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NOAH URREA

Porra! Justo hoje que eu estava achando que ia dar uma namorada...

A Sina cismou que eu estava olhando para a bunda de uma ruiva quando fomos almoçar e surtou, sendo que eu nem tinha visto a tal mulher lá.

Quando chegamos em casa eu achei que ela ja estava tranquila e íamos poder transar para matar a saudade... Ela simplesmente veste calça e coloca a
Paris no meio de nós dois na cama.

Os hormônios da gravidez tem mexido muito com ela, se ela já era ciumenta agora está mil vezes pior.
E para falar a verdade; eu até gosto de ver ela com ciúmes de mim, podem me julgar.

Estiquei os braços para pegar a Paris e tira-la da cama, mas minha mulher me interrompeu;

- Tira ela dai para você ver... - Sina disse entre dentes e eu voltei para o meu lugar.

- E que eu estou começando a achar que eu
estou com alergia do pelo dela...

- Então vai para a sala e deixa ela aí. - Sina retrucou e então a Paris se levantou, descendo da cama e em seguida saindo do quarto.

- Cadela traidora... - Sina resmungou e eu ri, me aproximando.

- Vem amor, para de graça! Vamos aproveitar um pouquinho... - Resmunguei com a voz manhosa passeando a mão pelo corpo dela.

Gostosa para caralho.

- Sai! - Ela disse dando um tapa na minha mão.

É, pelo visto não vai ser hoje mesmo... O jeito vai ser dormir de pau duro e com a minha mulher de calça do lado...

•••

Acordo sentindo um peso em cima de mim, abro os olhos e vejo Sina sentada no meu colo, mais especificamente no meu pau.

Quando eu digo que a gestação está deixando ela bipolar...

- A minha vontade é te deixar sem sexo para você ver como é... - Resmunguei, fazendo drama.

- Ah, beleza! Se não quiser é só falar... - Ela ameaçou sair do meu colo e eu a segurei.

- Brincadeira, linda, eu hein! Não tem senso de humor não?

Melhor nem arriscar, né?

Segurei o pescoço dela puxando-a para um beijo quente.

- Gostosa! - Sussurrei descendo as mãos para a sua bunda e apertei o local.

Sina desceu os beijos para o meu pescoço, até o meu abdômen e subiu para a minha boca novamente. Levei a minha mão até a barra da blusa que ela usava e a levantei, retirando-a.

Como ela estava somente com uma camisa minha, facilitou todo o processo; Segurei a minha mulher pela cintura e virei, colocando-a sentada na cama e em seguida me levantei, ficando de frente para ela, comecei a me despir mantendo contato visual com a mesma, enquanto ela me prendia com as pernas.

Retirei primeiro a bermuda e em seguida a camisa que eu vestia. Minha ereção aumentou ainda mais quando Sina me afastou um pouco, ficando de joelhos na cama e empinando a sua bunda, em seguida ela me puxou para perto novamente, abaixando a minha cueca e segurando o meu pau com um sorriso de canto.

Bateu o meu membro no seu rosto, deixando uma linha de pré-gozo na sua bochecha, logo deixou um beijinho rápido na cabeça da minha extensão e abocanhou o meu pau, fazendo-me engasgar com a minha própria saliva.

Puta que pariu!

Gemi quando ela praticamente engoliu o meu membro e com uma mão segurei o seu cabelo em um rabo de cavalo, e a outra mão levei até a sua bunda exposta, apertando-a e deixando um tapa.

Não demorou muito e eu avisei que iria gozar. E então Sina não parou, pelo contrário, ela aumentou os movimentos, fazendo-me chegar ao meu ápice.

Beijei a sua boca e a deitei na cama, deixando-a com suas pernas abertas e sua intimidade exposta para mim.

- Perdoa o papai ai! A culpa é da tarada da sua mãe... - Alisei a barriga de Sina e ela deu um tapa na minha mão.

Coloquei ela de ladinho e pincelei meu pau na sua entrada, em seguida a penetrando, fazendo o som dos nossos gemidos ecoar pelo quarto. De ladinho é maldade...

Com o passar do tempo fui aumentando a velocidade das investidas e automaticamente o som dos nossos gemidos também.

Não demorou tanto e Sina avisou que seu orgasmo estaria perto, e como eu também sentia o meu próximo; Eu criei coragem e a virei para mim, em seguida puxei a cintura dela fazendo-a ficar sentada na cama de frente para mim. Sem parar com a penetração.

- Eu pensei em mil formas de como te falar isso, mas como você sabe eu sou péssimo com essas coisas e também não queria fugir da "tradição". Então... Sina, casa comigo? - Simplesmente soltei, fazendo ela me encarar com os olhos arregalados.

Com o papai aqui é assim. Quando você menos espera...

- Como é que é? - Ela perguntou.

- É, porra! Se for observar nós já vivemos a vida de casados... - Argumentei e ela continuou calada olhando para mim. - E aí parceira? Aceita ou não?

- Preciso responder? Não está óbvio? - Perguntou sorrindo e um sorriso involuntário surgiu no meu rosto.

Minha mulher, caralho!

•••

- Eu não aceito devolução! Levou, não pode trazer mais. - Meu sogro disse após eu e Sina contarmos que estamos noivos.

- Eu esperei a minha vida toda por isso e agora eu finalmente posso dizer... Eu sou filho único! - Josh disse limpando as suas lágrimas imaginárias - Isso me deixa até emocionado.

- Eu vou ficar com esses dois moleques em casa sozinha? Vocês não querem me levar não? - Verônica, minha sogra perguntou - Poxa, filha! Você era a única que salvava...

- Moleque mas eu meti logo dois filhos em você... E se ficar reclamando eu faço mais um ainda, vou aproveitar que a Sina está indo embora e vou descartar o Josh também. Assim ficamos só nós dois em casa, hein minha velha? - Sebastian brincou.

- Pelo amor de Deus, Sebastian! Agora falando sério, eu estou muito feliz por vocês. Quero que sejam muito felizes nessa nova vida de vocês! Vocês vão descobrir o quão maravilhosa é a vida em família, numa família que vocês criaram. E podem contar com a gente para o que precisar. - Minha sogra disse e Sebastian caiu na gargalhada, batendo nas minhas costas.

- Noah, você está fodido meu filho! Agora o negócio lá é só de três em três meses e olhe lá. Vai acordar às três da manhã com choro de criança e quando olhar para a cara da Sina ela já vai te meter o tapa, sem contar que o pijama dela vai ser calça jeans... - Sebastian disse e eu arregalei os olhos.

Três meses?

- Mentira! É bom sim... - Ele disse e parou de rir quando Alex o repreendeu com o olhar.

Três meses?

- Não vai ser assim não, né? - Cochichei no ouvido da minha mulher.

Três meses... Meu pau vai cair.

letters to a prisoner | noartOnde histórias criam vida. Descubra agora