Between Friends and Love ~ Mamonas Assassinas

★ 32° | "menos com menos dá mais"

Estou quase chegando...

Você pensa: "Mari, onde você está indo?"

Eu lhe respondo: ATRÁS DO DINHO!

Bato em sua porta e quando ele abre me olha parecendo que viu um fantasma.

─ Mari?

─ e aí, meu campeão?

─ ah! Pronto! Agora tu vai falar como se nada tivesse acontecido?

─ calminha, meu amor. Vim na paz.

─ já não gostei desse teu papo. Fala o que você quer.

─ ah, então não vai nem me chamar pra entrar, tomar uma xícara de café?

─ não vai ser muito encomodo? ─ ele pergunta em um tom irônico.

─ claro que não. Entre!

Falo e entro em sua casa me sentando no sofá.

─ palhaça você, né? Fala o que você quer.

─ sem grosseria ou vou contar tudo pra sua mãe.

─ que isso? Episódio novo de chaves?

─ não, Chapolin ColoraDinho. Eu vim trocar um papo com você sobre as coisas que vem acontecendo.

─ já sei que você não quer por em "risco" a nossa amizade. Cansei desse papinho, Mari. Cansei de fingir que só tenho sentimentos de amizade por você, cansei de fingir que tudo que eu mais quero é ter você só pra mim... ─ ele suspira. ─ Cansei de fingir que não te amo...

─ Dinho, eu...

─ nem vem falar que "você não quer arriscar", você não sabe as loucuras que eu faria para pelo menos tentar dar certo com você. Você não faz ide... ─ o interrompo com um beijo.

Um beijo de verdade dessa vez? Não, o mesmo da outra vez.

Por quê? Ele por algum motivo significou muito pra mim, o suficiente para me deixar de perna bamba e de coração quentinho.

Pelo menos funcionou para o Dinho ficar quieto. Por que raios eu não fiz isso antes?

Me afasto e sorrio enquanto ele me olha confuso.

─ eu tento não ficar confuso, mas você também não colabora.

─ duas pessoas confusas juntas não dá certo, eu acho.

─ claro que dá! Menos com menos dá mais. Matemática básica.

─ essa foi tão boa que vou até te dar uma chance.

─ DE TENTAR?

─ não. De fazer uma prova de matemática sem calculadora.

─ ah...

─ jumento! Claro que é! Para de ser burro um segundo.

─ eu sou burro, mas você dificulta, meu amor.

─ quantos pontos negativos de QI alguém precisa ter para não entender o que eu falei?

─ tu não sabe explicar também, cacete.

Ótimo jeito de iniciar um possível relacionamento, né?

[...]

Enquanto eu e Dinho estamos conversando eu começo a viajar nos pensamentos, ver o quanto ele é bonito, ver o tanto que gosto dele...

Eu não sabia o que sentia pelo Dinho. Hoje eu sei... Era amor.

Um amor que eu não sabia que era amor.

Um amor que surgiu em meio uma amizade que pode confundir pessoas pelo sentimento de amizade.

O amor dói, machuca, desespera... Mas você não se arrepende de amar.

Principalmente se quem você ama te ama igualmente.

Amores recíprocos...

Uma coisa difícil de encontrar.

Amor também é algo difícil de SE encontrar, você se perde em meio ao amor. Você se perde em meio aos sentimentos. Você as vezes se quer sabe se ama alguém.

Mas eu lhe garanto que todos que já amaram, por mais que tenham se machucado, nunca se arrependem disso.

Amor é um sentimento único.

Muitas pessoas não sabem quando amam, não sabem quando são amadas.

Duas pessoas confusas que não sabem quando se amam é pior ainda. Este foi o caso meu e de Dinho.

Dois amigos que não faziam ideia do amor que sentia pelo outro.

Dois amigos que não faziam ideia que o que sentia pelo outro era tão forte.

Dois amigos que não sabiam que amavam e que eram amados.

Agora sabemos... Sabemos que amamos, sabemos que somos amados e não temos medo de demonstrar o que sentimos.

Hoje eu digo com toda certeza que: SIM! Eu amo o Dinho.

Mesmo que o que tentarmos não der certo, eu vou sempre guardar meus sentimentos por ele e os momentos no meu coração.

Não importa se ele me magoar, as vezes tudo que precisamos de alguém são as memórias, se alguém te magoar e você decidir se afastar, sempre leve com você as boas lembranças.

Se você não tem nenhuma com ela o problema já não é meu.

─ vai partir pra relacionamento quando?

─ se tudo der certo, segura na mão de Deus e vai.

─ a única mão que eu vou segurar vai ser a sua para caminharmos juntos, quando você cair, vamos levantar juntos.

─ caralho, moleque, falou bonito, hein?

─ sempre você pra estragar o clima romântico. ─ ele diz rindo.

─ de nada. Vai querer compartilhar com a cambada ou esperar aquele bando de anta perceber que a gente se quer?

─ você sabe... Esperar aquelr bando de anta perceber, claro!

─ você é dos meus.

─ então... A prova de matemática vai mesmo acontecer? Acho que sem calculadora não consigo.

─ PUTA QUE PARIU!

[...]

FINALMENTE ESSES DOIS!! NÃO AGUENTAVA MAIS.

Vocês gostam desse casal? (Ignorem que é o principal da fanfic)

Espero que gostem. Beijão!