!Rosalie fanfic!
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Em 2004, na pequena cidade de Forks, June, uma intercambista, enfrenta um casamento prometido. Seu destino muda ao conhecer Rosalie Hale, uma vampira do clã Cullen, que revela uma conexã...
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—Perdão, mas o senhor avisou? — Uma feição enraivecida tomou conta dos demais do grupo com minha pergunta.
—Não fui claro com você, "senhora"? — O homem se aproximou, seu tom sarcástico ao pronunciar aquelas palavras me fez franzir a testa em nervosismo puro. —Vamos! Se não vai falar nada, ajude aquele magrelo a se levantar antes que eu mesmo vá e chute sua bunda! — Zombou. —Esses invasores não servem para nada, seu cheiro me dá ânsia! Saiam do meu território agora! — Pegou em meu braço bruscamente para me arrastar até o veículo.
—Sam! — Um homem de aparência mais velha apareceu, chamando pelo tal "Sam", sua cadeira de rodas estava sendo empurrada por um garoto de cabelos médios. — Solte a pobre garota, nossa conversa é com aquele homem, vamos! — Ouvi um leve rosnado vindo de Sam, ele me soltou, me fazendo cambalear para trás.
—Bruto... — Murmurei, enquanto acariciava a pele já avermelhada.
—O que disse?! — Aumentou o tom, voltando a se enraivecer.
—Não fui clara com você, senhor? — repeti sua frase. —Falei que você é um bruto!
Voltou a se aproximar com uma carranca no rosto, pronto para agarrar meu braço novamente, dessa vez ele parecia mais confiante em fazê-lo. Uma jovem segurou seu pulso antes que pudesse me alcançar, ambos mantinham uma respiração pesada e uma troca de olhares furiosos, como se estivessem conversando entre si apenas com aquilo.
—Acho melhor vocês irem embora de uma vez. — A mesma garota se pronunciou, sua voz soando firme, mas nunca com grosseria. —Não voltem. — Completou.
—Peço desculpas pelo transtorno que Kamlai provocou, não fui informada de nada. — Olho para trás apenas para observar Jim se escondendo dentro do carro sem que ninguém percebesse. — Mais uma vez, peço perdão. Dito isso, adeus! — caminho até o carro, amaldiçoado todas as gerações da família Kamlai mentalmente.
—Dirija de uma vez, quero ir para casa. — Digo olhando para frente, meu rosto permanece neutro.
—Olha, June... — Olhei em sua direção.
Um
—Não me olhe com essa cara... — Alguns músculos faciais começaram a tremer.
Dois
—June? — Respirei fundo pela última vez.
Três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, onze, doze, treze, catorze, quinze... Isso durou um bom tempo.
—Fala alguma coisa, June!
—Sai... — Sussurrei, meus dedos começaram a tremer apenas por estar olhando para seu rosto.
—J-
—Sai do carro, merda! — Gritei, minhas mãos esfregavam meu rosto com força, passando a doer após um tempo.
—June, eu não vou sair. — Ele gritou em resposta exasperado, puxando meus braços para que eu parasse de esfregar meu rosto, que já estava completamente vermelho e dolorido.
Tentei sair, mas ele me segurou novamente para que eu não fizesse, puxei meu braço impaciente com aquilo tudo, finalmente saindo do veículo.
Comecei a caminhar em direção à estrada, rumo a Forks, dessa vez com Jim dirigindo o carro ao meu lado, a janela aberta enquanto me olhava irritado com meus atos. Ele reclamava de algo que eu não estava me importando em ouvir.
Olhei em minha bolsa, na qual encontrei meu MP3, sorri ao ver que tinha algo ali para me animar enquanto andava. Meus passos eram longos e estavam um pouco mais rápidos, na ilusão de eu conseguiria chegar até Forks apenas andando.
—Tsc... — Ouvi antes de pôr os fones, olhei para Jim que mantinha a velocidade do carro baixa o suficiente para me acompanhar. —Vá em frente, se é o que você quer! — Arrancou com tudo, deixando apenas que a poeira meu acompanhasse no ar.
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???, 11:00AM
Passei a andar de pés descalços para amenizar a dor de ter que andar com saltos altos, não apenas por isso, mas também porquê um deles quebrou, ótima notícia, não é?
Ouvi minha barriga roncar de fome, já devia fazer um bom tempo desde que comecei a caminhada, mesmo assim, não me arrependo de deixar que ele voltasse sozinho para Forks. Me sentei no canto da estrada para descansar um pouco as pernas, até que vi um carro vermelho-sangue parar em minha frente.
Me levantei confusa com a situação, comecei a andar novamente, torcendo para que a pessoa esquecesse que eu estava ali. Mas então uma mão gelada me puxou, me virei para encarar seus olhos, aqueles olhos dourados, tão familiar quanto minha cidade natal.
—Eu odeio isso. — Murmurou com sinceridade, enquanto fitava meus olhos.
