pt 11

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Eu tive que ir ao médico, porque os carinhas da shield estavam ocupados. Peguei um atestado de 2 semanas, usei esse tempo pra arrumar a minha casinha. Consertei as janelas e a porta, comprei produtos de limpeza e me senti a maior jovem adulta, comprei livros de receitas, maratonei séries, treinei combate, tirei o Loki da prisão da terra e o levei para a prisão Asgardiana kakakakakak, a gente fez vários passeios por Asgard. Claro, ele obviamente tentou fugir algumas vezes, mas ele desistiu depois de um tempo. Parei de o visitar da prisão para focar mais em mim, por conta do ocorrido do soldado invernal.

A shield não entrou em contato comigo após o dia em Paris, então eu fiquei um pouco mal, me senti inútil, incapaz de fazer qualquer coisa.

Voltei para a escola. As pessoas me encaravam novamente, o que não é nenhuma novidade. Descobri que minha única companhia, Charlotte, foi para outro estado. Eu fiquei sozinha o dia todo, nas salas, na educação física... Não que eu já não estivesse acostumada, mas eu senti falta das perguntas que ela fazia...

Eu não comi nada saudável, eu estava mal pra caramba, não falava, não pulava, não pensava... Meu mundo estava em silêncio, eu perdi toda vontade de fazer qualquer coisa.

Eu decidi ter meu último dia na escola, eu não iria mais para aquele lugar. Eu fiz o que fazia normalmente, tomar banho, comer e ir para escola. Descobri que tinham roubado o celular do Ashel e colocaram a culpa em mim, recuperei o celular e o devolvi.

-toma, eu não o roubei. Foi um garoto do 1C

A- ? - ele pegou o celular, e parecia querer dizer algo. - Você....

-Só me deixa em paz. -disse indo embora.

Não prestei a atenção em aula alguma, não estava afim de ver o porquê os Estados Unidos eram os "bonzinhos" em todas as guerras. Fiquei rabiscando meu caderno, mas senti algo estranho, alguém me observando de fora. Olhei para a janela ao meu lado, para o belíssima gramado verde, e simplesmente está lá, LOKI LAUFEYSON.

Como aquela praga fugiu de Asgard? O que ele quer aqui? Ele acenava para mim.

- Licença professor, eu preciso ir - peguei minha mochila e apenas sai da sala.

Fui para fora, um pouco brava. Tomei cuidado para não descontar minhas frustrações no meu irmão.

-mano, o que você tá fazendo aqui?

Lk- pensei que gostaria de me ver, irmãzinha - disse ele com um tom irônico.

-você quer morrer? Alguém te viu?

Lk- hum, não, acho que não.

- Meu deus.

O levei até o meu apartamento, e o caminho todo ele não parava de falar.

Lk- Você está quieta, o que houve?

-Nada.

Lk- Te conheço o suficiente para saber que tem algo de errado.

- Não aconteceu nada, está bem?

Ele apenas acenou com a cabeça e se aquietou.

Quando chegamos no meu apartamento, ele não disse uma palavra. O silêncio entre nós era uma paz para mim, e um encômodo para ele.

Lk- achei que sua casa estaria bagunçada, janelas quebradas... - ele apontou para as janelas.

- Eu arrumei. -fui em direção ao meu quarto e joguei minha mochila na minha cama.

- O que você veio fazer aqui?

Lk- você parou de me visitar - ele deu de ombros- achei que tinha acontecido algo, e suponho que tenho razão. Me diga, o que aconteceu?

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