Vida De Casadas - One-shot's Simoraya

Surpresa de aniversário

Soraya T

O resto do dia foi regado de diversão, eu não podia imaginar um dia melhor. Simone cozinhou para a gente, depois fomos ao shopping e é claro que eu fiz Simone me encher de presentes, afinal, é para isso que ela trabalha.

No finalzinho da tarde fomos tomar sorvete, e levamos as meninas para a casa dos pais, era o final de semana deles, mas eu queria muito passar com elas, então fizemos esse acordo, elas passariam o sábado e voltariam a noite.

— Sisa, tô com fome — Falei, enquanto guardava meus presentinhos.

— Quer jantar em algum restaurante? Tô bem cansada pra cozinhar — ela sentou na cama e começou a tirar os sapatos.

— Ah não, liga e pede pra entregar, eu também tô um pouco cansada — caminhei até ela e fiquei em pé entre suas pernas.

— Quer comer o quê, amor? — não consegui evitar o pensamento que veio em minha cabeça, o sorrisinho maldoso no rosto dela também não ajudou.

— Me surpreenda — ficamos olhando nos olhos uma da outra, suas mãos em minha cintura fazendo carinho com os polegares.

Simone abriu a boca algumas vezes, mas nada disse, e eu sabia bem o motivo, apenas selei nossos lábios e segui para o banheiro, pude sentir seu olhar queimar minhas costas.

...

Simone entrou no banho logo quando eu saí e e deixou o celular comigo para que eu ficasse de olho quando o restaurante respondesse. Aproveitei o tempo para passar meus óleos e hidratantes, não vesti a camisola por que pelo tempo que Simone estava demorando quem iria buscar o jantar lá em baixo era eu.

Dito e feito, o jantar chegou e eu precisei descer até a recepção do prédio para buscar e pagar, com o cartão dela. Deixei tudo preparado na mesa da sala e voltei para o quarto, Simone ainda estava no banheiro e eu comecei a estranhar.

Coloquei minha camisola branca, e sentei na cama para olhar o celular, enquanto esperava Simone sair do banheiro.

— Sisa, morreu no banheiro, foi? — perguntei, ainda concentrada no celular.

— Amor... — Simone me chamou quando abriu a porta do banheiro.

— Hum? Vamos jantar se não a comida vai esfri... — Quando me virei para ela, até esqueci o que estava falando.

Simone estava na porta do banheiro em pé, parecia um pouco tímida, parecendo até quando começamos a nos envolver, ela usava uma lingerie preta de renda, a parte de baixo tinha uma cinta-liga.

Eu com certeza estava babando, senhor que mulher é essa, até engoli seco.

— Surpresa? — falou, ainda parecendo meio tímida, as bochechas estavam rosadas. Simone veio andando na minha direção. — o que foi amor, não gostou? Eu posso tirar e... — Era tão fofo quando ela ficava nervosa, mas começava a falar besteiras e eu precisava intervir.

— Tá linda, meu amor, senta aqui — dei algumas batidinhas no colchão, indicando para ela sentar ao meu lado. — Eu te amo, você é linda e eu vou te comer gostoso pra você não ter dúvidas do quanto eu gostei de te ver assim, só pra mim —

— Você consegue ser fofa e safada em uma única frase, impressionante — ela riu, as bochechas mais coradas, mas a timidez já havia se esvaido.

Passei a mão em sua coxa grossa e pálida, me inclinando para beija-lá, sua mão foi de encontro com a minha nuca.

Deitamos na cama e eu fiquei por cima dela, sentei em seu quadril com uma perna de cada lado, comecei a rebolar em cima dela e suas mãos seguravam minha cintura. Segurei seus peitos com as duas mãos, uma em cada um, apertei ambos e continuei rebolando em cima dela, suas mãos faziam pressão para baixo em minha cintura.

— Você é muito gostosa — balbuciei, já ofegante, e ela não estava diferente, com a respiração descompassada.

Me inclinei em seu corpo para alcançar a gaveta da pequena cômoda que fica ao lado da cama. Simone levantou minha camisola e depositou alguns tapas na minha bunda e em seguida apertou bem forte.

Peguei o lubrificante que eu guardava ali, o vibrador de golfinho e coloquei em cima da cama. Simone pareceu entender exatamente o que eu queria, pois assim que desci do seu colo, ela dobrou as pernas e as abriu.

