Your lips, my lips, apocalypse.

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Capítulo 11

Heeseung estava limpando sua casa com Shawn Mendes tocando alto em seus fones de ouvido, totalmente movido pela música ele fingia estar em um show e a vassoura era seu microfone. Infelizmente foi interrompido com a queda da internet, o fazendo terminar de limpar a casa sem nenhuma música. Depois de tudo arrumado, ele foi tomar um banho para poder ir visitar seu vizinho do 304. Vestiu uma bermuda azul escuro e uma regata preta, arrumou seu cabelo colocando a franja para frente e deixando um pouco da sua testa amostra, borrifou perfume quase no corpo todo e colocou uma bala de menta na boca antes de sair do quarto, e por fim do seu apartamento. Tocou a campainha ao lado da porta do apartamento do Park e não demorou muito a ser recebido por ele, ficando hipnotizado em vê-lo daquele jeito.

Sunghoon estava com, literalmente, um shorts e um moletom que chegava a ficar acima das suas coxas, essas que estavam bem amostra e Heeseung não conseguiu conter a vontade de olhar para aquela parte, deixando o mais novo envergonhado quando percebeu para onde ele estava olhando. O menor sorriu pequeno e pegou na mão do Lee puxando-o para dentro, trancou a porta e virou-se na direção dele com o mesmo sorriso de antes.

— Os meninos ainda não chegaram? – quebrou o silêncio com aquela dúvida.

— Minha mãe vai vir deixá-los hoje a noite. – colocou os braços atrás do corpo e andou na direção do maior com certa timidez.

Heeseung o acompanhou com o olhar até que ele chegasse bem próximo de si, vendo-o levar as mãos até a sua regata e segurar o tecido com uma certa força antes de puxá-lo para perto e abraçá-lo. O Lee se surpreendeu com aquela atitude, mas não negou o abraço do mais novo e o apertou em seus braços, sentindo o cheirinho de mirtilo que ele emanava.

— Você está cheiroso. – o Park disse o que ele havia pensado em falar, deixando um sorrisinho escapar quando o menor escondeu o rosto na curvatura de seu pescoço. — Muito cheiroso mesmo, Hee...

— Você também está muito cheiroso, Hoonie. – desceu suas mãos até a cintura delicada e a puxou para si, colando mais seus corpos um no outro.

Sunghoon deslizou suas mãos pelos ombros largos do Lee e arranhou de leve com suas unhas curtinhas, ouvindo o suspiro dele e sorrindo com isso. Esfregou a ponta do nariz no pescoço dele e deixou um selar demorado ali.

— O que você pensa que está fazendo, Sunghoon? – perguntou fazendo o mais novo olhá-lo nos olhos.

— Te dando carinho, por que? Não está gostando?

— Você mesmo disse que não gosta muito de toque físico e fez isso de repente... Pensei que estivesse me confundindo com alguém.

— Idiota. – empurrou o maior para longe e fez um bico do tamanho do mundo.

Heeseung riu da reação dele e voltou a se aproximar, puxando-o pela cintura e beijando seu pescoço.

— Idiota só se for por você, Hoonie-ah. – abraçou o menor com força e mordeu sua bochecha.

— Saí.

— Por que?

— Porque eu quero que você saía.

— Não quer, não. – segurou no queixo do Park e o fez olhar em seu rosto. — Quer mesmo que eu saía?

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