Em uma manhã ensolarada em Copacabana, o brilho dourado do sol refletia nas ondas do mar, pintando a praia com tons de ouro e azul. Era nesse cenário deslumbrante que Anita, uma jovem de vinte anos, se encontrava.
Anita caminhava pelo movimentado calçadão de Copacabana, sentindo a brisa quente do mar misturada com o aroma suave da praia.
Perambulando por ali, observava as pessoas passando, algumas praticando esportes, outras simplesmente desfrutando do clima ensolarado que estava fazendo naquele lindo dia.
O barulho das ondas batendo suavemente na areia se mesclava com o som das risadas calorosas e do pagode alto vindo dos quiosques à beira-mar. Anita olhava para as barracas coloridas que vendiam artesanato local e lembranças turísticas, admirando-se de como as pessoas eram capazes de fazer coisas tão simples, mas tão lindas.
Anita amava a praia, ela se sentia em casa naquela atmosfera vibrante e acolhedora. Ela amava apreciar a energia pulsante do calçadão do Rio de Janeiro, ver as crianças brincarem, ouvir o barulho da ondas... tudo isso era mágico para ela.
Enquanto observava as pessoas se divertindo, seus olhos se fixaram em uma figura mais adiante.
Ainda caminhando ao longo do calçadão de Copacabana, seus olhos encontraram um quiosque de água de coco, com um toldo colorido e um aroma refrescante que pairava no ar. O brilho do sol destacava as frutas empilhadas e as garrafas geladas, criando um cenário tentador. Com um sorriso nos lábios, Anita se aproximou, sentindo a areia macia sob seus pés descalços.
Antes que pudesse chegar ao quiosque, percebeu que vinha vindo uma mulher e uma criança em sua direção.
— Olha! É a moça do comercial, mãe! — A garotinha exclamou entusiasmada correndo em direção à loira.
A mãe da garota arregalou os olhos surpresa ao perceber que sua filha já não segurava mais a sua mão, e então notou a pequena indo de encontro com a mulher mais adiante.
Ao notar a garotinha se aproximando, Anita sorriu frouxo quando percebeu que a menininha havia lhe reconhecido.
Por ser muito jovem, Anita ainda estava desacostumada em ter pessoas te reconhecendo por causa do seu trabalho.
Com rapidez, a garotinha abraça a loira firmemente.
Anita ao sentir o toque físico repentino, tenta disfarçar seu constrangimento, mas sua expressão facial revela claramente sua falta de conforto com a proximidade física tão de repente.— Você é muito linda! — A garotinha a agarrou pelo pescoço. — Eu quero ser igual à você! — A garotinha soltou-se e Anita respirou aliviada quando finalmente recuperou o seu espaço pessoal.
— Sério? — A garotinha assentiu em concordância com a pergunta. Anita, notando o entusiasmo da garotinha, sorriu gentilmente, e então, a respondeu. — Você já é incrível do jeito que você é. Não precisa ser igual a ninguém, porque a beleza está na diversidade e na individualidade de cada pessoa. Eu sou eu, você é você. — Anita se agacha para ficar da altura da garotinha e começa a conversar com ela, fazendo-a se sentir especial e ouvida.
— Uau... — A garotinha falou com a boca entreaberta. — Além de bonita, é inteligente também! — Exclamou ainda com um sorriso em seu rosto.
Anita soltou uma risada suave enquanto balançava a cabeça em sinal de aprovação, expressando um sorriso caloroso ao se erguer novamente. Ela levou um olhar gentil para a garotinha, despedindo-se com um aceno gracioso antes de continuar seu caminho pelo calçadão. A pequena acenou carinhosamente em resposta, observando com admiração enquanto Anita se afastava.
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Sol loiro ✶ Veronita
RomantizmEm meio às contrastantes realidades do RJ, Anita, uma jovem de classe alta da zona sul, conhece Verônica. Enquanto enfrentam dificuldades e resistência de seus mundos, descobrem que o verdadeiro amor é capaz de superar qualquer barreira. [✶ 31.03...