good mother.

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— você se casou com ele por obrigação, uma mulher sem um marido é uma prostituta. — a mulher mais velha diz, colocando tigelas de comida na mesa. — a criança está com saúde, pode ter certeza, então não há motivos para tal melancolia sua. — ela se senta no chão, pegando hashis e iniciando sua refeição — eu não quero ter filhos. — a mais nova finalmente diz algo, com a voz rouca, uma feição cansada. — você já tem um, qual o problema de criar só mais um? — a mulher ri irônica — por quê eu não posso ter o controle do meu próprio corpo? — a jovem pergunta, ainda de cabeça baixa — eu sou sua mãe, ainda mando em você, assim você também pode mandar em seus filhos futuramente — ela da de ombros, bebendo um pouco da água no copo — eu não sinto mais nada por ele, não tem por quê esse casamento continuar. — afirma — ele é o homem da sua vida Joohyun! — a mulher exclama, falando a mais nova que engole seco — você sabe que é raro acharmos homens chineses bonitos por aqui, está apenas mal acostumada com o local e com culturas diferentes. — diz mastigando sua comida, a jovem levanta saindo dali, deixando sua mãe conversando sozinha.

15:41h PM

O pequeno menino caminhava voltando da creche, junto de sua mãe que ia atrás, seguindo seus passos, a mulher apressa os seus seguindo um caminho diferente, oque chama a atenção do pequenino que apenas segue a mesma, ao entrar a bela Vista do oceano seus olhos brilham, correndo até a costa enquanto sua mãe lhe acompanhava descalço na areia, molhando seus pés na água gelada.

O silêncio percorria, não havia quase ninguém na praia, então o menino corria para lá e para cá aproveitando o pouco momento que tinha com a mãe.

Joohyun se surpreende ao sentir um toque suave e macio em sua mão, encontra o olhar do pequenino que estende a mão com uma linda concha, sorridente, aquilo aquece seu coração, repleto de culpa, se culpando por algo que nunca imaginou se passar por sua vida. Ela pega a concha, observando cada mínimo detalhe daquela peça natural, a mesma se senta na areia, sujando suas canelas com a areia fina dali, o menino imita sua ação, sentando se ao seu lado, tirando mais conchas do bolso. O único som a ser escutado era das ondas, do vento e das árvores a dançarem com a brisa. Bae Respira fundo, virando seu olhar para seu filho, distraído com o mar, notando seus cabelos castanhos balançarem com o vento.

Bae então, puxa o pequenino para um abraço, um talvez último abraço, a ingenuidade do menino lhe acolhe, que abraça a mulher quase que desesperadamente, aquele toque era tão esperado que parecia nunca chegar, mas chegou, e de uma forma calma.

Joohyun olha em seus olhos, já com os seus marejados, esboçando um sorriso fraco. — me desculpe por não ser uma boa mãe. — ela afirma em um sussurro, como se apenas os dois quem deveriam escutar aquilo, escondendo o medo da jovem do mundo, que em tão pouco tempo teve que aprender a lidar com a vida materna, mas ainda assim não conseguia se acostumar de forma alguma. O menino sorri levemente, lhe abraçando novamente, respirando fundo em harmonia com a respiração de sua mãe.

A mais velha levanta, segurando em sua mão, carregando a conchinha, seguindo o caminho de volta para casa. Nesse percurso o menino solta sua mão, caminhando na frente, surpreendendo a mãe que admira a coragem do garoto.

Um menino tão corajoso, tão ingênuo, qual o motivo de todo o medo acumulado de uma pobre criança? De duas pequenas crianças? Onde tudo que queriam era o conforto dos braços maternos, que deveriam estar presentes des de seus primeiros passos.

Ao chegar na pequena casa, o pequeno chinês adentra o sei quarto, abraçando o irmãozinho doente. — eu senti sua falta, maninho! — afirma, sendo recebido por um caloroso sorriso do pequenino. — veja! A lua apareceu mais cedo hoje. — Winwin leva o irmão até a sacada, aquele que se encanta pelo belo astro a se destacar no céu — por quê tão cedo? Não está de noite! — chenle reclama, sentando-se no mármore gelado junto do irmão, que logo recebe mais uma companhia, a companhia de sua jovem mãe que se senta ao lado de Chenle. — eu também não sei, vai ver ela só quer conhecer o sol. — winwin encolhe suas pernas. — mamãe, de quem você gosta mais? — o mais novo pergunta, tirando uma expressão confusa da mulher — sol, lua ou estrela? — o menino novamente pergunta

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