𝑀𝑒𝑚𝑜𝑟𝑖𝑎𝑠.

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Após o baile de Halloween, resolvi passar o resto do dia seguinte andando de skate pela pista, quanto mais eu pudesse

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Após o baile de Halloween, resolvi passar o resto do dia seguinte andando de skate pela pista, quanto mais eu pudesse.

Enquanto andava, inventei de fazer uma manobra e coloquei meu pé esquerdo na ponta do skate, fazendo ele ficar inclinado.

Quando ia colocar a manobra em ação, o skate escorregou de meus pés e foi andando para longe, até bater nos sapatos de alguém.

Sem olhar quem fosse, fui pega-lo de cabeça baixa, envergonhada por ter errado uma manobra tão simples. Quando estendi a mão para pegá-lo, ouço uma voz dizer em alto em bom som.

- Se quiser posso te ensinar algumas manobras, LaRusso. - Ele diz, me fazendo subitamente olhar para sua face.

- Tô de boa, Keene. - Digo, pegando o skate e colocando de baixo do braço - Eu sei fazer sozinha.

- Eu sei que sabe, mas me deixe te ajudar.

- Não será necessário. E eu não sei qual é a sua fachada de simpatia, mas não cola comigo.

- Não é nenhuma fachada.

Enquanto Robby se explicava, ouço meu celular vibrar no bolso. Quando pego, vejo ligações perdidas de Eli e Demitri, o que me faz retorná-las imediatamente.

- Eli, oque houve? Por que tantas ligações?

- Demitri queria falar com você, e não estava conseguindo. Na verdade, iamos chamar você para irmos assistir filme, você vem? - Eli diz do outro lado da chamada

- Ah, desculpe Eli, mas tenho que passar no Miguel ver como ele está. Podemos marcar para amanhã?

- Claro, mas não esqueça, ok?

- Tudo bem, Eli, não vou. Preciso desligar, tchau irmãozinho.

Uma chamada curta e breve, mas confesso que havia ficado preocupada com o tanto de chamadas perdidas para uma hora.

Depois de desligar, vejo o olhar de Robby me penetrar como lâminas que me atravessavam, conhecia esse olhar.

- Olha, eu já vou. Acho que tem compromisso com o seu 'irmãozinho' - Ele diz, passando por mim bruscamente e me deixando lá parada.

𓆙

Após passar na casa de Miguel, resolvo visitar uma antiga amiga que não via há um ano. Seu prédio continuava o mesmo, e reconheci seus cabelos de costas imediatamente.

- Tory? - Chamo a moça, que reconhece seu nome e se vira, buscando um rosto familiar.

- Hope? - Ela pergunta incrédula, mas rapidamente me acolhendo em um abraço. - Nossa, faz tempo.

- Faz, como está sua mãe? - Eu pergunto, com um medo terrível da resposta.

- Na mesma. Ela tá assim há um ano.

𝐿𝐸𝐺𝐴𝐶𝑌 - 𝐶𝑂𝐵𝑅𝐴 𝐾𝐴𝐼 | 𝑅𝑂𝐵𝐵𝑌 𝐾𝐸𝐸𝑁𝐸.Onde histórias criam vida. Descubra agora