0.23 ☽ ᴅᴇɴᴛʀᴏ ᴅᴏ ᴄᴀᴏꜱ

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Nada de bom vinha de um Seungmin risonho

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Nada de bom vinha de um Seungmin risonho.

Por isso, quando o estagiário chegou apressadamente, cabelos levemente bagunçados e olhos brilhando em divertimento atrás das lentes de seus óculos redondos, e disse:

— Vocês precisam ver isso!

Bem, Chan sabia que nada de bom sairia disso.

O Tenente Seo deve ter pensado o mesmo, pois quando ambos trocaram olhares havia um franzir profundo entre suas sobrancelhas. Eles seguiram o garoto até o elevador e, a cada andar que passavam, mais aumentava o sentimento de mau agouro do rapaz.

Eles desceram no estacionamento e Chan deduziu a catástrofe antes mesmo de ver o estrago. Minho, que estava até então silenciosamente ao seu lado, foi o primeiro a rir - apenas alimentando mais o sorriso largo de Seungmin.

— Puta que pariu.

Chan não sabia se o xingamento vinha dele ou de Changbin, os gritos histéricos e furiosos do Tenente Nam ecoavam por todo o estacionamento enquanto ele corria em volta da sua maserati, ou do que restou dela. Sua carroceria estava mais amassada que uma lata pisoteada e no seu capô tinha o desenho de um porco pichado.

— Filho da puta! Desgraçado! Esse... Quem fez isso?! Ele está morto, porra, morto! — Ele cuspia xingamentos e ameaças, mãos nos seus cabelos ralos apertando com a força de quem gostaria de estar enforcando alguém.

Havia pelo menos duas dezenas de policiais em volta assistindo ao show, alguns da Divisão 1 compartilhavam a mesma fúria de seu tenente; outros de outras divisões e departamentos tentavam disfarçar o divertimento.

— Ele vai entrar em combustão. — Seungmin riu.

Changbin deu-lhe um tapa sutil na nuca, sua repreensão, todavia, não carregava nenhuma irritação:

— Pare de rir ou ele achará que foi você, pirralho.

Seungmin franziu o rosto em desagrado, então desabou em outra risada quando Tenente Nam deu um grito particularmente fino ao notar uma nova pichação na lateral.

— Eu vou matar esse filho da puta!

— Não se eu matar ele primeiro — murmurou Chan para si mesmo com um suspiro.

— Ahh, pensei que ficaria feliz — Veio uma voz baixa e profunda atrás dele, fazendo todo seu corpo estremecer como um prédio precário prestes à desabar. — Eu fiz o que pediu, Detetive.

Felizmente, apenas Minho foi capaz de escutá-lo, erguendo a sobrancelha em falsa surpresa para Chan que apertou os lábios em uma linha tênue, forçando-se à não virar-se para dar um jeito na expressão de falsa inocência e ofensa teatral que tinha certeza estar no rosto do garoto loiro respirando contra sua nuca.

Nem sua raiva impediu seus cabelos de eriçarem.

— Eu não pedi que ele fizesse isso — enfatizou para Minho que apenas sorriu mais largamente. Com um suspiro, direcionou discretamente por cima de seu ombro uma repreensão: — Eu pedi que você devolvesse o carro.

Solivagant • chanlixOnde histórias criam vida. Descubra agora