☼ | Elo.

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Nelson sempre tirava um tempo do seu dia para ir importunar Verônica em seu trabalho, e hoje não era diferente.

O rapaz havia recém chegado de um dia um tanto agitado que havia passado com Clarita. Ambos passaram o dia todo procurando por prédios para ser o estúdio da Berlinger.

E nesse momento, Verônica estava contando da sua grande conquista:

— Porra, finalmente! — Nelson disparou, mal conseguindo conter sua empolgação

Nelson estava praticamente saltitando de empolgação enquanto sacudia os ombros da mulher dentro do quiosque, seus olhos brilhavam com uma mistura de curiosidade e impaciência.

— E como que foi? — Nelson perguntou, impaciente e ansioso para saber.

Veronica estava compartilhando do mesmo entusiasmo que Nelson. Seus olhos brilhavam com a mesma intensidade, demonstrando o quanto ela estava animada.

— Então, tipo assim... eu fui lá, sabe? — Nelson concordou com a cabeça, indicando para Verônica dar continuidade na história. — Aí eu mandei mensagem pra ela descer, e adivinha? Ela desceu! — Verônica contou, com um entusiasmo evidente em sua voz.

Nelson estava pendurado em cada palavra, seus olhos quase saltando das órbitas. — Mas e aí? O que aconteceu? - Perguntou

Dava pra ver nos olhos de Verônica um brilho de triunfo enquanto ela relutava em segurar a notícia. Ela claramente queria gritar, esgoelar e pular de tanta emoção.

— E então, bebê, eu beijei a minha loira! — sorriu — E, porra, foi bom pra caralho!

Nelson quase gritou de empolgação. — Mas e depois? Como que foi?

Verônica soltou uma gargalhada, seus olhos brilhando com lembranças do beijo. — Cara, eu nem sei explicar. Só sei que foi incrível! Tipo, surreal, entende? A gente se beijou e... porra! Foi como se o universo inteiro parasse só pra gente, tá ligado?

Nelson balançou a cabeça em êxtase, sua mente girando com imagens vívidas da cena. — Caralho, você tá muito de quatro! — Nelson gritou, gargalhando alto.

Os dois riram juntos, enquanto o sol se punha no horizonte, pintando o céu com tons de laranja e rosa, como se estivesse celebrando a conquista de Verônica.

Fim de tarde e ainda tem gente no mar, vendedor ambulante gritando e muitos carros passando.

Verônica jogou a cabeça para trás, deixando escapar uma risada frouxa enquanto se lembrava de Anita. As lembranças surgiram vívidas em sua mente, como cenas de um filme clichê, repletas de cores vibrantes e toques calorosos. Os lábios, as mãos macias, os fios loiros...

O rapaz não perdeu tempo em provocar Verônica, lançando um olhar irônico para o sorriso meio frouxo que brincava em seus lábios.

— Vish, e esse sorrisinho? — debochou o rapaz, rindo irônico.

Verônica revirou os olhos, mas não conseguiu conter a risada — Ai, cala a boca! — rebateu, ainda com um sorriso meio frouxo.

O rapaz continuou, persistente como sempre.
— Confessa vai, tá na cara que você tá louca por ela! — provocou, observando-a com um olhar divertido.

Verônica tentou resistir, balançando a cabeça de um lado para o outro em uma tentativa de negação, mas acabou cedendo diante da insistência do amigo.

— Tá bom, eu confesso... — Verônica admitiu, revirando os olhos em meio a risadas, incapaz de esconder a verdadeira razão por trás de seu sorriso sarcástico.

Sol loiro ✶ VeronitaOnde histórias criam vida. Descubra agora