letters to a prisoner | noart

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SINA DEINERT

Pelo amor de deus!

- Vamos ali atrás gatinha, eu vou te mostrar a potência do meu amigão... - Noah disse embolando as palavras enquanto sarrava o ar.

Jesus..

- Eu namoro cara, foi mal... - Respondi.

- Nossa, que sem graça... Mas eu seria um namorado muito melhor que ele, quer apostar? Eu sei fazer ovos mexidos e matar baratas, consigo deixar qualquer mulher segura. - Meu namorado falou.

Sinceramente, eu achei que eu seria a alcoólatra do relacionamento.

- Isso tudo seria seu... - Ele falou levantando a blusa, me mostrando o seu abdômen.

Que por sinal, é O ABDÔMEN.

Hoje passamos o dia todo na praia, aproveitando cada segundo da companhia um do outro; Fomos à praia, restaurante, ponto turístico e mais a tarde ficamos no hotel, já que estávamos cansados.

Agora a noite resolvemos vir em um festival, e eu não preciso nem falar que o Noah se empolgou e encheu o rabo de bebida e maconha, né?

- Tem certeza que não quer ir ali? Você não sabe o que está perdendo, eu sou conhecido como "Noah, o espanca xota", a mulherada pira. - Urrea falou e eu fui obrigada a rir.

Vou ter que lembrar ele disso amanhã.

- Quem sabe outro dia... - Respondi e ele fez biquinho, sorri com a cena.

Chega a ser estranho o quanto eu amo ele e esse jeitinho dele.

Meu sorriso foi desfeito quando uma morena entrou na minha frente, ficando de frente para o Noah.

- Boa noite lindo. Está sozinho? - Perguntou fazendo uma voz manhosa e eu franzi o cenho.

- Não, ele não está. - Falei passando na sua frente e colando o meu corpo com o do meu namorado, que me olhou com um sorriso nos lábios e apertou a minha bunda.

O sorriso da tal morena desapareceu na hora, e em seguida ela saiu pisando duro.

As morenas me perseguem, não é possível.

- Então eu vou poder te mostrar o poder do
amigão? Eu sabia que você não ia resistir a um gostosão desse.

•••

- Então, eu acho que eu não consigo tirar a minha roupa sozinho, será que você poderia fazer esse pequeno favor para um garotinho indefeso? - Noah disse quando entramos no banheiro.

O pior é que eu tenho certeza que se ele tentasse tirar a roupa sozinho ele cairia.

Tirei a sua blusa jogando-a em qualquer canto do banheiro, em seguida desabotoando o cinto e abaixando a sua calça e a cueca, guiando o mesmo até o box e ligando o chuveiro.

- Eu vou pegar roupa para você, fica aqui. - Falei e sai do banheiro, indo até o local que as malas estava.

Peguei uma calça de moletom e uma cueca para ele e aproveitei para tirar o salto.

Assustei quando me virei vendo o Noah parado na porta do banheiro nu e todo molhado.

— Você demorou, eu estava com saudade... - Ele disse e continuou na mesma posição, parado.

Fui até ele com a calça que eu havia pegado para ele vestir nas mãos.

Okay, como eu vou vestir roupa em um cara que tem o dobro do meu tamanho?

- Não quero vestir roupa. - Fez pirraça e eu franzi o cenho - Quero fumar maconha. - Foi em direção a porta, colocando a mão na maçaneta.

Ele está achando que vai sair pelado?

- Não! Pelo amor de deus, Noah! Vem aqui. - Puxei a sua mão, tirando-o de perto da porta.

- Que foi? Está querendo ficar mais tempo me vendo pelado, não é? Safadinha. - Ele falou e segurou o seu pau com a mão, balançando o mesmo.

Gente, o negócio mole...

Com muito custo, consegui vestir uma cueca nele e fazê-lo deitar, não demorou muito e ele pegou no sono.

•••

- Bom dia, amor! - Falei vendo Noah abrir os olhos.

- Bom dia, caralho irmão! Que dor de cabeça - Reclamou se sentando na cama.

- Toma! - Entreguei um comprimido para ressaca e um copo de água.

- Obrigado! - Agradeceu colocando o copo na escrivaninha ao lado da cama e me puxou pelo braço, me dando um beijo - O que aconteceu ontem?

- Você encheu o cu de maconha, ficou me cantando e perguntando se eu tinha namorado, deitou com um cachorro na porta da boate e quando chegou aqui ficou balançando o pinto para mim...

Lamentável...

- E você não resistiu às minhas cantadas e me deu pelo menos um beijinho, acertei?

- Não... Você é péssimo bêbado, amor! Se eu fosse você eu não bebia mais. - Brinquei me deitando de barriga para baixo e com a cabeça na perna dele.

- Você não está podendo falar muita coisa
não, viu? Tenho a carta que você me mandou bêbada até hoje. Quando a gente casar eu vou ler ela na frente da igreja inteira. - Noah falou colocando a mão por baixo da minha blusa e levando-as até os meus seios, apertando os meus mamilos.

Eu fico toda boba quando ele toca em assunto de casamento e futuro...

•••

- Eu te amo tanto que chega a ser estranho.. - Noah resmungou ensaboando as minhas costas.

Resolvemos passar a manhã aqui no hotel mesmo, depois do almoço saímos.

Ouvir ele falar "Eu te amo" é tão bom, por mais que o nosso amor é muito mais que palavras, eu fico tão feliz.

- Eu também te amo muito, muito mesmo. - Respondi deitando a minha cabeça no seu ombro.

- É muito louco pensar que tudo aconteceu
só por causa de um engano, tipo, se você não tivesse esquecido de colocar o nome do Josh completo, nós não estaríamos aqui agora... - Ele disse.

Ele tem uma mania de se declarar no banho, né?

- É verdade, isso só prova que nada na vida é por um acaso. - Respondi pensativa, realmente é muito louco lembrar de como tudo começou a mais de um ano atrás.

- Isso só prova que você é a mulher da minha vida e que isso foi o destino querendo que nós dois nos encontrássemos. - Noah falou parando de massagear as minhas costas e puxando o meu corpo para trás. Sorri quando ele começou a beijar o meu pescoço. - Já transou na banheira? - Perguntou subindo as mãos para os meus seios e apertando.

- Você está me transformando em uma ninfomaníaca... - Brinquei e ele sorriu, virando o meu rosto e juntando nossos lábios em um beijo com desejo.

Virei meu corpo, ficando de frente para ele e subi no seu colo, sentindo a sua ereção roçando a minha intimidade.

- Você me deixa louco. - Urrea sussurrou e segurou o meu cabelo, puxando com um pouco de força e depositando beijos molhados por todo o meu pescoço.

Desceu os beijos para os meus seios e sugou o mamilo de um enquanto apertava o outro. Subiu novamente para a minha boca.

- Senta, amor. - Noah murmurou e eu deslizei o seu membro para dentro de mim, gemendo alto.