20 - Crianças

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Olá, eu tinha planos de terminar essa fanfic no capítulo trinta, mas há grandes chances dela ter mais que isso.

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Em um passado não tão distante Ed jamais imaginaria ser pai, sempre foi seu sonho, era verdade, mas havia nele a certeza de que ele não o realizaria. Mas então Olivia o procurou e contou sobre Catherine, depois do casamento eles decidiram aumentar a família e então Caroline nasceu e quando não esperavam mais veio Noah.

Ele amava a paternidade, amava ouvir seus filhinhos o chamarem de forma tão animada quando o viam, quando procuravam seu abraço depois de um pesadelo, ou como eles seguravam sua mão enquanto caminhavam no parque.

Mas haviam também os momentos difíceis, quando seus filhos se machucavam, quando eles ficavam doentes, então ver Cath definhar o machucava profundamente, eles tinham uma conexão única que o fazia quase sentir fisicamente a dor dela.

Ela havia recebido alta do hospital e veio para casa deles, não tinha como deixá-la sozinha depois de tudo que ela passou.

O sequestro só tinha um culpado e ele estava morto, mas ele não conseguia evitar o pensamento de que falhou, como pai ele não conseguiu protegê-la.

ㅡ Papai, eu quero Waffles! - a voz doce de Caroline o desperta, sua expressão é tão serena, como se estivesse alheia ao caos familiar no qual estavam inseridos. Definitivamente era muito bom ser criança.

ㅡ Oh, minha princesinha quer Waffles? Então eu os farei, apenas vá para a sala e assista um pouco de televisão

Noah apareceu logo atrás, ele tinha os cachos caindo sobre os olhos e estava sem um par de pantufas.

ㅡ Hey pequeno, venha cá. Sua pantufa de dinossauros fugiu do seu pé?

ㅡ Bom dia papai! - Ele amava suas filhas, mas Noah era diferente, ele não o amava mais que Carol ou Cath, mas sentia algo diferente, era o seu garotinho, seu filho que seria um grande homem no futuro.

Ele preparou uma mamadeira para Noah e os Waffles de Caroline, ele e Olivia já haviam tomado café da manhã e Cath ainda não tinha acordado.

ㅡ Papai, podemos ter mais um maninho? - Carol era apaixonada por bebês e Noah era o seu maior amor, mas eles não podiam, a adoção era uma possibilidade mas não uma certeza.

ㅡ Carol, agora não é um bom momento para ter um maninho! Não sei se isso vai acontecer um dia.

ㅡ Por que? - ele segurou a mão de sua filha e a ergueu para sentar no balcão. 

ㅡ Eu e a mamãe não somos mais tão jovens, não é possível mais ter um neném na barriga da mamãe. A fábrica de bebês fechou!

ㅡ Então abre ela, papai! - Ed deu uma gargalhada, a primeira em dias.

ㅡ Tenho certeza de que o papai adoraria, mas não podemos Carol, Noah já foi uma feliz surpresa. - Olivia realmente adoraria ter mais filhos com Ed, talvez seis fosse um bom número.

Ed olhou pra Liv e sorriu, ela estava bastante abalada mas ainda sim estava linda.

ㅡ Ok, mamãe.

A pequena saiu correndo, esquecendo até mesmo de seus Waffles. O grisalho puxou a esposa pra mais perto, depositando um beijo sutil em seus lábios ele segurou sua cintura.

ㅡ Sabe, eu adoraria encher essa casa crianças! Mais algumas, o que você acha, Liv? - Olivia deu um sorriso um pouco mais feliz, deitando a cabeça no ombro firme do marido.

ㅡ Eu acho que podemos pensar nisso em um futuro próximo, talvez depois que Noah oficialmente deixar as fraldas podemos entrar na fila de adoção.

ㅡ É um bom plano pra mim! - eles ficaram abraçados por um longo tempo, mas logo voltaram a terminar o café da manhã das crianças. De uma coisa ela tinha certeza, não havia pai melhor para seus filhos.

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