Chapter: 23.

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Christian Parker:

Allie estava entretida em todos aqueles livros. A garota andava feliz de um lado para o outro enquanto se permitia tocar em todos eles. Fiquei de longe a observando e vendo a felicidade nítida em seu rosto.

A conversa que tivemos ontem, me fez refletir um pouco. Era oficial, eu tinha a garota para mim e eu estou disposto a fazer o impossível por ela.

Allie parecia tão doce e ingênua... mas as aparências enganam. Enquanto folheava um livro, sua expressão facial era neutra, sua mente estava focada na sinopse do livro que estava em suas mãos.

Me aproximei dela e ela me olhou.

- Qual é esse? -Indaguei olhando para o livro em sua mão.

- "Nightfall." -Ela respondeu e mostrou o livro.

- Dark Romance, doce? -Perguntei em meio a um sorriso ladino.

- São os melhores. -Seus lábios se curvaram em um sorriso presunçoso.

É, as aparências enganam.

Passamos horas no lugar, Allie vasculhava cada canto dali enquanto eu carregava seus livros. Tinha por volta de seis livros em meus braços, passaria o dia todo se ela quisesse e sem reclamar.

- Acho que peguei tudo que queria. -Ela diz sorrindo.

- Ah, só acha? - Perguntei e ela riu assentindo.

Fomos pagar e no total foram sete livros, tendo eles mais de quinhentas páginas. Allie sorria, era nítida sua felicidade com as compras que havia feito. Mas assim que a mulher passou todos os livros e o valor foi exposto no computador, seu sorriso desmanchou.

- Débito. -Disse retirando o cartão da carteira e vi Allie me olhar incrédula.

- Christian, isso tá muito caro! -Ela disse me olhando.

- Eu compro esse museu inteiro de me pedir. - Respondi e inseri o cartão na máquina.

Allie me olhava sem acreditar e eu ri de sua expressão. Os livros foram colocados em uma caixa e eu peguei, Allie me seguiu e deixamos o lugar. Pedi para que ela abrisse a porta do carro e assim ela fez, coloquei a caixa no banco de trás e fechei.

- Para onde quer ir? Temos muito tempo ainda. -Perguntei a olhando.

- Christian você acabou de pagar um absurdo em sete livros que nem valia tudo aquilo... -Ela disse e eu ri soprado.

Me aproximei mais e segurei sua cintura. - Quer o museu?

-Não! - Ela respondeu de imediato e eu ri mais ainda.

- Então vamos, doce. - Deixei um selar em seus lábios e abri a porta do carro para ela entrar.

Ela entrou e u fiz o mesmo, dirigindo sem destino.

- Para onde quer ir? - Perguntei.

- Não tenho nada em mente.- Ela respondeu e eu assenti.

Decidi levar ela em um lugar, então continuei dirigindo. Ela prestava atenção na rua enquanto eu dirigia sem pressa. Era por volta das três da tarde, o sol já estava frio e o céu rosé. Dirigi por vinte minutos até que chegássemos onde eu queria.

𝐀𝐭𝐞́ 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐥𝐚 𝐬𝐞𝐣𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚.Onde histórias criam vida. Descubra agora