Ariana é uma menina pobre no Arizona, vivendo uma vida repleta de problemas e turbulências, onde ela não consegue enxergar um final feliz para sua história. Até que, um dia, sua irmã consegue uma oportunidade de levar ela e sua outra irmã para Atlan...
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Oh os olhos dela os olhos dela fazem estrelas parecerem que não tem brilho o cabelo dela o cabelo dela recai perfeitamente sem precisar fazer nada Ela é tão linda
JUST THE WAY YOU ARE | BRUNO MARS
— Se der tempo, podemos ir para o parquinho, pode ser? — Perguntei para Daelo, que parecia animado com a ideia.Daelo era uma criança incrível, e cuidar dele estava se tornando uma das partes mais animadas do meu dia.
Já fazia alguns dias que eu estava cuidando dele, e ele era super animado e gentil, mas parecia ter uma energia infinita. Sempre que eu pensava que ele já tinha se cansado, ele encontrava uma nova forma de se divertir, e isso me fazia sorrir.
— Ok, pode ser! — Ele sorriu, os olhos brilhando de alegria. — Tchau, Ari. — Com isso, ele saiu correndo para o mini campo, mal conseguindo conter a empolgação.
Eu me sentei nas arquibancadas e fiquei ali, observando o treino das crianças mais novas.
— Oi! — Dylan apareceu, acenando com um sorriso.
— E aí? — Sorri ao vê-lo, sentindo um calor no rosto. Ele tinha esse efeito em mim, uma mistura de felicidade e nervosismo.
— Jaja eu tenho que voltar para o treino, mas só vim aqui para dar um oi — ele disse, coçando a nuca, um gesto que sempre achava fofo. — E também para te chamar para ir ao cinema no sábado.
Meu coração disparou. Sabia que ele tinha segundas intenções comigo, mas não esperava que seria TÃO rápido. O convite me pegou de surpresa, e a ideia de sair com ele me deixou nervosa.
— É... Bem, não sei. — Disse, sentindo meu rosto esquentar. A timidez parecia me consumir, e a ideia de um encontro me deixava ansiosa. Nunca saí com ninguém, e não sabia como fazer isso. Não só pelo fato de eu ser bem antissocial, mas também pelo fato de lidar com todos os problemas que eu tinha.
— Você aceita? — ele me perguntou, nervoso, e eu percebi que a expectativa em seus olhos era sincera. Era difícil não se deixar levar pela empolgação que emanava dele.
Tentei encontrar as palavras certas, mas a verdade era que eu me sentia dividida. Por um lado, a ideia de ir ao cinema com Dylan parecia emocionante. Ele era simpático, gentil e, de alguma forma, me fazia sentir um pouco mais à vontade. Por outro lado, a minha insegurança e o medo de não saber como agir em uma situação como essa me paralisavam.
— Eu... — comecei, hesitando. —Ok,eu aceito.— Decidi, sentindo uma onda de alívio misturada à ansiedade. — Que horas?
— Que tal às 19h? Assim teremos tempo suficiente para nos encontrar e comprar os ingressos.
