15

505 35 15
                                    

SINA DEINERT

|cinco meses depois...

"Gemi contra o pescoço de Noah quando ele passou a mão por debaixo da blusa de tecido fino que eu usava e pressionou o bico dos meus seios com os seus dedos.

Logo voltou a atenção para a minha saia, desta vez a tirando em um movimento rápido, segurou em minha calcinha e em um movimento bruto rasgou a mesma.

Noah deixou um tapa na lateral da minha bunda e passou os braços em volta da minha cintura, fazendo-me pegar impulso e pular em seu colo, passando as pernas em volta do quadril do mesmo.

Urrea me colocou na cama e voltou, desta vez tirando a camisa, sem cortar o contato visual comigo, deitou por cima de mim, novamente, e me beijou mais uma vez.

Levantei o quadril e pressionei minha intimidade molhada em sua ereção. Noah parou de beijar a minha boca, desta vez distribuindo beijos molhados pelo meu pescoço até chegar nos meus seios.

Ai caralho, isso é tão bom!"

Em um pulo, acordei ofegante, me sentei na cama ainda de olhos fechados tentando controlar a minha respiração.

Que porra foi essa?

Não é possível que eu tenha tido esse tipo de sonho com o Noah... Eu só posso estar ficando louca!

Isso é falta de sexo, já está começando a afetar meus neurônios!

Com a respiração um pouco mais controlada, passei as mãos no meu cabelo e respirei fundo abrindo os olhos.

- АНН!!! - Gritei apavorada, pulando da cama.

Não é possível!

Fechei e abri os olhos novamente para ter certeza do que havia visto.

Noah Urrea está na minha frente!!!!!

- Sonho estava bom ai hein? - A voz de Noah soou pelo quarto.

Puta merda, eu não estou louca.

- O que? - Indaguei, ainda de olhos arregalados.

Primeiro eu tenho um sonho erótico com o cara que até então eu nunca havia visto na vida e que estava preso.

E quando eu acordo ele está sentado em frente à minha cama me encarando.

Ninguém merece acordar assim não.

- Não está feliz por finalmente me conhecer? - Perguntou, levantando da poltrona no qual estava sentado se aproximando de mim.

- Como? - Resmunguei, ainda sem
reação.

- Antes, eu acho que eu mereço pelo menos um abraço, conversamos por um ano já, pô - Se aproximou ainda mais, ficando de frente para mim, em seguida passou os braços em volta da minha cintura me puxando para um abraço, um pouco sem jeito por eu estar paralisada.

Com muito custo, eu reagi, ainda sem entender muita coisa, passei os meus braços em volta do seu pescoço.

- Puta merda! - Desfazemos o abraço e ele voltou a ficar de frente para mim.

NOAH URREA

|no dia anterior...

Cantou caralho!

Enfia no cu governo filho da puta!

Jett conseguiu adiantar a minha saída, claro que não foi por meios totalmente legais, mas isso é só um detalhe. Afinal, agora eu estou respondendo em liberdade e com a ficha limpa.

letters to a prisoner | noartOnde histórias criam vida. Descubra agora