𝗠𝗜𝗡𝗛𝗔 𝗣𝗔𝗭 - FERREIRINHA

Cap 13 - Calleri

Isabela point of view

Hoje não me senti com energia o bastante para ir à faculdade. Sou muito dedicada aos estudos e raramente falto, mas ainda estou refletindo sobre o que aconteceu ontem, envolvendo minha mãe.
Quando pensei que tivesse superado minha infância, ela volta com tudo.

Mais tarde, ainda preciso ir ao CT.
Não quero faltar, já que consegui o emprego recentemente. Faltar não causaria uma boa impressão, além de não querer explicar minha ausência, tanto para a equipe de fisioterapia quanto para os meninos.

Pablo não queria parecer abalado, afinal, sendo o irmão mais velho, sente que "tem que me defender". Sempre foi assim, fingindo que não se importa, mas no final, está ainda mais afetado do que eu.

Sai do meu banho, já trocada, com roupas leves e confortáveis, mas ao mesmo tempo bonitas e me juntei a ele na mesa de café, ficaríamos em casa o dia inteiro até o horário do treino.

Comi uma torrada e tomei um suco de laranja, depois fui escovar os dentes.

Eu estava prestes a voltar para a sala para assistir TV com Pablo, mas meu celular começou a tocar, então eu me sentei na minha cama e atendi.

- Oi tia! Tudo bem com a senhora?

(...)

Minha relação com minha tia é muito próxima, pois foi ela quem me criou a partir dos meus 9 anos. Infelizmente, ela mora em outra cidade, pelo menos não é muito longe de São Paulo, e sempre que pode, ela nos visita.

Desta vez, ela ligou apenas para conversar, como sempre faz, e acabei contando sobre o que aconteceu. Ela prontamente disse que viria para cá se precisasse e eu disse que não precisava.

Enfim, conversamos tanto que percebi que era hora de almoçar. Quando desci, a comida já estava pronta e Pablo estava terminando de colocar a mesa. Alternamos entre os dias de cozinhar: um dia é ele, outro sou eu. E hoje era a vez dele.

Comemos uma salada, que particularmente estava muito bem temperada, acompanhada de macarrão. Geralmente, como pouco, mas hoje minha falta de apetite me fez comer ainda menos. Não sei o que aconteceu, mas simplesmente não tinha vontade alguma de comer.

- Isa, tem certeza que não quer comer mais? Desse jeito vai acabar desmaiando.

- Obrigada maninho, tô sem fome mesmo, não sei o que aconteceu.

- Está tudo bem. Se quiser comer mais tarde, deixarei o macarrão na geladeira.

Depois do almoço, me afundei nos estudos. Como não fui à faculdade, pelo menos precisava fazer algo produtivo.

Quando olhei o relógio percebi que deu a hora de ir para o treino, dei uma ajeitada na roupa e chamei meu irmão.

(...)

Eu estava na sala de fisioterapia com Calleri, avaliando-o enquanto conversávamos. Quando terminei de examiná-lo, abri a porta. Ele estava prestes a sair, mas então desistiu e disse:

- Não querendo me intrometer na sua vida, mas você não aparenta se sentir bem, se quiser me contar ou quiser um abraço estou aqui.

- Um abraço não seria nada ruim.

Ele se aproxima com os braços estendidos, e eu o abraço firmemente. Depois de alguns segundos, abro os olhos e solto o abraço ao perceber que Ferreira estava nos observando no corredor. Assim que percebeu que eu notei sua presença, ele saiu andando.

Atendi mais alguns jogadores e ao final do dia, retomei a conversa aleatória com Calleri até meu irmão sugerir que poderíamos sair.

Mais uma vez percebo Ferreira nos observando com uma expressão desconfortável, se tentou disfarçar, não teve sucesso.

(...)

Após desligar o chuveiro e me envolver em uma toalha, me sento na cama, um pouco tonta. Dirijo-me à gaveta e pego um remédio, tomando-o em seguida.

Visto meu pijama, aguardando o remédio fazer efeito, mas sem sucesso. Então, deito-me na cama e apago rapidamente.

1. 654 palavras !

2. Esse capítulo ficou uma porcaria ( tava sem criatividade )

3. O que acham que vai acontecer agora?

Beijinhos 👋🏻💋