Capítulo 16
Heeseung já havia chegado no prédio em que morava depois de se despedir dos irmãos no parque, prometendo que os encontraria outras vezes e manteria contato dessa vez. Assim que entrou no elevador, sentou-se leve pela primeira vez na vida, como se não tivesse mais nenhuma preocupação — mas infelizmente ainda tinha, mas não pensaria nisso agora. Quando conseguiu internet, viu algumas mensagens de Sunghoon perguntando como havia sido o encontro e um aviso de que chegaria às nove horas em casa, mas sem os gêmeos; informação que deixou o Lee um pouco triste, mas feliz ao mesmo tempo. Assim que entrou dentro do apartamento, correu para tomar um banho bem banhado por faltar uma hora para que Sunghoon chegasse, e ele queria estar bonito para o outro.
Depois de sair do banheiro, vestiu uma bermuda e camiseta preta, se perfumou e penteou o cabelo. Assim que pegou seu celular, havia uma mensagem do Park avisando que já estava em casa, dizendo que a porta estava destrancada e que fosse encontrá-lo no quarto. Inocente, Heeseung foi alegremente para o apartamento do mais novo e trancou a porta assim que entrou, indo na direção do quarto dele e não o encontrando ali. Confuso, ele olhou no quarto dos bebês e também não estava lá, mas logo pode ouvir o som de água caindo e deduziu que ele estivesse tomando banho. Coincidentemente, a porta do banheiro estava aberta e por isso ouviu melhor a água caindo, tendo a certeza de que o Park estava ali dentro.
— Hoonie? – chamou pelo rapaz, abrindo um pouco mais a porta e vendo o outro dentro do box.
— Hum? – o chuveiro foi desligado e o Park colocou a cabeça para fora do box. — Pode entrar.
— Eu vou te esperar na sala mesmo. – disse sem imaginar o que ele quis dizer com aquilo.
— Não, Heeseung. Você vai entrar.
Estranhamente ele ficou arrepiado com o tom de voz do mais novo, ele nunca havia falado daquela maneira. Meio hesitante, Heeseung entrou dentro do banheiro e ficou parado na frente dele.
— Entra aqui. – abriu um pouco mais a porta do box, revelando metade do seu corpo. — Vamos tomar um banho juntos.
Envergonhado, era isso que o Lee estava. Suas bochechas e orelhas estavam quentes, seu estômago revirou e as mãos começaram a suar frio. Sem ao menos perceber, ele já estava se despindo e entrando dentro do box, agora, vendo o Park da maneira em que ele veio ao mundo pela primeira vez.
— Eu senti saudades. – puxou o maior pelo braço, colando seus corpos um no outro. — Você já tinha tomado banho antes?
— S-Sim...
— Não tem problema tomar outro. – sorriu de canto e não demorou para puxá-lo para um beijo.
Heeseung levou as mãos até a cintura delicada do Park, puxando-o para mais perto e roçando seu pênis no dele ao ponto de suspirar em deleite. Sunghoon ligou o chuveiro e a água caiu sobre seus corpos, mas não foi o suficiente para apagar o fogo deles. O mais velho o empurrou contra a parede, desceu a mão até sua coxa e a puxou para cima, prendendo a perna alheia em sua cintura para ter mais contato com seu pênis. O menor resmungou ao ter suas nádegas apertadas com posse, descontando com arranhões no peitoral do Lee. Quanto mais a água caía, mais a quentura naquele box aumentava e o beijo ficava mais gostoso; mordidas nos lábios, as línguas brigando por espaço e suspiros saindo a todo momento. O pau de Sunghoon já estava duro, a cabeça roçava na barriga do Lee, este que não estava muito diferente do menor; seu pau estava entre as coxas fartas do rapaz, estocando devagar ali.
