𝐂𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 3

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𝐂𝐎𝐑𝐓𝐄 𝐍𝐎𝐓𝐔𝐑𝐍𝐀

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Na gloriosa cidade da luz estelar, Velaris, um pequeno grupo de jovens feéricos estavam sentados em uma grande sala de estar.

No sofá estavam um par de belas fêmeas, uma delas vestida de vermelho carmim com cabelos loiros caindo em cascatas por seus ombros, outra estava vestida de roxo indigo com cabelos pretos azulados caindo pelas costas e presos a um punhado de presilhas.

Em duas poltronas estavam dois machos illyrianos, um deles possuía longos cabelos castanhos e vestia um traje de combate illyriano com sifões vermelhos brilhantes nos ombros, o outro possuía cabelos castanhos curtos e olhos âmbar, vestido com um traje de combate e sifões azuis brilhando deslumbrantemente.

Deitado em um divã preto estava outro férrico macho, o traje preto combinava perfeitamente com seus cabelos pretos azulados e as íris violetas brilhantes em seus olhos apenas realçaram sua beleza.

Um som de passos soou nas escadarias a esquerda, virando ligeiramente seus rostos os jovens feéricos vislumbraram a gloriosa figura da Senhora da Corte, Amália, vestindo um largo vestido preto de veludo com bordados prateados e uma coroa de obsidiana no topo da cabeça.

A feérica de cabelos pretos longos olhou para o grupo de jovens feéricos em sua sala e bufou pelo nariz arrebitado num gesto de falso aborrecimento.

— Se seu pai descobrir que trouxe Cassian e Azriel aqui de novo ele vai quebrar suas pernas, Rhysand. — Declarou a Alta dama, entretanto para seu desagrado o jovem Rhysand apenas a olhou com um sorriso cruzando os lábios avermelhados.

— Antes disso acontecer minha linda mãe, a senhora não quebraria as pernas dele primeiro? — Questionou o feérico de olhos violetas com um tom de voz presunçoso.

Amália para sua consternação apenas revirou os olhos, sem contrariar o que seu filho primogênito declarará.

— Já estão prontos para partir? — A Alta Dama questionou, os olhos escuros analisando as vestes de seus respectivos filhos que apenas reviraram os olhos em ridículo.

— Sim mãe. — Fora Velara, a jovem vestida de roxo indigo, que falou enquanto se levantava preguiçosamente de seu assento e caminhava até sua mãe com os olhos roxos iguais ao do irmão brilhando.

Agarrando o braço de sua mãe com as mãos, Velara colocou seu rosto no ombro de Amália e a olhou com o típico olhar de cachorrinho, algo que ela fazia sempre que queria algo.

— Mãezinha, você sabe que eu te amo muito, certo? — A jovem feérica disse com um tom de voz doce e arrastado pelos lábios. Amália olhou para a filha mãos nova com os olhos estreitados, um escrutínio nas íris afiadas.

— O que você quer? — Perguntou Amália com os olhos fixos no rosto da jovem que praticamente quase chorava forçadamente.

— Mor pode ir conosco? — Velara perguntou enquanto a jovem de vermelho, Mor, olhava para Amália com os mesmos olhos de cachorrinho e os lábios franzidos num biquinho.

Amália pareceu lutar internamente por dois segundos antes de suspirar derrotada.

— Se eu disser não vocês vão chorar? — Questionou a feérica de preto.

— Sim. — Disseram ambas as fêmeas em uníssono.

A feérica mais velha apenas bufou, o poderoso par de asas illyrianas em sua costa farfalhou ruidosamente quando ela se virou para a porta de entrada da sala de estar que foi aberta por um macho férrico vestido de preto.

𝐂𝐨𝐫𝐭𝐞 𝐝𝐞 𝐌𝐞𝐧𝐭𝐢𝐫𝐚𝐬 𝐞 𝐌𝐚́𝐬𝐜𝐚𝐫𝐚𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora