Aminimigos • JJK + PJM

MEUS PEDIDOS DE ANIVERSÁRIO AINDA SÃO SEUS

Em uma sala lotada há poucos anos
E às vezes não há nenhuma prova, você simplesmente sabe
Você sempre será meu, nós sempre vamos ser…
Eu vou te amar quando nossos cabelos estiverem grisalhos
Teremos uma caixa de papelão com fotos da vida que criamos
E você dirá: caramba, nós realmente fomos atemporais
(Timeless - Taylor Swift)

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Era dia 13 de outubro. Não estava frio demais e também não estava quente demais. Era uma temperatura amena que só o outono poderia proporcionar e o dia estava brilhante, todo tingido de laranja.

Laranja ainda era sua cor preferida, como tinha sido por muitos e muitos anos.

Mas apesar disso ter sido há tempo o suficiente para começar a se tornar uma memória sem muitos detalhes, Jungkook ainda se via muito nostálgico diante daquela vitrine.

Um antiquário em sua cidade natal. Fazia três anos que não pisava na Coréia e ter voltado sem um motivo aparente, fez seus pais questionarem se tinha dado certo em Chicago ou não.

Mas havia outro motivo para ele ter voltado. Seu lugar como fisioterapeuta do Chicago Bulls ainda estava o esperando e seu apartamento no centro também. Mas havia algo faltando.

Ele ouviu de Lisa que Jimin tinha voltado da Austrália há quatro meses e que estava morando com o pai de novo. Apesar de ainda manter contato com Jihoon e ter certeza que seus pais ainda o tinham como membro da família, parecia estranho perguntar sobre Jimin.

Quando fazia pouco mais de três anos do término.

O moreno suspirou, olhando para o céu e perguntando se estava maluco. Tinha enfrentado mais de vinte horas de um vôo terrível e com duas escalas para ter a chance de olhar de novo para Park Jimin.

Era um maldito dependente emocional do caralho.

Ou talvez apenas alguém que queria ter certeza.

Tinha conhecido um cara em Chicago meses antes, um jogador. O cara era simplesmente perfeito, mas Jungkook não passou do primeiro encontro. Havia pontas soltas em sua vida.

Havia um fantasma de cabelo laranja e boca suja.

— Jungkook? — Ele virou lentamente ao ouvir seu nome ser chamado.

Jihoon parecia normal. Era apenas o mesmo de sempre, com um olhar ligeiramente mais cansado e uma postura mais curvada. Ele parecia fraco e um pouco pálido, o que deve ter sido resultado do infarto que teve semanas antes.

Ele riu satisfeito e chegou mais perto, puxando Jungkook para um abraço apertado.

— Garoto! Como você está bonito! — Jungkook deixou que o homem se soltasse antes de se afastar dele.

— O senhor que está parecendo um galã! Fiquei sabendo que conseguiu uma nova namorada — disse Jeon — Falaram que é mais nova que a última.

Jihoon riu.

— É mentira. — Cruzou os braços. — Sua mãe gosta de exagerar, não me admira que o Sung-Hoon viva chamando a atenção dela.

Jungkook riu.

— Como está se sentindo? Você recebeu meus presentes? — perguntou ele.

— Recebi sim e eu adorei o tempero! Fiz um jantar no ano novo e seus pais amaram também, Yeong-Seo até disse que eu devo abrir um restaurante ao invés do antiquário — explicou o homem, empolgado.

Jihoon conversou sobre vários assuntos. Seus exames recentes que apresentaram melhoras, a filha adolescente da vizinha que tinha acabado de ter gêmeos e descobriram que o pai era o professor da escola, o fato de que Lisa estava se dando muito bem com a empresa e como Jinyoung estava feliz sendo seu esposo troféu.