Retirei sua calcinha com todo amor do mundo, deixando a cinta-liga por que puta que pariu, essa mulher fica mil vezes mais deliciosa assim. Simone estava completamente molhada, pronta para mim e não podia fazer desfeita, não era meu plano inicial, mas me abaixei no meio de suas pernas, fiquei de quatro para ela, enquanto chupava sua intimidade, sabia que ela gostava de ver minha bunda.

Pincelei algumas vezes, antes de me concentrar em mamar seu clitóris enrijecido, seus gemidos eram altos e sua mão apertou os fios dos meus cabelos, olhei para cima a tempo de assistir sua coluna arquear, seus olhos revirarem e seu gemido mais alto escapar pelos lábios avermelhados.

Me alimentei com cada gota que ela tinha a me oferecer e deixei um selinho ali, subindo por seu corpo e oferecendo minha língua para ela chupar e sentir o quão gostosa era.

Fiquei brincando com seus seios volumosos ate achar que tinha dado tempo suficiente para ela se recuperar.

Passei um pouco do lubrificante na mão e levei até entre minhas pernas, esfreguei uma, duas, três vezes e não resisti, deixei que dois dos meus dedos escorregassem para dentro, comecei a me masturbar na frente dela, tendo toda sua atenção sobre mim. Simone até quis intervir, mas eu a impedi, não sabia que era tão bom ser assistida por ela, enquanto eu me tocava.

Fiz sinal para que ela se tocasse também, e Simone prontamente atendeu, repetiu o processo de passar o lubrificante na própria mão, se colocou de joelhos na minha frente, assim como eu estava, e escorregou seus dedos para dentro, o barulho que fazíamos era inebriante. Agarrei sua nuca e colei nossos lábios, estávamos sedentas uma pela outra, nossos gemidos pareciam sincronizados, estavam a beira do orgasmo.

Simone parou o que fazia em si e começou a me estimular, apertando e batendo na minha bunda com uma mão e a outra, que havia acabado de tirar de dentro dela, começou a me masturbar, não perdi tempo e fiz o mesmo. Agora ajoelhadas, uma de frente para a outras, eu satisfazia ela, e ela a mim, seguíamos o ritmo uma da outra e quanto mais rápido eu precisava, mais rápido eu metia meus dedos nela, quando enfim, gozamos juntas, gemendo com os lábios colados.

Caímos na cama, cansadas, suadas, nos beijando abraçadinhas. Simone passou a mão em minha testa tirando os fios grudados pelo suor, olhei para o nosso relógio que ficava na mesinha, já passava da meia noite, já havia passados horas e pra mim pareceram apenas minutos, nosso jantar já deve estar gelado, mas quem se importa quando se tem um banquete em cima da cama?.

— Sô, você é insaciável? — Simone falou quando me viu levantar com um sorriso travesso, depois de alguns minutos nos recuperando.

— Quem manda você ser tão fodidamente gostosa? — dei um tapa em sua intimidade, o que fez ela dar um leve pulinho na cama. — Aguenta mais uma — Não havia sido uma pergunta, mas em resposta ela abriu mais as pernas para mim.

Passei novamente o lubrificante, dessa vez primeiro nela e quase não resisti, mas me contive, depois passei em mim. Sentei por cima dela, com muita paciência para conseguir o encaixe perfeito, quando nossas intimidades se tocaram, o gemido de ambas foi inevitável, o geladinho do lubrificante só tornava tudo ainda mais gostoso.

Comecei os movimentos lentos, até pegarmos o jeito e eu acelerar me segurando nela, peguei o vibrador e coloquei no meio entre nós duas.

— Porra, Soraya... — foi a única coisa que entendi Simone falando, antes de me entregar de vez ao prazer que estava sentindo.

Simone fincou as unhas na minha coxa, aquilo causava uma dor tão gostosa, eu me esfregava cada vez mais em cima dela, o vibrador no ponto exato, nossos corpos se contorciam.

Fechei os olhos com força, prendi o gemido na garganta, na tentativa de prolongar o orgasmo, gemi alto. Caímos mais uma vez na cama, dessa vez não cansadas, mas sim exaustas, ainda mais suadas, o ar parecia não dar vazão.

Simone desligou nosso vibrador e o colocou sei lá onde, nos abraçamos, seminuas, cansadas, nos beijando e nos amando.

— Feliz Aniversário, amor — beijou o topo da minha cabeça e nos cobriu com o lençol antes de cairmos no sono.