16 - Comeback

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Oie, voltei. Espero muito que gostem!

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Voltar a Nova York nunca esteve em seus planos, mas quando o divórcio foi finalizado ele sentiu que Roma já não era mais o seu lugar, nunca foi.

Sua transferência foi finalizada e ele deveria voltar a trabalhar em alguns dias, ele tentou voltar a sua antiga unidade, mas não podia. Ele soube que Olivia era a comandante e não queria impor sua presença.

Seus filhos sempre disseram que ele deveria tê-la procurado, pedido perdão e tudo que fosse possível. Era quase inimaginável para ele se colocar nessa situação, dez anos se passaram e ele ainda a amava e e ainda se odiava por ter estragado tudo.

Ele comprou um apartamento bem localizado, viu todas suas rotas para o trabalho, revistou alguns lugares mas nenhum antigo colega, era como saber que ninguém o queria por perto.

Mas então, enquanto estava caminhando pelo centro da cidade ele visualizou Munch, o homem estava visivelmente mais velho e parecia até mesmo mais frágil.

ㅡ Ora se não é o homem fugitivo - algumas coisas não haviam mudado.

ㅡ John, é bom te ver - o mais velho ainda se vestia do mesmo jeito, exceto que agora uma bengala era um acessório importam na composição do visual.

ㅡ Meus olhos também gostaram dessa visão, mas não se exiba. Diga-me Stabler o que te traz de volta?

ㅡ Fui transferido de Roma para a Unidade do Crime Organizado, começo em alguns dias.

ㅡ A volta do filho pródigo, você vai se dar bem lá

ㅡ Espero que sim, eu pensei em voltar pra SVU mas... não acho que seria bom

ㅡ Seria péssimo, Olivia te mandaria para a terra dos pés juntos em segundos- ele esboçou um sorriso e colocou as mãos no bolso.

ㅡ E como ela está?

ㅡ Ainda melhor do que antes, mas isso você verá. Agora tenho que ir, preciso visitar o espião que invade minha cabeça - Elliot o olhou com descrença- Neurologista meu caro, a idade chega pra todos e agora eu sou um Parkinson de diversões

ㅡ É bom saber que seu senso de humor permanece Munch, fique bem!

ㅡ Esteja seguro, Benson ainda tem a capacidade de estar em vários lugares e dizem que o marido dela é bravo.

Foi um choque de realidade saber que ela ainda estava casada, nunca lhe passou pela cabeça que Olivia se mantivesse tanto tempo em um relacionamento. Mas havia algo em Tucker que a fez ficar, talvez fosse o fato dele tê-la tornado mãe, ou o fato dele ser bonito, a última parte o fez embrulhar o estômago e ele balançou a cabeça e voltou a andar.

Seus olhos vagaram até o outro lado do parque, Ed Tucker estava ensinando uma bela garotinha a andar de bicicleta, ela teve filhos e não foi com ele.

Aturdido ele saiu dali antes de ver mais alguém de seu passado!

(...)

Ser comandante de uma das maiores e mais complexas Unidades da NYPD era um desafio que Olivia conseguia cumprir com êxito. Por mais que não gostasse de se engrandecer ela se sentia orgulhosa de cada passo que deu em seu caminho.

Paralelamente a sua carreira ela conseguiu ter uma família e mesmo sendo ocupada uma parte de seus dias eram exclusivamente para seus pequenos. Cath também tinha um espaço reservado em sua rotina, mesmo sendo adulta e já tendo a própria vida era bom tê-la perto. Havia um sentimento de tranquilidade enorme em estar com sua filha mais velha, algo na maneira como elas sempre se entendiam perfeitamente. 

Ela olhou para o porta retrato em sua mesa, uma foto dela e de Tucker segurando Noah nos braços, Carolina estava ao lado dela na cama e admirava o irmão caçula.

