Chapter: 03.

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Allie Morgan:

Eram 07:30 da manhã quando meu alarme gritou pela quarta vez, eu estava com dor de cabeça e parecia que o mundo estava sobre meus ombros.

Implorei para não ir a universidade mas sem sucesso.

- Allie, acorda! Henry e Riley estão te esperando lá fora! - A voz da minha mãe ecoava pelo quarto.

Com muito sacrifício eu consegui me por de pé e ir até o banheiro. Fiz minhas higienes correndo contra o tempo, estava super atrasada. Não demorou dez minutos para que eu estivesse "pronta."

Antes que pudesse ir, minha mãe me entregou uma maçã, me despedi e saí.

- Bom dia. - Diz a ruiva sem animação. Ela estava pior que eu.

- Bom dia. -Digo entrando no carro.

- Bom dia, Allie. Toma isso, deve estar com dor de cabeça. - Dessa vez quem diz é Henry.

- Bom dia, Henry. Obrigado. -Peguei o remédio que ele me deu logo tomando.

Assim demos partida com o carro e fomos a caminho da universidade. Demoramos em torno de dez minutos até chegarmos, desci do carro junto com eles e assim adentramos o local.

Nenhum de nós três estávamos animados como de costume, principalmente a ruiva.

Henry seguiu seu caminho e nós seguimos o nosso.

- O que aconteceu ontem? Não lembro de nada, mas Henry me contou que depois que você voltou do banheiro, você estava estranha.- A ruiva diz me olhando.

Lembrei da noite passada.

- Nunca mais volto naquele lugar. - Digo.

- Realmente aconteceu alguma coisa? - A ruiva pergunta preocupada.

Conto para ela o que havia acontecido no banheiro da boate e como consegui se livrar do homem.

- Espera aí, espera aí...você está me dizendo que ontem um homem te prendeu no banheiro e do nada chegou outro homem e arremessou ele no chão!?

- Isso mesmo! E ele ainda disse: "Saia de perto dela, garota está comigo" - Digo lembrando da voz grave que ele tinha.

A expressão na face da ruiva era de espanto, entendo-a completamente.

- Você viu quem era o homem? - Pergunta curiosa.

- Bem, vi apenas um lado de seu rosto, mas lembro do seu antebraço fechado de tatuagens, foi a única coisa que me chamou atenção. - Digo relembrando.

- PORRA! Como um cara te salva de um velho tarado e você só se lembra do braço dele!? - A ruiva diz incrédula.

- Eu estava nervosa, não pensei em examiná-lo dos pés a cabeça. -Resmungo.

Como havíamos nos atrasado, o professor já se encontrava dando aula, então tivermos que pedir permissão para entrar.

Assim que o professor liberou nossa entrada e passamos pela porta, os olhares veio sobre a nós duas, todos nos olhavam, principalmente o tatuado do fundo. Ele encarava a minha alma.

𝐀𝐭𝐞́ 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐥𝐚 𝐬𝐞𝐣𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚.Onde histórias criam vida. Descubra agora