TOTO WOLFF: Para Sempre em Meus Pensamentos

Capítulo 7 - Eu Também Te Amo

Assim como Toto havia previsto, a viagem até Oxford foi rápida, bem antes das 09:00am, o carro já estava estacionando em frente à Universidade. A manhã passou depressa. Quando a aula acabou, Lívia já estava me esperando para seguirmos para Londres. Durante o percurso, liguei para Alice, para conversarmos, já que não tivemos tempo nesse final de semana. Nós três colocamos o papo em dia, Alice contou sobre os preparativos para vir para Londres no meu aniversário, Lívia contou dos últimos acontecimentos em relação ao Lewis e eu em relação ao Toto. As meninas me deram o mesmo conselho que eu estava em mente, de eu ir seguindo a vida e ver no que essa história daria. Não deveria me culpar por ter assumido meu amor por ele, foi até melhor, que assim já deixa tudo em panos claros, evitando assim, de sofrer futuramente por alimentar um sentimento que não seria correspondido. Se Toto me amar, que bom que é correspondido e teremos a chance se seguir com nossa história. Se ele não me amar, que bom que assumi, e assim já esclarece as coisas para ambos. Nas duas hipóteses, foi melhor eu ter contado.

Logo chegamos à Londres, fui direto para a empresa, onde teria uma tarde bastante corrida com serviços. Mesmo focada no serviço, e tendo o costume de esquecer o celular quando estou trabalhando, hoje, não consegui seguir com esse costume. E o motivo era óbvio, na esperança de receber alguma mensagem do Toto, mas não recebi. Participei de uma reunião importante de alinhamento interno, li alguns contratos, validei alguns documentos, respondi e-mails, e quando vi já passavam das 20:00pm, então organizei minha mesa e segui para casa. Quando estava no elevador, Lívia me ligou perguntando se eu ainda estava na empresa, pois passaria aqui para me pegar e irmos jantar, e assim fizemos. Fomos num restaurante perto e logo estávamos em casa. Já no meu quarto, fui desarrumar minha mala da viagem, organizar as coisas no lugar e separar as roupas de lavar. E por último fui tomar banho e fazer meu skyncare noturno. Quando deitei que peguei meu celular para dar uma última olhada já passava das 00:00pm, e nada de mensagem do Toto. Desde o dia que nos reencontramos, esse foi o primeiro dia que ficamos sem nos falar, e o possível motivo por trás disso, me causava sentimentos de tristeza, como se o meu coração estivesse completamente desolado. Mas tentava manter em mente que eu fiz o que tinha que ser feito, e se fosse pra ser, iria ser.

No dia seguinte, estava no trabalho quando finalmente recebi a mensagem que tanto aguardava;

Toto: Boa tarde, princesa.

Ta no trabalho?

Só o fato dele me chamar de princesa, já me causou um certo alívio e um mini sorriso surgiu nos meus lábios.

Eu: Oi, boa tarde.

Estou sim

Toto: Atrapalho?

Eu: Não

Toto: Estou com saudades

Eu: Também estou

Ainda está em Brackley?

Não me mandou nenhuma mensagem desde ontem

Toto: As coisas ficaram um pouco estranhas ontem de manhã

Não sabia ao certo o que estava acontecendo

Por isso não mandei

Eu: Sim, ficaram.

Toto: Posso passar aí pra te pegar às 19:00pm?

E conversamos melhor

Eu: Combinado

Toto: Beijo. Bom trabalho, até mais tarde.

Eu: Beijo. Até mais tarde.

Fiquei feliz por termos nos falado e por marcarmos de nos encontrar, mas um pouco de ansiedade viera para me atormentar, me fazendo pensar o que iríamos conversar, se seria dito alguma coisa sobre os nossos sentimentos, se continuaríamos com essa relação ou se decidiríamos colocar logo um ponto final. Tentei me ocupar com trabalho durante todo o restante da tarde, para não sobrar espaço para esses pensamentos ansiosos. Às 19:00pm já estava no elevador, indo ao encontro de Toto que já me aguardava. Como de costume, ele estava no banco de trás e os dois seguranças de sempre, nos bancos da frente. Ao entrar no carro e sentar ao lado dele, ele já foi logo me cumprimentando com um beijo. Beijo rápido, mas quente e carinhoso. Depois pegou minha mão, a beijou e ficou a segurando. Durante todo o percurso, seguimos em total silêncio, indicando que o que tínhamos para conversar, não seria apropriado ser dito na frente dos sois homens que estavam ali, e que também as coisas permaneciam estranhas entre nós, para fingirmos que nada aconteceu.