Trinta

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Carlos Rossi

Marcar o encontro com minha mãe talvez não tenha sido uma boa ideia. Mas quem sabe um ponto final nessa história seja o que precisamos. Faço carinho nas costas de Nádia, que continua sentada em meu colo.

— Se você pudesse falar com Amélia, você falaria? — Pergunto citando sua mãe adotiva. Ela morreu por conta de um tumor na cabeça, se não me engano quando Nádia tinha quinze anos.

— Sim, queria saber se ela sabia ou só era tonta o suficiente para não ver o que acontecia bem debaixo do seu nariz. — Diz firme, como se não houvesse nenhum respingo de saudade ao lembrar da mulher que a criou.

— Não sente saudades dela?

— Como sentir saudades de algo inventado? — Ela respira fundo — Sinto, Amélia era complicada, mas me criou com amor e carinho. Talvez, se não fosse por ela, eu teria me tornado como Romero e Noah.

— Dizem que mãe é quem cria, mas no seu caso, Eda não teve nem a oportunidade de te criar — Comento, ela assente. Tudo seria diferente se ela tivesse crescido com a Ada.

— Não teve, e me pergunto diariamente como seria se tivesse sido ela — Dou um beijo em seu queixo.

— As coisas aconteceram porque tiveram que acontecer, e infelizmente algumas foram bem ruins.

— Sim, infelizmente — Continuo com o carinho em suas costas — Mas outras foram bem boas.

Falou enquanto se levantava e se sentava de um modo no qual suas pernas me prendessem, sua mão em meu rosto em uma carícia leve.

— Como a gente — Digo.

— Como a gente — Ela repete e me beija. De início um beijo calmo, apenas selinhos que se repetem, até que tomo a frente e transformo em um beijo de verdade.

Pego em seu cabelo, apertando, uma hora leve, outra hora mais forte. Beijo seu queixo quando ela inclina a cabeça um pouco para trás, me dando espaço para que trilhasse um caminho de beijos em seu pescoço. Abri sua camisa social botão por botão, me dando uma visão do sutiã azul. Sua mão puxa um pouco minha camisa quando beijo seu seio. Ajudo-a a tirar minha camisa e sorrio ao vê-la entregue para mim.

— Nádia, falta você me dizer algo — Falo, ela abre os olhos e me encara.

— O quê?

— Diga que só eu te dou prazer, e sou todo seu — Ela deitou a cabeça para trás e começou a rir.

— Não tá falando sério — Peguei seu cabelo o puxando.

— Pareço estar brincando? — Impulsionei um pouco meu quadril para que sentisse minha ereção um pouco mais forte. Seus olhos não continham medo, mas sim desejo, a safada gosta.

— Carlos Rossi, desde o dia em que me tocou, sou sua, só você me dá prazer — A peguei no colo e coloquei deitada na cama, abri o botão e o zíper da calça devagar, e quando comecei a puxar beijei cada parte de pele descoberta. Quando cheguei em seus pés, tirei as botas e puxei o restante da calça. Ela sorriu de lado quando me ergui, ela puxou o cós da minha calça para que eu me aproximasse dela.

— Sabe o que é interessante? — Beijou minha barriga — Você fica rendido, Carlos Rossi caído aos meus pés.

Ajudei-a a tirar minha calça e sorri ao ver ela passar a língua em seu lábio ao me ver só de cueca. Senti meu corpo se arrepiar ao sentir suas unhas em minha barriga em uma carícia misturada com tortura, a essa hora já não sei identificar.

Quando suas mãos baixaram minha cueca, soube ali que estava perdido, porque quando sua boca encostou em meu pau, ficou declarado que eu era dela. Somente dela.

Peguei seu longo cabelo para que não  atrapalhasse a sucção, mordi meu lábio inferior quando ela passou a língua em movimento circular na minha glande. Como sua boca não chegava até o final, seus dedos trabalhavam para ajudar. Meu desejo só aumentava enquanto ela continuava me chupando.

Puxei seu cabelo para que olhasse para mim, e a diaba sorriu antes de passar a língua em seus lábios. A fiz virar de costas na cama e ela deu um gritinho de surpresa e logo começou a rir.

— O que pensa em fazer, Senhor Rossi? Me devorar?

— Bu benim tam bayramım (É meu banquete completo) — Sussurrei em seu ouvido em seu idioma natal. Bati com força em sua bunda sobre a calcinha preta de renda.

— Carlos! — Ela gemeu meu nome quando bati novamente. Tirei sua calcinha em uma necessidade urgente, uma saudade de estar dentro dela.

Peguei seus pulsos e os segurei logo acima de sua cabeça, sem conseguir me tocar, ela sorriu quando toquei seu clitóris inchado, quando circulei com força ela gritou, então tampei sua boca.

— Calada, Aurora está dormindo no quarto da frente. — Beijei acima de seu seio, suguei um com a boca e então soltei seus pulsos. Ela segurou meu cabelo e sua força ia aumentando de acordo com seu prazer. Gosto disso nela, ela sabe o que quer e acaba me mostrando isso com seu toque. Sei que quando ela aperta meu cabelo com força, é porque está gostando e quer que eu continue. Por isso, paro, só para torturá-la.

Vou deixando uma trilha de beijos em sua barriga, até que eu chegasse em sua coxa. Mordisquei e fui em direção a sua buceta, primeiro beijei seus lábios e chupei logo acima fazendo ela ofegar de desejo. Circulei seu clitóris com a língua e ela apertou meu cabelo com força. Continuei meus movimentos agora com uma certa velocidade, fazendo com que ela geme alto, a olhei nos olhos e pisquei um dos meus, ela revirou os olhos sorrindo. Mas gritou quando enfiei um dos meus dedos nela. Continuei até que ela gozou em minha boca, seu pé em meu ombro parecia ficar cada vez mais fraco quando suguei seu clitóris com força. Me surpreendi quando ela se levantou e ordenou que eu me deitasse de costas na cama.

E quando sentou no meu colo e me beijou, pensei que estivesse no céu. Seus lábios nos meus, provando de seu gosto. Encaixou-se em meu pau e começou a subir e descer, observei seus seios convidativos. Apertei um deles, fazendo com que ela gemesse, senti sua vagina me apertando e sabia que estava fazendo de propósito.

Se o objetivo era me deixar louco, conseguiu.

Ela cavalgou em mim e eu sentia que ela estava cada vez mais perto, deixei que dessa vez ela guiasse o ritmo que preferisse. Senti seu corpo desmanchando em cima de mim, e seu gemido me cercando. Continuei estocando nela até eu gozar dentro dela. Toquei seu cabelo, tirando devagar do rosto e observei seus olhos castanhos.

Seu olhar me dizia que ainda estava com medo desses sentimentos, e sei disso porque a conheço. Entendo e sei que ela me ama, mas tem receio. Mas aos poucos vou mostrar para ela que isso é real, que podemos viver uma vida juntos.

Eu sou apaixonado por ela e faria qualquer coisa por ela.

— O que foi? — Perguntou quando percebeu que eu estava a encarando por tempo demais.

— Nada, meu amor — Ela aceitou a resposta, me dando um beijo casto nos lábios.





Sempre acho que poderia ser melhor. Incrível.

Espero que tenham gostado desse capítulo gente linda.

Bjs. Amo vcs. Até logo.

Dois lados opostos - spinoff de um grupo em Nova YorkOnde histórias criam vida. Descubra agora