Capitulo 4

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~Sam winchester ~

O dia estava calmo. Ainda eram 5:00 da manhã, Dean estava deitado e poderia acordar às 12h e já a Lenora, não vi resquícios dela ainda hoje.

Após a partida da Charlie, lidar com a Lenora não foi difícil. Ela está determinada á voltar para o seu tempo, mas não está apressada; creio que não esteja, já que fala muito pouco do seu retorno.

Após levantar da cama, tomei banho e escovei os dentes, e logo em seguida saí para comprar o café da manhã. Ao entrar na biblioteca para pegar a chave do Impala que o Dean havia deixado sobre a mesa, encontrei Lenora imersa em um livro, seu olhar concentrado nas páginas enquanto o mundo ao redor parecia desaparecer. Ela parecia tão tranquila, como se encontrasse refúgio naquele momento de paz.

— Bom dia, Lenora - Cumprimentei, aproximando-me dela. — Acordada uma hora dessas?

— Quem cedo madruga, Deus ajuda. Como diz aquele ditado..— Um leve sorriso sombreou o seu rosto. - E você, aonde está indo?

— Comprar o café da manhã e algumas coisas. — Peguei a chave e a pus no bolso da calça.

— Samuel, sei que pode parecer que estou me aproveitando de sua boa vontade...— Lenora hesitou por um momento, sua expressão revelando uma mistura de constrangimento e necessidade.

Percebi um pouco de sua hesitação e inclinando a cabeça, fico interessado no que ela logo me revelaria. — O que foi, Lenora? Você pode me contar.

Lenora baixou o olhar, sentindo-se desconfortável por ter que pedir algo tão pessoal. — Bem, é que... minhas roupas estão bastante desgastadas, e eu não tenho muitas opções para vestir. Eu sei que já estou pedindo muito, mas... será que você poderia me ajudar a comprar algumas roupas novas?

Ao ver o singelo pedido, sorrio levemente aliviando a tensão — Claro, Lenora, não se preocupe com isso.

Lenora soltou um suspiro de alívio, agradecida pela compreensão. — Muito obrigada, Samuel. Eu realmente aprecio sua bondade e generosidade. — Ela se levanta colocando o livro sobre a mesa, e por fim saímos para pegar o carro na garagem.

No caminho, o silêncio pairava ao nosso redor. Enquanto o carro avançava pelas estradas sinuosas, Lenora não conseguia conter sua empolgação diante da paisagem exuberante que se desdobrava diante de nós. A brisa fresca do vento e o reflexo do sol sobre seus olhos castanhos, me deixava ainda mais curioso sobre a garota de época.

— Então, tem em mente o que irá comprar? — tentei desmanchar o silêncio entre nós. Com os olhos ainda sobre as folhas verdes da árvore que cortavam o caminho, ela responde — Vestidos...eles exalam a elegância de uma mulher.. — Seus olhos voltaram para mim sorrindo.

— Claro. Assim que saímos do mercado, compraremos o seu vestido. — Sorri. Logo, ao passarmos por uma curva, estaciono o carro e tiro a chave da ignição. — Você quer vir ou quer ficar no carro?

— Estou bem aqui. — Ela respondeu calma. Sai do carro fechando a porta e logo caminho ao mercado.

Entrei no mercado, concentrado em minha lista de compras. Enquanto pegava alguns vegetais frescos, ouvi murmúrios ao meu redor. Uma mulher idosa, visivelmente agitada, falava com o atendente do mercado sobre algo estranho que aconteceu em sua casa.

— Eu juro pra você Maicon, tem alguma coisa errada em nossa casa, meu neto. — A senhora aparentava desespero, mas o seu neto não deu muita atenção por ser apenas mais um "surto" de sua avó. Terminando de pegar as coisas, coloco-as toda sobre o caixa ouvindo mais sobre o ocorrido.

𝐌𝐲 𝐑𝐨𝐦𝐚𝐧 𝐄𝐦𝐩𝐢𝐫𝐞 | 𝗦𝗮𝗺 𝗪𝗶𝗻𝗰𝗵𝗲𝘀𝘁𝗲𝗿 Onde histórias criam vida. Descubra agora