Capítulo 20

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hello pessoal , gostaria de dizer que a historia mostra a evolução de uma safada ,mon esta no caminho pra fazer a sam virar mulher de familia , então ela esta sim sendo trouxa fazer oq kkkk,a sam é safada a tempos não vai ceder tão rapido 


Nenhuma escolha é completamente vantajosa; sempre há o que perder quando se ignora um caminho Lembro-me de, naquela fatídica noite, ter passado pelos momentos mais solitários e sufocantes de toda a minha vida. Fui ao hospital, como prometi, constatando que os meus pais, bem como os meus irmãos, estavam completamente desestabilizados. Não espera encontrá-los lá – não estava inteirada sobre as escalas –, mas até o Guilherme não foi poupado.

O coitado não parava de chorar. Estava muito angustiado com o estado de saúde da nossa avó.

Por ser o caçula e o único menino, obviamente foi tratado com muito mais mimo tanto pelos meus pais quanto pela minha vozinha querida. As coisas começaram a sair do controle quando Gui simplesmente surtou; ficou murmurando sem parar que a vovó ia morrer a qualquer instante. Ninguém entendeu, mas foi um choque. Papai, sem saber o que fazer, levou-o para a lanchonete do hospital. Gui nunca teve um comportamento emocional muito bom, desde criança.

Mamãe chorava muito, e piorava quando via seus filhos sofrendo. Sara tentava como podia acalentá-la, mas o seu desespero também era evidente. A minha ausência havia sido sentida durante todo o dia, e me lembrar de que estava evitando a dor só fez com que ela fosse intensificada. Fiquei sentada em uma cadeira desconfortável, deixando a vida passar enquanto nenhum pensamento me acometia.

Quando um médico apareceu do nada, buscando por um representante da nossa família, mamãe se desesperou de vez. Estava quase fazendo um escândalo, querendo saber o que tinha acontecido. O médico pediu para que ficasse calma, mas só piorou. Sara, por fim, quase implorou para que eu fosse falar com ele, já que o papai tinha saído com o Gui. Por incrível que pareça, eu era a pessoa mais centrada disponível. E isso só podia ser uma piada.

Uma parte do meu cérebro não conseguiu entender por que todo mundo tinha ficado tão nervoso.

Tudo bem que a minha família sempre foi louca, mas o comportamento anormal, mesmo diante de uma situação igualmente anormal, deixou-me assustada. Tomei fôlego, como quem está prestes a dar um mergulho e acompanhei o doutor.

Caminhamos por alguns corredores até chegarmos a uma sala de atendimento privado. Imaginei que ele ia propor alguma espécie de cirurgia, e que para isso seria necessária a assinatura de alguns documentos, ou algo assim. Enfim, sabia que o assunto era sério, só não fazia ideia se conseguiria ouvir tudo. 

– Qual é o nome da senhorita? Sente-se... – Apontou para uma cadeira alcochoada.

– Mon... – Observei sua barba e cabelos grisalhos. O doutor era um senhor com uma aparência bem simpática, mas o olhar permaneceu firme. Meus olhos se encheram de lágrimas, nem sei dizer por que.

– Qual é o seu grau de parentesco com a paciente?

– Neta. Sou neta. O que aconteceu, Doutor? Por favor, diga logo.

Ele reafirmou as expressões. O olhar premeditou a tragédia. Senti as lágrimas rolarem pelo meu rosto, mas prendi os lábios e tentei me controlar. A minha família estava contando comigo.

– Mon, vou falar tudo de um jeito que entenda.

– Por favor... – Senti meus dedos congelarem de medo.

– Nesta tarde, percebemos que os antibióticos geraram um quadro de melhora na sua avó.

Estávamos positivos com a recuperação dela, mas... – Soltou um suspiro, e mais lágrimas se fizeram presentes. Não fui capaz de falar nada. – Controlamos as doses para que seus batimentos cardíacos se mantivessem constantes, porém a sepse, ou seja, a infecção, estava em um estágio muito avançado.

A safada Mora ao LadoOnde histórias criam vida. Descubra agora