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ALIZ
// Mônaco.
*Dois meses depois*

O grande dia chegou, eu iria descobrir finalmente se treinei anos para ser uma campeã ou uma falhada.

Meu coração estava a mil, eu estava sentada na salinha junto com meu pai esperando chamarem meu nome.

Minhas mãos tremiam enquanto eu mordia a pele no interior da minha boca. E se eu nao conseguisse?, e se eu falhasse? Meu pai estaria lá para me apoiar?

— Agora chamamos nossas duas concorrentes. Aliz Sanches e Camille Martines. — meu corpo palpitou.

— Vamos Aliz, você tem que vencer isso por nos filha. — minha respiração pesou.

— Eu vou conseguir pai. — peguei minha raquete.

Me direcionei a quadra onde meu olhar se encontrou com o da minha oponente. A Camille é difícil de vencer, mas o que importa isso agora?, eu passei toda a minha vida lutando por isso e não iria deixar ela levar o que é MEU.


O suor escorria pela minha testa enquanto eu me preparava para o próximo saque. Cada movimento, cada ponto, era crucial. Meu pai estava na plateia, seus olhos fixos em mim, cheios de expectativa e orgulho. Eu não podia decepcioná-lo.

A bola voou pelo ar e meu coração acelerou. Camille estava determinada, seus olhos brilhavam com intensidade. Eu sabia que teria que lutar até o fim para vencê-la.

Enquanto trocávamos golpes, minha mente se encheu de pensamentos conflitantes. A pressão era avassaladora, mas eu me recusei a ceder ao medo. Eu treinei para este momento, sacrifiquei tudo por esta chance de brilhar.

Cada ponto era uma conquista, me fazendo aproximar da vitoria, e a multidão assistia em silêncio, capturada pela intensidade do confronto. Eu sentia o peso do mundo sobre meus ombros, mas também a chama ardente da determinação dentro de mim.

Então, no último set, quando o placar estava empatado, algo mudou. Um vento de determinação soprou em meu interior, e eu soube que este era o momento de mostrar do que eu era capaz.

Com um último golpe, enviei a bola para o outro lado da quadra, e vi o desespero nos olhos de Camille enquanto ela corria para tentar alcançá-la. O silêncio foi quebrado por um rugido da multidão enquanto a bola tocava o chão do lado oposto da quadra.

Eu havia vencido. Meu Deus, eu havia vencido!

Meus olhos se encheram de lágrimas enquanto eu me jogava no chão, a emoção transbordando em mim.

— Aliz, venha dai garota, essa é sua com todo o mérito do mundo. — as lágrimas continuavam escorrendo.

Me levantei, não encontrei mais meu pai na plateia, mas meus olhos encontraram aqueles que eu mais estava gostando de ver ultimamente. Max estava ali, com um sorriso caloroso e sincero, seus olhos brilhando com orgulho.

A multidão ao redor estava vibrando de entusiasmo, os aplausos ecoavam pelo estádio. Eu sorri para a câmera que me focalizava, segurando minha raquete com orgulho, sabendo que toda a dedicação e esforço valeram a pena naquele momento


Me preparava para ir embora quando senti alguem me abraçar, o calor do seu corpo atingiu o meu, eu podia saber quem era mesmo sem me virar.

— Você fez isso garota, você venceu. — ele sorriu. — Não imagina o quão estou orgulhoso.

Suas palavras ecoaram em minha mente, tocando um lugar dentro de mim que há muito tempo estava adormecido. Max entendia minha luta, compartilhava da mesma dor de ter pais exigentes e distantes. E apesar de nos conhecermos há pouco tempo, nossa conexão era profunda e significativa.

— Meu Deus,Max , eu consegui, eu ainda não acredito que isso é real. — Sorri com algumas lágrimas em meus olhos.

— E seu pai, ele esta aqui? — neguei. — O que acha da gente sair para jantar, comemorar essa vitória incrível da senhora Mónaco?

Eu e max estávamos bem próximos ultimamente, fazia quase dois meses que a gente se conheceu e des dai tudo mudou, ele me levou para assistir algumas corridas e eu conheci vários pilotos legais, eu finalmente tinha encontrado um amigo verdadeiro.

— Ótima ideia, você pode me deixar em casa para eu me arrumar? — sorri pagando minha bolsa. — Se eu te levasse para jantar toda a vez que ganha eu estaria pobre.

— Claro minha campeã. — ele segurou a minha mão pegando a bolsa. — Eu nem ganho assim tanto. — sorri com sua fala.

Entramos no carro deixando o ambiente aconchegante envolver a gente, a conversa foi fluindo e quando eu reparei já estávamos compartilhando nossos piores traumas como se fosse algo comum.

— Como assim seu pai fez isso?, eu ainda achava que o meu era ruim. — abanei a cabeça.

— Isso nem foi uma das piores coisas que ele fez. — ele acelerou o carro.

— Preocupante. — me joguei no banco.

Depois de alguns minutos o homem parou o carro em frente ao meu apartamento.

— Passo daqui a umas horas para buscar você, não se atrase. — ele sorriu.

— Tudo bem senhor Verstappen. — peguei minhas coisas e sai do carro.


Buenos dias, já estou entrando no clima do gp dessa semana

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Buenos dias, já estou entrando no clima do gp dessa semana.
Barcelona promete🙌🏼🙌🏼, será que nosso Maxie ganha como QUASE sempre?

Amooo as pequenas interações entre esses queridos 😍
Ja podem casar e ter 10 gatos..

ᴛʀᴀᴄᴋ ᴏꜰ ᴛᴇᴀʀꜱ,,MAX VERSTAPPENOnde histórias criam vida. Descubra agora