10 - Depender

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N/A: Eu acho que não preciso avisar (?) mas nunca se sabe né! O calendário gregoriano só foi criado em 1582, mas como tudo na história tá relacionado ao aniversário delas, eu decidi manter. tmj!!

31 de Agosto

Durante o dia, Jihyo resolvia tanto problema dos outros que tinha se acostumado a ser abençoada por onde passava. Por isso, não foi surpresa quando Tzuyu bateu em sua porta.

- Fale, minha criança.

- Eu não sou criança.

- É fofa igual. O que foi?

Tzuyu se limitou a contar o que viu enquanto dormia.

- Espere um segundo. Vou chamar Nayeon.

E então, Nayeon relatou sobre a bruxa que viu em seus sonhos. Tzuyu fez cara de nojo.

- Bruxos e feiticeiros obtêm magia por maneiras indígnas. Não está no sangue deles.

Nayeon olhou Tzuyu de forma séria, mas que Jihyo sabia ser brincadeira.

- Isso soou extremamente preconceituoso, Tzu. Espero que você melhore como ser humano - Jihyo riu da última parte.

- De qualquer forma, para mim, é evidente que estamos falando da mesma pessoa. Concordam?

- Sim - Tzuyu respondeu, simples. - Mas o que fazemos primeiro? Vamos lá ou começamos a missão nas florestas? E como a gente iria pra lá? Não sabemos onde é.

Jihyo riu, sentindo sua cabeça doer com aquelas perguntas.

- É com isso que me preocupo dia após dia Tzuyu. Estou tentando resolver isso.

- Sabe que não precisa fazer isso sozinha, não é? Me deixe ajudar.

Nayeon, que tinha afazeres na cidade, se despediu.

- Como você poderia me ajudar?

- Nayeon já nos disse a data. 1860. E eu posso te dizer que, em 1860, não havia, ou não vai haver, não sei, muitos lugares com trens e exploração de minério. De cara, penso nos Estados Unidos e na Noruega, além do próprio Japão. Mas acho que não. No Japão, seria...

- Fácil demais. Eu sei. Estive pensando em voltar para a minha casa. E estudar a fundo sobre. Viria comigo? Vou pedir a Jeongyeon para abrir uma porta.

- É claro. No que depender de mim, estarei sempre ajudando.

22 de Setembro

- É melhor se explicar, cara. Enquanto você consegue falar.

Akira adorou a ideia de Nayeon: criar uma força policial para proteger o povo de criminosos. Claro que Nayeon sabia que Akira não fazia ideia do que era uma força policial, mas ele não se opôs e a segurança no Reino, em geral, tinha aumentado. Até porque, os soldados serviam para propósitos mais... políticos. Então, enquanto o ladrão de armas gaguejava, ela o segurava pelo pescoço.

- Desculpe, Nayeon-san, eu juro que não vai acontecer novamente.

- É claro que não. Você vai ser julgado, meu caro.

E assim seguia quase todos so dias pegando oportunistas japoneses e às vezes também estrangeiros. Quando não estava patrulhando as ruas de Heian, estava em seu quarto com Jeongyeon, ou lanchando com Jeongyeon, ou matando tempo com Jeongyeon. Estava vivendo sua melhor vida, tinha certeza disso, mesmo que fosse uma época em que não tivesse filmes e geladeiras, ela estava amando.

Uma parte do seu cérebro se preocupava com Tzuyu, também. E com Sana, que parecia furiosa. E com Jihyo, que parecia furiosa com as duas. Por causa do fio, Nayeon imaginava. "Pelo menos, o meu com Jeongyeon já está ok". Mas aquele não era o momento de se preocupar com nada disso. Era seu aniversário! Sachiko, que tinha amado Nayeon, queria fazer uma festança, mas Nayeon insistiu que apenas fizessem muita comida. Ela gostava de bolos e ninguém poderia culpá-la por isso.

Não Posso Me Parar (Ato 2) - TWICE AUOnde histórias criam vida. Descubra agora