𝐌𝐲 𝐑𝐨𝐦𝐚𝐧 𝐄𝐦𝐩𝐢𝐫𝐞 | 𝗦𝗮𝗺 𝗪𝗶𝗻𝗰𝗵𝗲𝘀𝘁𝗲𝗿

Capitulo 7

~Sam Winchester ~

Continuação....

Empurrei a porta com força, revelando Lenora amarrada a uma cadeira, os olhos arregalados de medo. Ela estava sozinha, seu vestido estava com alguns resquícios de sangue, assim como a sua cabeça.

— Você está bem? — perguntei preocupada. — Como veio parar aqui?

— Você não entendeu a parte de ficar na droga do motel? — Dean disse exaltado.

— Dean você não está ajudando! — voltei meu olhar preocupado pra ela na espera de uma resposta.

— Eu estava no quarto. Mas alguém bateu na porta e disse que você precisava de ajuda. Eu saí imediatamente, mas quando bati na porta do seu quarto e ninguém atendeu, fiquei preocupada. Foi quando alguém me pegou por trás. Não consegui ver quem era — explicou Lenora, a voz trêmula.

Dean bufou, passando a mão pelos cabelos em frustração. — Malditos truques baratos. Devíamos ter previsto isso.

— Aparentemente ele já sabia da nossa presença. Por isso foi atrás dela.

— Fiquem aí, vou atrás do maldito. — Dean disse destemido.

— Sozinho?

— Fique com a garota até eu matar a coisa.

— Mas Dean.. — Ele não escutou e continuou o caminho, sumindo mas com a fresta de luz vindo de sua lanterna.

Lenora estava desamarrada, sentada na cadeira tentando enteder o que havia acontecido anteriormente.

Calmamente, com uma flanela, fui tirando o excesso do sangue em seu rosto, mas logo fui impedido quando recebo uma ligação do Dean. Me afastei um pouco e assim atendo.

— Iai? Alguma coisa?

— Sim. E não é as das melhores. — Ele disse um pouco preocupado.

— Como assim?

— O metamorfo tá usando joguinho de distração 'pra' cima da gente. Temos duas Lenora e agora. Ou a minha ou a sua é a verdadeira.

Senti um frio na espinha ao ouvir as palavras de Dean. Olhei para Lenora, que estava tentando entender o que havia acontecido, mas agora, a dúvida se instalou em minha mente.

— Entendi. Vamos resolver isso rápido — respondi, tentando manter a calma na voz.— Te encontro no terraço em dois minutos.

Desliguei o telefone e me aproximei de Lenora, tentando disfarçar minha preocupação. — Lenora, preciso que você se levante e venha comigo. É importante.

Ela me olhou confusa, mas se levantou devagar. Conduzi-a para fora da sala de máquinas, meu coração batendo forte. Quando nos aproximamos do terraço, vi Dean esperando, uma expressão séria no rosto. Ao seu lado, uma outra Lenora, igualmente assustada.

— O que é isso? — A Lenora que estava comigo perguntou assustada.

— Vamos saber agora. — Dean apontou o cano de sua arma na cabeça da Lenora ao seu lado e com a outra mão, segurou em seu pescoço com uma chave de braço.

A tensão no ar era palpável, e eu sabia que precisávamos resolver isso rapidamente antes que a situação saísse ainda mais de controle.

— Dean, espera — disse, tentando ganhar tempo para pensar em uma solução. — Precisamos ter certeza.

A Lenora ao meu lado olhou para mim, os olhos arregalados de medo. — Sam, sou eu. Por favor, você tem que acreditar em mim.

Dean apertou um pouco mais o pescoço da Lenora que estava com ele, fazendo-a gemer.