[Jimin - visão]
Sai de casa com muita raiva! Como aquele garoto queria falar de sentimentos, sendo que é uma das coisas que ele parece nem ter. Perdido em meus pensamentos, nem percebi que estava na pracinha, que por sinal estava vazia, o que era estranho, já que costuma estar sempre cheia. Eu estava mais concentrado no local vazio e acabei tropeçando em um galho, caindo e ralando meu joelho. Comecei a murmura de dor.
Várias coisas passaram pela minha cabeça. A morte dos meus pais, a briga, as coisas que o Min me disse. Será mesmo que eu só penso em mim mesmo? Várias perguntas sem respostas surgiram em minha mente. Tentei me levantar, mas falhei miseravelmente.
Depois de um tempo tentando, consegui me levantar. Mas assim que forcei um pouco para andar, acabei caindo novamente. Frustrado, soltei um palavrão e escutei uma voz vindo em minha direção.
- Se você continuar assim, vai acabar se machucando mais - Um garoto de cabelos pretos falou.
Olhei confuso para ele, e ele se aproximou mais e disse:
- Vem, eu te ajudo - Ergueu a mão para mim.
Eu o encarei por alguns segundos. Ele aparentava ter uns 20 anos.
- Vai ficar aí me encarando ou vai levantar?
- Ah, claro, desculpe! - peguei na mão do garoto e me levantei. - Obrigado - ele apenas deu um sorriso de canto.
- Me chamo Jimin, caso queira saber. - ele me encarou por alguns segundos e disse:
- Não queria, mas, tudo bem. - Fiz uma careta e ele sorriu.
- Ai, droga! Que dor - eu disse, me apoiando um pouco mais nele.
- Vem, vou te levar até minha casa para fazermos um curativo nisso.
- Não precisa, minha casa não é tão longe daqui, eu tenho que voltar. - Falei com um pouco de dificuldade por conta da dor.
- Não me importo se sua casa é perto ou longe, vou te levar para minha casa e fazer um curativo nisso aí!
- Eu disse que não precisa!
- Mas eu disse que precisa, e você vai. Se isso inflamar, vai ficar pior! - ele falou já irritado.
- Ok, eu vou! - suspirei.
Estava tentando entender como uma queda fez um machucado tão grande.
Fomos até a casa dele, que era grande e bonita. Era uma casa moderna, com janelas de vidro. Era linda! Ao chegarmos em frente à porta, eu congelei.
- O que foi? - ele perguntou.
- Não é nada.
- Se não é nada, por que parou? Vem, entra logo, não tenho o dia todo.
- Por que quis me ajudar, se é tão ocupado? Me trata mal e quer ter razão?
- Olha o jeito que você fala comigo, mocinho. Estou te ajudando, não é o suficiente?
- Eu não pedi sua ajuda, foi você que se ofereceu!
- Você é muito ingrato, isso sim.
- Não sou ingrato!
- Vamos entrar, estamos aqui parados discutindo algo sem sentido, quando deveríamos estar lá dentro.
Eu apenas revirei os olhos. Ele abriu a porta e gritou: 'Voltei, cambada!' Depois disso, três meninas e um menino apareceram. A beleza deles era surreal, especialmente a do garoto que me ajudou!
- Fala aê. - Disse o garoto de cabelos castanhos, me encarando.
- E aí? Quem é o moço? - falou uma menina de cabelos lisos e ruivos.
- Oii! - disse uma garota de cabelos loiros, amigável.
- Demorou, amor. - Comentou a garota de olhos azuis e cabelos castanhos.
- "Amor"? - a olhou confuso.
- Pare com isso, Jung Sa-ri! - a garota de cabelos ruivos exigiu.
- Ai, desculpe.
- Tá, Jimin, não vou lhes apresentar ninguém, pois eles não são importantes.
- Qual é, jungkook!! - O garoto de cabelos negros falou e sorriu.
Então o nome dele é jungkook. Interessante.
Depois, jungkook me levou até o sofá e me ajudou a sentar. Ele saiu e voltou com uma caixinha branca com decorações vermelhas, era fofinha.
- Me dê seu joelho. - Fiz o que ele pediu. Ele passou algum tipo de óleo, e ardia.
- Aii! - falei com os olhos fechados, pois estava ardendo. Ele apenas riu.
- Calma. - continuou rindo. - Vai passar já, já. Vou passar a pomada, não vai doer. - passou a pomada em meu joelho e eu quase chorei de dor.
- Aii, merda! Isso dói. - Ele riu. - Falou que não ia doer.
- Acreditou porque quis. Nem parece que é homem. - falou e deu de ombros. - Pronto, terminei. - Eu apenas sorri irônico.
- Jimin, certo? - A menina de cabelos ruivos perguntou e eu assenti. - Me chamo Ha-ri. Jungkook não quis me apresentar. - Ela riu. - Quer beber alguma coisa? - sorri e respondi:
- Um copo com água, por favor? - Sorri. Ela fez um sinal para eu ir com ela.
Levantei com um pouco de dificuldade, mas consegui.
- Tome, sua água. - ela sorriu simpática.
- Obrigada. - Sorri de volta.
[Jungkook - visão]
Depois que o jungkook e a Ha-ri saíram para a cozinha, ouvi a campainha tocar várias vezes. Fui atender porque parecia que o Kim estava morto. Abri a porta e um garoto que parecia desesperado olhou para mim.
- Oi, boa noite. Estou procurando um garoto chamado jimin. Eu sei que estou sendo tolo ao estar aqui, mas vamos lá. Ele é baixo. tem cabelos loiros. Você o viu? - O rapaz falou tão rápido que mal deu tempo para ele respirar.
- Sim, sim. Eu o vi sim, ele está aqui. Se tivermos falando da mesma pessoa. Ele tinha caído e machucado o joelho, então eu fiz um curativo. Ele já está melhor. Vou chamá-lo. Quer entrar?
- Entendi. - Ele disse isso e entrou.
Quando cheguei na cozinha, o jimin estava conversando com a Ha-ri. Estranho, a Ha-ri é meio fechada! Mas assim que perceberam minha presença, pararam de conversar.
- Jimin, tem um garoto ali procurando por você.
- Estou indo. - Ele me acompanhou.
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Silent Partners. (Jikook)
FanficEm um cenário de desafio, Jungkook, o mafioso arrogante, encontra em Jimin, um estudante de direito determinado, uma conexão inesperada. Entre segredos sombrios e um romance improvável, surge uma história que desafia os limites do inesperado. "- Voc...