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SINA DEINERT

São exatamente três e meia da madrugada e eu estou observando meu pai e Noah fazendo luta de braço...

Desde que eu e Noah chegamos aqui em casa que meu pai não desgruda dele, eu realmente estou achando que na verdade sou eu que estou atrapalhando o relacionamento dos dois.

- E então, vocês já acabaram com a brincadeirinha de vocês aí? Eu e Noah podemos subir? - Perguntei.

- Na verdade não, minha linda, espera aí só mais um pouquinho. - Noah me respondeu sem ao mínimo olhar para mim.

Sim, eu perdi meu ficante para o meu pai.

- É, relaxa! Por que você não vai fazer alguma coisa para lá, sei lá, tipo tomar um banho, hein? Enquanto isso eu e Noah terminamos aqui. - Desta vez foi o meu pai que respondeu.

Não estou acreditando nisso...

•••

- Não estou acreditando que eu perdi dois mil em uma luta de braço contra um cara de quarenta e dois anos! - Noah resmungou se jogando na minha cama.

Sim, eu fiquei mais trinta minutos lá para o Noah perder para o meu pai, e o pior; eles apostaram dois mil em uma luta de braço!

É impressionante, o homem tem duas cabeças mas não pensa com nenhuma das duas.

- Vem deitar. - Noah me chamou dando tapinhas na cama.

- Nada disso! Nós dois vamos tomar banho, você está fedendo a cachaça! - falei puxando o seu braço.

- E o que eu ganho com isso, hein? - Perguntou malicioso.

- Se você tomar banho, você dorme aqui comigo, o que acha?

- Tá bom né, é o jeito! - Ele se deu por vencido, levantando da cama e parando na minha frente. - Você é linda para caralho, sabia? - Noah perguntou colocando a mão na minha bochecha.

- Eu sei. - Respondi sorrindo e ele se aproximou, deixando um beijo lento nos meus lábios - Mas não adianta ficar me bajulando não, você vai tomar banho sim. - Brinquei e ele sorriu.

- Gostosa! - Depositou um tapa na minha bunda e foi em direção ao banheiro.

Em seguida eu o segui, indo até o banheiro e encontrando Noah somente de cueca.

Eu ainda não me acostumei com isso...

- Tem como você parar de olhar para o meu pau, sua tarada? Eu sei que eu sou um gostoso, mas não fica me olhando assim que eu fico tímido. - Noah brincou me tirando dos meus pensamentos.

- Bobo! - Resmunguei sorrindo e comecei a tirar a blusa, fazendo Noah me olhar.

Ótimo, agora quem está com vergonha sou eu.

•••

- Noah, não... - Eu disse manhosa quando ele começou a distribuir beijos pelo meu pescoço, enquanto pressionava minha cintura contra o seu corpo.

- Linda, nós fizemos as pazes hoje, hm? - Falou no meu ouvido me virando para ele, ficando com nossos lábios praticamente colados.

E então, Noah me puxou para um beijo quente, pressionando nossos corpos cada vez mais, começou a distribuir os beijos pelo meu pescoço, assim chegando nos meus seios onde ele os apertou e deixou um chupão em cada um.

Continuou descendo até chegar no seu destino;
Minha intimidade molhada pulsava só com os beijos dele, e então, Noah deu a sua primeira investida com a língua, me fazendo arfar.

Merda, ele é tão bom em tudo!

Enquanto fazia seu trabalho com a língua, de surpresa, Urrea inseriu dois dedos na minha intimidade, me fazendo soltar um gemido inesperado.

Na medida em que ele percebia que eu estava cada vez mais próxima do meu limite, ele aumentava os movimentos, com a língua e com os dedos, e assim eu atingi o meu primeiro orgasmo daquela madrugada.

- Eu não canso de dizer o quanto você é gostosa! - Sussurrou me dando um beijo demorado, com desejo e com rapidez, me fazendo sentir o meu próprio gosto misturado com o gosto da sua boca.

Noah me virou, fazendo-me apoiar na parede gelada, gemi com o impacto.

Ele puxou a minha cintura, me fazendo ficar com a bunda empinada, depositou um tapa no local e segurou no meu cabelo. Em seguida, pincelou o seu membro na minha entrada, gemi e me empinei mais ainda em busca de algum contato com seu pau.

- Safada! Você está doida que eu te foda bem gostoso, hm? - Noah sussurrou no meu ouvido e mordiscou a minha orelha, ainda segurando o meu cabelo.

Virei o meu rosto para trás o encarando com um sorrisinho de canto.

- Me fode, amor! - Pedi manhosa e Noah pincelou seu membro novamente na minha entrada, em seguida me penetrando de uma vez.

Gemi alto, muito alto.

Continuamos ali naquele ritmo delicioso enquanto ele sussurrava palavras sujas no meu ouvido.

Me assustei quando de repente Noah me pegou pela cintura e me virou para ele. Ele estava absolutamente perfeito, o rosto escorria algumas gotas de suor e o seu cabelo caia na sua testa, deixando aquele clima ainda mais excitante.

- Namora comigo? - Perguntou do nada me fazendo encarar ele sem reação.

Oi?

- Que? - Foi a minha única reação.

- Vamos oficializar essa porra. - Noah disse.

Calma, não estou entendendo.

- Você não está tonto, né? - Perguntei com receio.

- Claro que não! Namora comigo ou não? - Perguntou novamente, sem parar com as investidas.

- Puta que pariu, namoro! - Gemi e ele tirou as mãos da minha cintura e levou até o meu pescoço, me puxando para um beijo diferente dos outros, talvez com um pouco mais de... Desejo? Sentimento? Tesão? Não sei.

— Minha, puta que pariu, minha! Só minha! - Noah exclamou sorrindo largamente enquanto me encarava e aumentou ainda mais seus movimentos.

- Ah, puta merda, amor! Não para, eu vou gozar - Murmurei e ele deu um tapa nos meus seios, tirando o seu membro de mim. - Porra, Noah! - Exclamei frustrada.

- Calada! - Xingou depositando um tapa no meu rosto e voltou a me penetrar, dessa vez mais rápido ainda.

Sua mão passeava por todo meu corpo, apertando e distribuindo tapas.

Eu aceitar o tal pedido de namoro deixou ele mais agressivo que o normal, é isso?

- Eu vou gozar, por favor não para! - Anunciei mais uma vez, segurando seu cabelo.

- Goza, amor! - Sussurrou no meu ouvido, me fazendo derreter em um orgasmo avassalador, porém Noah ainda não parou com os movimentos, até atingir seu orgasmo.

- Minha namorada! - Murmurou sorrindo.

- Meu namorado! - disse e ele passou a mão na lateral do meu rosto.

- Eu te amo! - Noah disse de uma vez.

Ok, segundo infarto da noite.

- Eu te amo, Urrea! - Respondi e ele me puxou para um abraço apertado, colando os nossos corpos nu, porém dessa vez sem segundas intenções.

Pois é, eu estou namorando Noah Urrea.

letters to a prisoner | noartOnde histórias criam vida. Descubra agora