olá povo bonito , não pude voltar antes por motivos pessoais por isso já vou logo postando 2 caps pra vocês ,e já tenho ideias de outras fanfics
– Sou ginecologista – respondi.
A safada gargalhou alto.
– Puta merda, é o emprego dos meus sonhos! Como se sente admirando todos os tipos de buceta do mundo?
Comecei a rir sozinha. A cara de vislumbre da senhorita Klein foi muito engraçada, do jeito que a minha mente perturbada supôs.
– Estava brincando, Calvin! Sou analista de sistemas.
Ela deu de ombros.
– Ah... Legal. Danadinha, me pegou de jeito! Vai ver, um dia vou te pegar de jeito também!
A maluca continuou rindo, mas parei no mesmo instante. Tipo, como reagir diante das diretas que me soltava? Não pude evitar; meu rosto esquentou de novo. Arrependi-me de ter feito aquela piada. Não devia brincar em terreno desconhecido. A moça podia ser uma ninfomaníaca, sei lá.
Fui até a cozinha e me sentei em uma cadeira de perna alta. Tentei não olhar para o corpo
perfeito dela, nem observar o modo delicioso como se movia enquanto colocava a massa em um aparelho que fazia o nhoque ter cara de nhoque.
– E você, o que faz? – Arrependi-me de ter aberto a minha boca assim que o fiz. Preparei-me
para outra piadinha.
– Sou chefe de cozinha em um restaurante.
Quase engasguei com a minha baba.
– Sério?
Olhei-a sem querer, e ela já estava me olhando. Desta vez, seriamente. Não, digo, não foi
seriamente, foi com uma expressão além da seriedade. Parecia desejo. A doida estava me secando.
Filha de uma mãe sem pai...
– Não, sou apenas uma ajudante que fica lavando os pratos e preparando molhos. Mas sonhar é de graça! – Riu de um jeito divertido, e acabei rindo também. Ela parou. – Ei, é legal quando você ri.
Gostei, Mon.
Devo ter corado pela milésima vez.
– Então... Queria ser cozinheira? – mudei de assunto.
– É. Ainda vou ser um dia. Quem sabe...
Era engraçado ver uma mulher do tamanho (e do corpo) dela querendo ser cozinheira. Sempre achei que todos os cozinheiros fossem velhos, obesos e barbudos, mas pelo visto estava enganada.
– Vou provar o seu nhoque, aí te digo se você é boa mesmo.
Ela me olhou e sorriu com o modo cafajeste ativado.
– Sou boa em muitas coisas, vizinha. Basta que prove.
Uau! Aquela foi demais para a minha calcinha. Na moral, foi difícil ver aquela mulher na minha
frente e não imaginar as coisas nas quais ela pudesse ser boa. Confesso que, enquanto ela terminava
de fazer o jantar – como se nada tivesse dito –, um filme pornográfico imenso se passou pela minha
cabeça, com direito a tudo o que há de mais erótico. Rolou de tudo um pouco, acredite. As minhas
ideias se transformaram em um bacanal.
Quando o nhoque foi servido, eu estava quase pirando por uma "sobremesa", se é que me
entende. Mas fui me acalmando. Precisava voltar a ser firme. Senhorita Klein comeu no mais completo
silêncio, só me olhava de vez em quando. Ainda bem.
O nhoque ao molho de queijo estava divino. Aliás, não me lembro de ter comido um nhoque tão
gostoso em toda a minha vida. Confesso que, enquanto comia, não conseguia parar de pensar no
instante em que eu elogiaria o jantar. A doida certamente soltaria mais uma direta, e não sei até
quando suportaria aquele joguinho idiota de sedução.
Só depois da nossa última garfada que ela voltou a falar:
– Mon, não me mate de expectativa. Eu sou um ansiosa, não sei esperar por nada. – A careta
que fez não negou a sua ansiedade. Parecia uma criança . – O que achou do jantar? Pode ser sincera.
Inspirei todo o ar que me foi possível. Meu coração começou a bater bem depressa, e nem sei
dizer por que.
– Perfeito, Calvin. Você cozinha bem pra burro. Nunca comi um nhoque tão bom... E não estou
elogiando só porque sou sua vizinha, juro.
Ela gargalhou e se levantou da cadeira. Deu-me um beijo bem demorado na bochecha. Quero
dizer, acho que era para ser na bochecha, mas na realidade foi no canto da minha boca.
– Ei... Gostei de você, vizinha. Vamos ser ótimas vizinhas.
Disso eu não duvidava, senhorita Calvin Klein. Não dava para duvidar nem se eu quisesse.
Mas a coisa foi mais complicada do que pensei.
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A safada Mora ao Lado
RomanceDEIXO CLARO QUE A SAM É INTERSEXUAL A analista de sistemas Mon Phetpailin finalmente compra um imóvel e realiza o sonho de morar sozinha. Assim que ela se muda para a casa de número 104, descobre que sua nova vizinha, que ela apelida de Calvin, é um...