Sunshine

30 - The beach

Voltei um pouquinho mais cedo.

Estou feliz porque hoje saiu fotos do meu grupo favorito *-*

Espero que gostem do capítulo, é particularmente um dos meus favoritos.

Não esqueçam da estrelinha!

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O motor do carro já estava desligado, mas eu ainda estava ali, sentada no banco do motorista, tentando reunir coragem para sair. Meus dedos tamborilavam no volante, enquanto meu coração batia tão rápido que mal conseguia respirar direito.

A casa dos pais da Becky estava logo à frente, embora talvez o termo casa seja eufemismo, era uma mansão digna de filme. Sempre tive uma ideia de que ela tinha uma condição de vida bem confortável, embora não tivesse a completa noção até agora.

Becky era realmente rica.

Puxei o ar para os pulmões e deixei essa questão de lado. Não me incomodava, mas explicava muita coisa. Me forcei a focar no presente, hoje seria o dia em que eu finalmente seria apresentada como namorada.

Fechei a porta do carro apertando o botão do alarme em seguida. Esse encontro tinha sido adiado algumas vezes e comparando com minha mãe, os pais de Becky estavam sabendo do nosso namoro relativamente mais tarde.

Aquela criança escondeu nosso relacionamento praticamente de todos, contando apenas para Richie quanto questionada o porquê estava tão feliz ultimamente e cozinhando fora das datas festivas. Ela me contou apenas depois que ele já sabia sobre nós.

Durante as férias, Becky resolveu mimar meu estômago de tal forma que provavelmente engordei um quilo ou dois. Andei o curto caminho até a porta, com um último olhar para minha roupa apertei a campainha.

Quem me recebeu foi Becky, ela tinha insistido em vir comigo, mas eu informei que poderia encontrá-la aqui, já que seus pais pediram para que passasse o fim de semana com eles, pois sentiam falta da caçula.

— Nervosa? — Perguntou, a provocação em sua voz misturada com ternura.

Deu uma risada curta, tentando aliviar a tensão.

— Muito. É normal, né? Conhecer os pais como namorada é um marco na vida.

Becky riu, segurou minha mão e apertou de leve.

— Eles vão amar você, querida. É impossível não amar.

Tentei não revirar os olhos com seu exagero, mas sua confiança era contagiante. Com um suspiro eu assenti, ela se inclinou beijando minha bochecha e logo me puxou para dentro.

Na sala de estar um suave cheiro de cedro me atingiu e era incrivelmente bom, aquele espaço era enorme, poderia facilmente caber minha casa inteira nele. Robin se levantou ao passo que percebeu nossa presença, Rawee logo atrás dele, ambos com expressões tranquilas.

— Freen, finalmente! — Disse Robin, estendendo a mão para mim. — É ótimo ter você aqui.

Depois de um aperto firme eu juntei as mãos automaticamente, me curvando.

— Obrigada por me receberem. — Sorri, tentando manter o tom leve e simpático.

Rawee tomou um passo à frente, puxando-me para um abraço rápido que me pegou de surpresa. Ao se afastar, com um sorriso bonito que me lembrava Becky, manteve as mãos nos meus ombros.