Sunshine

6 - Place

Voltei :3 

Todos bem? Espero que sim. 

Quero agradecer também a quem divulgou a fic no twitter, me deixou muito feliz! E sobre o andamento, vai ser algo mais lento mesmo, nossas meninas ainda estão se conhecendo ;p

Não esqueçam da estrelinha e boa leitura! 

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Deixei os talheres sobre a mesa e peguei um lencinho para limpar o molho dos meus lábios.

— E então? — Pergunto interessada.

Observei ela tomar fôlego antes de bater as mãos animada.

— Fantástico! Certamente vamos frequentar assiduamente.

Sorri com sua resposta.

Eu sabia que gostaria do lugar. Minha mãe não era muito exigente com comida ou qualquer outra coisa. Era algo que apreciava muito em sua personalidade, mesmo que algo a desagradasse ela diria que estava bom apenas pelo esforço da outra pessoa em fazer. Não que esse fosse o caso do restaurante, a comida era realmente ótima.

— Bom que gostou, eu adorei.

— Tenho que agradecer sua amiga.

— Irei apresentá-las na próxima vez.

Voltamos a conversar brevemente antes de levantar para ir embora. Uma senhora gentil se aproximou e nos perguntou se estávamos satisfeitas com a comida e o atendimento. Isso nos rendeu bons minutos com minha mãe elogiando tudo e todos o quanto podia. Eu apenas sorria ao ver que eles pareciam envergonhados com toda a intensidade da mulher que me criou.

Me adiantei e toquei levemente seu braço tentando lhe alertar e ela pareceu entender diminuindo o seu ímpeto. No final parecia que tínhamos ganhado alguns amigos já que até mesmo o cozinheiro tinha vindo da cozinha para agradecer.

— Filha, você acha que exagerei? — Perguntou quando já estávamos no carro.

— Defina exagerar.

Ela ofegou.

— Meu Deus!

Acabei não segurando a risada.

— Eu estava brincando mãe — Eu disse tentando acalmá-la.

Recebi um tapa fraco no braço.

— Você não deveria fazer isso com sua mãe!

— Desculpe, não resisti — Confessei parando no sinal então olhei na sua direção — Mas eles lhe adoraram, tenho certeza.

Ela sorriu um pouco mais aliviada.

Na manhã seguinte eu me sentia um pouco perdida olhando o e-mail que meu professor havia enviado para a turma. Ele explicava que precisava trocar nossa sala habitual para outro prédio do campus. Não tinha muitas explicações sobre o porque exatamente, mas o ponto principal era que não estava achando o local indicado da aula.

Franzi um pouco a testa e olhei em volta procurando alguma indicação. Por fim, ainda com o telefone em mãos, decidi mandar uma mensagem para Nam perguntando se ela saberia me orientar. E enquanto esperava a resposta, puxei minha garrafinha da mochila tomando um pouco de água.