Não sabiam ao certo a quanto tempo estavam esperando por aquele momento, mas com certeza esperaram bastante. Heeseung já estocava dois dedos dentro de Sunghoon, que masturbava o pau do mais velho com agilidade. Os gemidos eram contidos, mas sempre acabavam falhando em tentar segurá-los, o mais novo principalmente. E quando se cansou dos dígitos do outro, Park o afastou minimamente e virou de costas para ele, levantou o quadril ficando bem empinado, recebeu um tapa estalado em sua nádega esquerda e um beijo no pescoço antes de ser preenchido pelo pau grande e grosso do seu querido vizinho, gemendo feito uma puta quando tudo já estava dentro. E continuou sendo escandaloso quando passou a ser fodido com força, sendo estapeado e enforcado vez ou outra. Heeseung sabia o que estava fazendo.
E como se não fosse o suficiente, fizeram mais de uma vez. Depois de ser fodido por trás, Heeseung o pegou no colo e o estocou como se sua vida dependesse disso. Tiveram mais duas rodadas na cama com Sunghoon de quatro e depois de lado — posição que o Lee havia adorado. No dia seguinte, na parte da manhã, transaram na cozinha e depois no sofá com o Park sempre por cima. A tarde, ficaram com vontade de provar do gosto do perigo, então Sunghoon foi fodido na varanda do apartamento, gemendo alto pela brutalidade que Heeseung usava consigo. E só ficaram satisfeitos quando estava quase escurecendo, e teriam que parar ali mesmo por conta dos gêmeos chegarem no dia seguinte — eles não poderiam estar cansados.
Sunghoon se jogou ao lado do maior na cama, ambos tentando regular a respiração depois de mais um sexo em que o Park comandava novamente. Heeseung havia gostado do gostinho da submissão, e não iria largar essa posição por nada na vida, até porque era Park Sunghoon quem estava no comando de tudo, ele tinha o dever de obedecer. Agora, grudadinhos na cama como se nada tivesse acontecido, trocando beijos e carícias sem nenhuma segunda intenção.
— Você é incrível, sabia? – o Lee quebrou o silêncio, selando a testa do mais novo. — Eu gosto tanto de você...
— Eu também gosto muito de você, Hee. – selou os lábios dele em um selinho demorado. — E você é muito mais incrível que eu. Mas tem algo que é mais incrível que nós dois juntos.
— O que é?
— O seu pau.
O mais velho riu envergonhado, dando um tapinha na coxa do outro.
— Você é inacreditável, Hoonie!
— Nunca deixe o inimigo saber seu próximo passo.
Os dois caíram na gargalhada com a fala do Park, logo voltando a se beijarem e serem melosos um com o outro. E no final, foram tomar um banho juntos — dessa vez sem fazer nada — e vestiram seus pijamas. Heeseung cozinhou para o mais novo enquanto ele procurava um filme para eles assistirem, comendo e assistindo juntos como se fossem um casal. Sunghoon conversou com a mãe e agradeceu a ela por cuidar bem dos gêmeos, encerrando a ligação tempo depois para falar com o Lee sobre o encontro com seus irmãos, já que não tiveram tempo suficiente para conversarem sobre.
— Foi uma boa conversa, a gente... Eu precisava disso mais do que eles. – sorriu.
— Viu? Eu te disse que seria bom conversar com eles! Eu sempre estou certo. – se gabou.
— Sim, Hoonie, você sempre está certo e eu amo esse seu jeito. – apertou a bochecha do menor, vendo-o corar intensamente. — Lindo!
— Para.
— Por que?
— Porque eu fico sem jeito e não sei o que dizer. – cruzou os braços e fez um bico.
— Não precisa dizer nada. – o puxou para mais perto. — Seus olhos falam por você.
Foi tudo que disse antes de selar os lábios atrativos do Park, até porque, seus olhos estavam pedindo por mais um beijo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Delicate
Fiksi PenggemarPark Sunghoon, um jovem estudante de medicina de vinte e dois anos, vive plenamente em um apartamento longe do centro da cidade e perto de sua universidade. Ele não tinha nada a reclamar de sua vida pacata, tudo era ótimo e conseguia se manter com o...