Ariana é uma menina pobre no Arizona, vivendo uma vida repleta de problemas e turbulências, onde ela não consegue enxergar um final feliz para sua história. Até que, um dia, sua irmã consegue uma oportunidade de levar ela e sua outra irmã para Atlan...
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Quando eu era mais nova, minha irmã mais velha me levou a um teatro perto da nossa casa, que era o melhor da cidade, o mais antigo e o mais prestigiado. As paredes, desenhadas à mão, estavam impregnadas com a história de grandes apresentações, e o palco parecia brilhar com cada bailarina que pisava nele, trazendo uma dança emocionante. Todas as bailarinas sempre sonhavam em dançar lá, e quando fui com apenas 8 anos de idade, me apaixonei pela dança de uma maneira que eu nunca havia imaginado.
A forma como o corpo ficava em sincronia com a música calma, como se cada nota estivesse entrelaçada com cada movimento, era hipnotizante. A incrível habilidade de expressar emoções por meio de passos suaves e silenciosos me deixou fascinada. Cada pirueta, cada arabesque, parecia contar uma história, e eu queria ser parte daquela magia. A dança se tornou uma paixão instantânea, um desejo ardente de me mover e me expressar como aquelas bailarinas.
Eu queria mais. O desejo de aprender, de me aperfeiçoar e de me conectar com a dança se intensificou. Implorei para minha irmã conseguir me inscrever em aulas públicas de uma ONG dedicada à dança, escondido, já que mamãe nunca iria aceitar. Tive que insistir muito, e finalmente consegui.
Um dia, eu iria me apresentar em um teatro como aquele e, quem sabe, minha mãe poderia me amar novamente.
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