1. A missão

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Distrito Marlock - última cidade antes do subterrâneo

Rayne,

Kareen estava abusando. Quando o diretor me ordenou a missão, pensei que contactaria algum visionário divino e não que me deixaria a mercê dessa exagerada que, até agora, já conseguiu convencer três idiotas a fazerem o que ela quer.

-- Iuruh querido! Vamos passar a noite nessa pousada, esses gentis senhores disseram que o serviço é ótimo! -- Respirei pesado, como estamos a mando do diretor em uma missão, estamos disfarçados e fingindo que somos casados e turistas. Até agora ela já contou que essa é a nossa lua de mel, que não tivemos tempo de aproveitar a vida, etc. Normalmente não me importo com essas mentiras, mas esses porcos estão olhando para ela como se fosse um pedaço de carne bem suculenta e estou a ponto de perder a minha paciência.

-- Claro. -- Fui até ela a puxando para mim e mantendo a mão firme em sua cintura antes que ela saia do controle, e o rosto dela ficou do tom de um morango.

-- Hey pombinhos vão para o quarto antes! -- Aquele porco falou e ela riu.

-- Pode deixar, espero que as paredes sejam bem reforçadas! -- Belisquei a cintura dela de leve para que ficasse quieta e a mesma mordeu o lábio inferior conforme fui nos afastando.

-- Você vai fazer uma massagem depois. -- Sussurrou, fomos até a pousada e após nos hospedarmos, finalmente podemos descansar.

-- O que você tinha na cabeça Kareen?

-- Eu? Você está com tanto ciúmes que nem percebeu que os dedos dele estavam sujos com a gritalhona lá ou que havia traços de porção de transformação nos lábios dele e pela quantidade eu duvido muito que seja um aluno que esteja traficando essas coisas.

Respirei pesado, ela é extremamente eficaz mesmo que não aparente.

-- Nesse caso. -- Me sentei na cama -- Lembra do nosso professor viciado em magia negra? -- Ela se sentou ao meu lado.

-- Sim, Velásquez Mut, da casa Expeg. -- Ela revirou os olhos. -- Ele foi expulso por assédio sexual e nem o avozinho dele conseguiu comprar uma vaga no gabinete de magia. Fiquei sabendo também que alguns visionários deram uma surra nele, pois o garoto em questão era parente de um. Você acha que foi ele?

-- Provável. -- Deitei na cama colocando minhas mãos atrás da cabeça em apoio -- Há duas semanas a professora Hitkill Knup reclamou do sumiço de ervas mágicas e sementes do inventário.

-- Só não faz sentido algum, quer dizer. Esses itens mágicos são fracos e fáceis de se conseguir. -- Ela se deitou ao meu lado. -- Então por que correr o risco com algo tão superficial quando se pode ir direto à fonte? -- A destra dela foi na minha gravata. Kareen tem o hábito de me tocar e eu não acho ruim, ou sequer sinto desconforto, pelo contrário, eu até que gosto, e suas palavras me fizeram ir além.

-- Talvez... Isso seja algum tipo de teste de segurança. Se conseguem extraviar coisas simples como esses produtos significa que vai ser fácil mexer na escola e até mesmo adentrá-la com alguma mercadoria pesada e... O que você está fazendo? -- Ela sentou no meu colo e apoiou a mão na minha boca. Depois desviou o olhar para a porta duas vezes e então se abaixou, pegou minhas mãos e enfiou por baixo da saia dela.

-- Tem alguém usando magia para nos espionar, somos "recém-casados" e aquele velhote não caiu totalmente na minha. Então o que um casal jovem faz no quarto após se hospedar? Pensa um pouco Ames. -- Ela sussurrou tudo isso próximo da minha boca. Essa missão está se complicando.

Virei-a na cama e tirei minha gravata, ela começou a puxar minha camisa para abrir e movi os olhos como se deixasse claro que deveríamos parar, mas ao invés disso ela me beijou, intensa desde o começo enquanto apertei a coxa dela, adentrando sua boca e sentindo a maciez.

A namorada de Rayne AmesOnde histórias criam vida. Descubra agora