Quando minha mãe morreu eu era apenas uma criança. Eu tinha seis anos de idade, a causa foi leucemia. Essa doença é um câncer, um daqueles menos perigosos, não sei explicar exatamente, mas esse é o mais comum de conseguir de se curar.
Mas do mesmo jeito ela não consegui vencer o câncer dela, ela começou a tratamento quando eu tinha seis anos e quando encerrou, era véspera do meu aniversário, eu iria fazer sete anos .
Mas como tudo, nada e justo, ela morreu após depois de muito tempo. Eu acabei ficando com a minha tia por um curto período de tempo, não durou nem três meses, comigo dentro de casa, por mais que fosse comportado e educado ainda dava trabalho. Escola, roupas, higiene pessoal, brinquedos (que eram do meu primo) , o meu tio não gostava muito de mim e eu sei nem disso.
Nos meus olhos não olhava, eu, por mais que criança, entendia isso. Então em todas as refeições eu esperava ele comer para ir até a cozinha comer algo, mas sempre pouco não queria dar mais trabalho ainda.
Quando faltava apenas cinco dias para terminar a semana, eles sem opção, me levavam até a casa de minha avó fraterna, lá que não conheço ninguém da minha família por parte paterna infelizmente.
Quando chegamos na casa da minha vó fomos recebidos de uma forma diferente do que imaginávamos, bom eu fui. Ela nem olhou no meu rosto e nem me cumprindo, encheu o meu primeiro de beijos e deu doces a ele enquanto eu ficava só olhando morrendo de vontade para comer pelo menos uma bala daquele pote.
── Aonde vão enfiar esse menino? Aqui em casa vocês já podem desconsiderar, su não vou sustentar ninguém. Ele que se vire, vai para um orfanato depois que ficar de maior e estiver trabalhando eu posso até pensar, mas agora nessa época não !
Foi oque minha vó respondeu ao meu tio sem ao menos se importar comigo estando sentado bem pertinho dela.
── Bom, já que é isso vamos o mandar para o orfanato, aquele chamado Paraíso das flores, tem uma placa no muro escrito 花の楽園 ── meu tio respondeu
── está bem que horas vão levar ele ? ── Perguntou a velha
── agora a tarde, as três
Eu sem saber o que fazer, o que dizer e pensar nessa situação. Preferir ficar em silêncio para não me prejudicar mais ainda, eles continuavam falando coisas sobre mim sendo que eu ainda estava presentes ali com eles, como se a minha resistência naquele local fosse insignificante
E de acordo com eles é isso que sou:
── já estava demorando muito para nos levarmos dele ponto bom meu menino, que agora já é um homem Você sabe a sua irmã era muito vagabunda, sempre saindo com vários homens, ainda onde quer na hora que quer não tem do menor respeito sobre os mais velhos. Agora deixou essa criaturinha aí para nós cuidarmos, isso não é nada justo melhor deixar ele lá o mais cedo possível
Diz minha vó com um sorriso maldoso, me fazendo me odiar mais ainda, mas não a minha mãe, e sim a mim por ter nascido, se ela tivesse me abortado, nada disso teria acontecido, talvez eles tivessem ajudado a pagar o tratamento, não deixado em seu nome sujo após pegar um imprestimo para fazer o tratamento
── você tem total razão minha sogra, bom ele dá muitos gastos. Além do mais a escola pública que ele estuda, eles pedem demais. Pedem doações, roupas vírgulas cadernos, lápis, presença dos pais, ele sempre pedem para nós levarmos comida, às vezes eles pedem doações até mesmo para fazer essa merendas e além do mais ainda todo dia pelo menos toda semana eles mandam uma rifa, falando que é algum amigo do colégio que precisa de dinheiro a uma família sendo que ele não pode muito bem trabalhar !
Minha tia indignada falou aquilo como se não fosse nada demais, ela não tinha ser tocado que aquelas pessoas trabalhavam?
── minha nossa, que a gente irresponsável. Botar as responsabilidade das pessoas que nem são pais nem são parentes dessas pessoas. Elas precisam ganhar um pouco de noção, elas não sentem vergonha na cara de não trabalhar? ── a velha concordou
── é isso que eu imagino deles, não trabalho, não estudaram não estudam não querem nada com nada ponto e depois usam as crianças como desculpa para conseguir as coisas de graça.
── realmente minha nora ponto olha eu não quero nem saber do meu menininho estudando numa escola pública cheio de pirralhos melequentos nojentos, que não sabem que se duvidar nem escrever o nome direito você está entendendo meu filho? ── perguntou a seu filho a senhora
── sim, mãe. Isso nunca vai acontecer, a senhora não criou um vagabundo. Eu tenho uma família uma casa para sustentar esse garoto aí não vai impedir eu consigo cumprir as minhas obrigações com meu filho com a minha esposa
── Me desculpe por isso... ── eu com muita vergonha de ter nascido eu pedi desculpa
── por que está pedindo desculpas seu pirralho ? ── perguntou a avó
── por ter nascido, não queria ter estragado a vida de vocês. Eu sinto muito
── que bom que você tem consciência disso ──disse meu tio
── vovó posso comer biscoitos ? ── perguntou o meu primo ignorando toda aquela conversa
── Claro que pode meu amor, eles estão lá no armário. Eu deixei eles no baixo porque sei que você ainda não alcança ok ponto tomara que você cresça bastante que nem o seu pai porque daí vai ficar forte e bonito
── só não coma muitos filhos e depois você não almoça. ── minha tia disse com uma voz totalmente diferente para ele ponto bom ela é a mãe dele não é mesmo? Mas precisava falar comigo como se eu fosse um bicho ?
── gente vocês irão comer aqui comigo. Sabe estou me sentindo um pouco mais solitária depois que o Sazuka morreu, vocês poderiam ficar aqui?
── Mas é claro minha mãe. Passaríamos a tarde aqui depois passaremos em casa pegaremos todas as coisas dele as roupas quando depois levaremos ele direto para orfanato ── disse meu tio ── entendeu Makio ?
── Sim senhor ── é muita crueldade dizer isso para uma criança de apenas 7 anos de idade.
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─── my father is dangerous | manjiro sano
Fanfictionmy father is dangerous meu pai é perigoso ── em andamento A cada dia que se passava, Makio se afundava mais em seu vício, mergulhando cada vez mais fundo na escuridão das drogas. A realidade de que o uso de substâncias é um dos maiores...