~ sábado, 1 de Janeiro de 1994
• 00:00 AM─ 3... 2... 1... FELIZ ANO NOVO!
Sinto um abraço bem forte e me viro para ver quem é. Era Dinho. Retribuo o seu abraço.
Eu sinto que esse abraço durou esse novo ano inteiro, e não quero que esse ano acabe.
Enquanto todos estavam se abraçando e rindo, eu e Dinho estávamos lá, no mesmo abraço.
Eu não sei porque um abraço do Dinho me faz me sentir tão bem. Isso é inexplicável.
Depois de alguns minutos que parecem eternidades, o Dinho começa a acariciar minhas costas e subir para meu cabelo.
De duas uma, ou a gente se separa agora ou a gente passa o ano novo inteiro abraçados, porque eu não tô afim de soltar.
Depois de muito tempo assim, ele me solta e dá um beijo na minha bochecha, sorri e se afasta indo até os meninos.
Continuo parada no mesmo lugar o observando chegar no Júlio, apertar a bunda dele e quando ele se vira o Dinho o abraça.
[...]
─ espero que meus desejos se realizem. ─ Aninha fala.
─ eu nem acredito muito ness...
─ Mari? ─ Dinho me chama e me viro lentamente.
─ Dinho...
─ eu...? Vem comigo lá na cozinha pegar o bolo que a Letícia fez.
─ ir com você? Tipo, só eu e você?
─ sim...? Qual foi, Mari? 'Cê tá estranha.
─ tô não. Bora logo.
Sigo até a cozinha e Dinho me acompanha.
─ liga a luz aí.
Ligo o interruptor mas nada acontece.
─ não ligou. Acho que não é esse.
─ só tem esse. Acho que deve ter queimado.
─ porra. Então abre a geladeira pra iluminar.
─ a geladeira tá sem luz também.
─ PORRA! TU PAGOU 12 REAIS NESSA CASA?
─ NÃO, CARALHO. PAGUEI 70.
─ TÁ EXPLICADO. TU É BURRO PRA CARALHO, DINHO. COMO TU ME PAGA 70 REAIS NUMA CASA? PUTA QUE PARIU.
─ PORRA, EU TAVA DURO, CARALHO.
─ PUTA MERDA, VIU?
─ vem aqui, segura esse bolo aqui. ─ ele me entrega o bolo.
─ bolinho bonito, viu? Imagina o gosto...
─ não vejo a hora de provar. ─ ele fecha a geladeira e eu só indentifico pelo barulho JÁ QUE A FLOR NÃO ALUGOU UM LUGAR DESCENTE. ─ toma. ─ lhe entrego o bolo.
─ pô, não como bolo desde o ano passado, véi.
─ ah! E eu que faço piadas ruim, né? Essa já está rodada.
─ claro! Você já lançou essa mil vezes.
─ tu nem tava na hora que eu falei, garoto.
─ eu ouvi de longe, filhona. Agora manera nas piadas porque a banda precisa fazer sucesso até o ano que vem.
─ esse ano, você quis dizer?
─ não. Você fez minha cabeça, então acho que em noventa e cinco.
─ você tem o que em mente?
─ tocar músicas puxando mais pro heavi metal, o pessoal gosta mais disso do que o rock fraco que a gente toca.
─ não é o que o pessoal gosta, é pelo o que vocês gostam e o que vocês são. Vocês não tem muito a vibe de rockeiros verdadeiros.
─ como a gente vai ser verdadeiro se tem um japonês falsificado no grupo.
─ eu ouvi meu nome. ESSE BOLO SAI OU NÃO, CACETE?
─ sai. Respire. Continua, Mari.
─ tentem ser mais vocês na hora de fazer as músicas, não direcionem um único público, só façam o que vocês se sentirem melhor.
─ ok, ok! Isso dá muito trabalho. Deixa pra depois.
─ EU QUERO BOLO!
─ TÁ BOM! JAPONÊS CHATO PRA CARALHO, MEO. ─ tiro o bolo da mão do Dinho e o levo para fora.
Coloco o bolo na mesa e olho com um olhar de nojo para as comidas.
─ o que foi, Mari? ─ Aninha pergunta.
─ essas comidas não estão estragadas não? ─ pergunto.
─ não? ─ Claudia responde.
─ por quê? ─ Simone pergunta.
─ estão aqui desde o ano passado.
─ puta que pariu, mano! ─ Letícia fala rindo.
─ jovem aprendiz de tio do pavê. ─ Júlio fala.
[...]
Oi, gente! Dboa?
Foi mal o capítulo MINÚSCULO, queria fazer maior mas a criatividade foi dar um alô pro meu pai.A justificativa é que isso é só a continuação do anterior (mentira, ia ser dois capítulos do mesmo dia mas com uma quantidade boa de palavras)
Espero que gostem! Beijões!
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Between Friends and Love ~ Mamonas Assassinas
Fanfiction𝐁𝐞𝐭𝐰𝐞𝐞𝐧 𝐅𝐫𝐢𝐞𝐧𝐝𝐬 𝐚𝐧𝐝 𝐋𝐨𝐯𝐞 ─ o romance de Mariana, uma garota da cidade de Guarulhos, e Dinho, vocalista da banda "Utopia", que por sinal, é a banda favorita de Mariana. • não contém hot! ~ Lah ツ