O parto da garotinha foi assustador para Olivia, que imediatamente se lembrou de quando Cath nasceu e o medo de ter seu bebê levado outra vez a fez entrar em pânico. Quando ela soube que estava grávida pela terceira vez havia apenas uma certeza, ela não iria parir em um hospital. Noah nasceu em casa, pelas mãos de seu pai e aquele foi o momento mais especial de sua vida.

Era surpreendente que tudo de bom que ela viveu nos últimos anos tenha vindo dele. O amor era uma coisa estranha, quando eles começaram a namorar ela não o amava, ela gostava, estava apaixonada mas amor? Esse sentimento era dedicado a outro homem, mas então houveram outros momentos, e a cada um deles ela percebeu que era mais que possível amar mais de uma pessoa. Elliot Stabler sempre seria o amor da sua vida, mas Edward Tucker era o amor para sua vida.

Havia uma grande diferença, entre amar e ser amado. Por mais que houvesse reciprocidade entre ela e Stabler nunca houve qualquer sinal de que ele a quisesse a longo prazo, ele só demonstrou lhe dar valor quando a perdeu. Isso dizia muito.

Mas Ed a amava pelo que ela era, com todos seus defeitos, com todos seus medos, ele mostrava todos os dias que a queria, que estaria lá por ela e que eles eram pra sempre.

Não havia um motivo plausível pra ela estar relembrando seu antigo parceiro, era algo intuitivo como se algo dentro de si soubesse que ele estava por perto.

Como se o universo soubesse a trazer de volta, passinhos animados vieram em sua direção.

ㅡ Mamãe - ela abraçou sua garotinha e beijou seus cabelos longos e escuros.

ㅡ Oi meu amor, como foi a escola? - ela levantou o rosto e acenou para Nick, seu marido estava ocupado assim como ela e então seu parceiro e melhor amigo havia se oferecido para buscar Carol na escola, diga-se de passagem ele era padrinho dela.

ㅡ Foi incrível, eu fiz um desenho pra você- a menina desceu de suas pernas e abriu a mochila. Carol era extremamente talentosa e seus desenhos não pareciam ser de uma menina de apenas sete anos.

Os olhos se Olivia se arregalaram, em su frente havia uma representação quase perfeita de uma das tantas fotos que enfeitava sua casa. Ed estava beijando sua têmpora enquanto Noah tentava subir nas pernas da mãe.

ㅡ Isso é tão lindo menina, você é muito talentosa - sua filha amava ser elogiada e Liv notou que era importante para ela a validação de seus pais

ㅡ Obrigada mamãe, posso ir com o Tio Nick?

ㅡ Não quer ficar aqui? Senti sua falta - o biquinho feito por sua mãe fez Caroline rir a beça.

ㅡ Bobinha, eu volto logo, vou convencer ele a me trazer rosquinhas - definitivamente era a sua filha

ㅡ Peça algumas pra mamãe também- ela beijou a bochecha rechonchuda de sua menina e a viu correr até seu padrinho, ao ver Nick levantar ela sorriu, não precisava de muito para ele fazer qualquer coisa por Carol.

(...)

Catherine observou toda sala de seu esquadrão, ela estava atrasada e não teve tempo para pensar em uma desculpa. Ela e Alie haviam passado a noite toda fazendo sexo e agora ela duvidava até mesmo da sua capacidade de correr.

Foi quando ela viu Bell na porta de seu escritório.

ㅡ Cath, não é por que seus pais são membros importantes da Polícia que você pode se dar ao luxo de chegar no horário que quiser.

ㅡ Não mencione meus pais, eu apenas tive um problema com o carro, acontece com todo mundo.

ㅡ Que seja, quero te apresentar seu parceiro- foi então que um homem apareceu na porta, ele estava mais velho e definitivamente seus cabelos haviam o abandonado a muitos anos. - Detetive Elliot Stabler, essa é a Detetive Catherine Tucker.

De todos os homens possíveis, de todos os detetives existentes ela tinha que trabalhar justo com o que mais odiava.

Lei do Amor - Fanfic Bensler Onde histórias criam vida. Descubra agora