Isabela Maia, irmã de Pablo Maia, sempre foi amiga dos jogadores do São Paulo Futebol Clube, uma irmã mais nova para todos. Enquanto ela se dedica aos estudos de fisioterapia para ajudar no clube, ferreirinha, o recém-chegado do time sente algo pela...
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Isabela point of view
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Desligo o telefone, totalmente em choque.
Estou no estacionamento do CT, acabei de falar com a minha mãe.
Aquela que não falo desde que tenho 9 anos.
Aquela que me abandonou após meu pai morrer por overdose.
Aquela que me deixou com meu irmão e minha tia para ir morar com seu amante.
E aquela que não ligou para os meus sentimentos antes me deixar.
Pablo está aqui do meu lado, curioso, apenas esperando que eu diga quem era.
Não falo mais nada, apenas desabo e começo a chorar , só não caio porque meu irmão me segura, ele também não faz perguntas, apenas me abraça preocupado.
Me desvelincio do abraço e entro no carro que estava ao nosso lado, vendo meu irmão entrar no banco do motorista, dando partida.
Esse é um assunto muito sensível para mim, pois eu era muito nova e é algo muito complicado.
Quando completei seis anos, minha família enfrentou dificuldades financeiras. Meu pai era o único provedor, enquanto eu e meu irmão éramos muito jovens, e minha mãe cuidava da casa.
Com a crise financeira, meu pai começou a usar a bebida como uma forma de fugir dos problemas. Embora nunca tenha nos batido, ficava violento e frequentemente gritava.
Com meu pai dependente da bebida e do trabalho, minha mãe disse que não tinha tempo o suficiente com ele e acabou arranjando um amante. Ele nunca descobriu, já que raramente estava em casa.
Infelizmente, sua dependência do álcool teve consequências graves, e ele faleceu.
Minha mãe, não querendo trabalhar, decidiu ir morar com o amante, deixando eu e meu irmão aos cuidados de nossa tia, que sabia que era a única opção boa para nossa segurança e bem-estar, embora não concordasse com a decisão dela.
Isso foi algo muito marcante, tanto para mim quanto para Pablo.
Por isso estou indecisa se devo contar a ele sobre a ligação. Tenho receio de que ele fique tão abalado quanto eu, mas sinto que é minha responsabilidade dar explicações, já que não sou a única que enfrentou essa situação.
- Então...quer me contar o que aconteceu? - ele diz quando paro de chorar - se não quiser contar não precisa, não quero que se sinta desconfortável novamente.
- Estava pensando se iria te contar e decidi que você também tem o direito de saber.
Ele me olhou aflito e curioso.
- Quem me ligou foi a nossa mãe.
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1. Talvez tenha mais capítulos "sensíveis" igual esse, se tiver, vocês querem um aviso para dizer que o conteúdo do capítulo será sensível?
2. Estou pensando em talvez fazer outra fanfic (iria continuar essa normalmente) e algumas sugestões que me deram foi: - Galoppo - Igor Vinicius - João Moreira Se eu fizer outra, de quem vocês gostariam? (Pode ser de outros jogadores, não necessariamente do spfc).
