Capítulo 20: Como Afrodite

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[AVISO! ALERTA GATILHO]

Se for uma pessoa sensível não leia este capítulo, o próximo terá um breve resumo em outro ponto de vista.

Imperial, Rio de janeiro
29 de junho

Andamos até a faculdade a pé mesmo sendo um pouco longe, escolhemos às nove da manhã porque os alunos ainda estavam em aula, eu não queria encontrar Pâmela, não queria ver a cara dela nem tão cedo

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Andamos até a faculdade a pé mesmo sendo um pouco longe, escolhemos às nove da manhã porque os alunos ainda estavam em aula, eu não queria encontrar Pâmela, não queria ver a cara dela nem tão cedo.

Bati delicadamente na porta da diretoria e a mesma me atendeu, Cristina estava com roupas casuais e muito bem perfumada, ela ajeitou o cabelo antes de nos olhar com um olhar de dúvida.

—Posso ajudar com algo?

—Oi Cristina, desculpe incomodar você, mas precisamos de ajuda sim, é até estranho dizer isso assim de repente, mas você poderia responder alguma das nossas dúvidas sobre a faculdade?— Rebecca pergunta e a mesma nos olha estranho, mas dá espaço para nós passarmos.

—Claro, tem algo que está incomodando vocês? Algo está errado no sistema?— Ela voltou a se sentar na cadeira dela.

—Não é nada sobre os cursos em si, a gente queria saber se aqui era algo antes de ser essa faculdade.— Digo olhando ao redor de sua sala buscando algum certificado de fundação da faculdade ou algo do tipo, mas não encontrei nada fora do normal.

—Antes? Não tenho essa informação, eu sou a terceira a assumir o controle como diretora, só sei que aqui antes era um antigo prédio de comércio, mas é o que me disseram.— Ela dá de ombros sem se importar muito com a nossa pergunta. —Se vocês quiserem saber um pouco mais sobre a faculdade, eu posso levar vocês para a biblioteca, os artigos mais antigos talvez esteja por lá.

Como assim na faculdade tinha biblioteca? Eu não fazia ideia disso.

Os olhares de dúvidas de Bernardo e Rebecca só confirmam a minha hipótese de que esse local de fato era desconhecido.

—A gente adoraria.— Bernardo diz e a diretora se levanta novamente, saindo da sala sem nos avisar de nada, apenas seguimos seus passos.

Descobri o motivo de ser desconhecida, ela não era nenhum pouco exposta, não tinha uma porta convidativa e bonita escrita "biblioteca", ou ao menos alguns livros expostos para fora que indicavam o que era de cara. Muito pelo contrário, a sala era nas profundezas do terceiro andar, onde a minoria tinha aula, era uma porta sem nada escrita, parecia até uma comum como todas as outras.

A diretora abre a porta para nós e sinto o cheiro de poeira e mofo atingir minhas narinas, tampo o nariz para evitar aquela quantidade de pó e naftalina prejudicarem minha respiração.

Os Sete Pecados Capitais [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora