensou que eu morri? - Aiko ri.
-REOLI JUNIOR! - Samuel entra junto de Sérgio - Que bom que você ta bem.
- Eu juro Aiko, juto que mato aquele loirinho... - Sérgio afirma.
- Vocês não podem entrar! - Um segurança diz entrando no quarto.
- Se me levar vai levar a Aiko junto! EAE EM BONITÃO?! - Samuel grita grudando na Aiko.
- Daqui ninguém me tira! Minha irmãzinha ta necessitada, você não ta vendo? - Sérgio diz segurando a perna da amiga.
- Você não é louco de me tirar daqui, eu choro, eu berro..... - Dinho pensa em mais ameaças - EU CAGO EM VOCÊ!
- EU NÃO SAIO DAQUI NÃO! DUVIDO VOCÊ ME TIRAR DAQUI!! - Júlio grita se segurando na cama.
- Não precisa disso né meninos? A gente pode conversar? - Hana diz saindo do quarto com o segurança.
- Aiko não acredito que João fez isso, ele parecia ser tão de boa... - Samuel diz assustado.
- Eu acredito, aquele serzinho nunca me convenceu não! - Dinho afirma cruzando os braços.
- Relaxa Aiko, a polícia já ta alertada ok? Você não precisa se preocupar... - Júlio tranquiliza a amiga.
- Ninguém mexe com minha família, ninguém! - Sérgio afirma.
- A gente resolve isso depois... - Alberto sussurra em seu ouvido.
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Oioii, tudo bem??
Nem demorei pra postar hoje, final de semana posto vários!
Gente, quero que vocês participem de um cap super legal, quem estiver afim só deixar o nome e a idade desejada em baixo, o prazo é até sábado às 23:30.
Espero que estejam gostando e se cuidando, beijuus da belli <3
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Destinados - Bento Hinoto
Teen FictionEssa fic é criada a todos aqueles que necessitam de uma fuga de realidade e um amor com adrenalina, destinada a todos que procuram emoção e uma falsa sensação de que eles ainda estão vivos.