Hakon travou seu maxilar com frustração e parou na frente de Amis, ele queria nesse exato momento pegar a frente da gola da camisa desse cara irritante e encher seu lindo e exuberante rosto de socos.
"Se você fizer alguma coisa para atrapalhar ou se...
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E se esses feromônios na verdade forem enganadores e Hakon realmente entrou em colapso? Droga! Se isso de verdade aconteceu, então quer dizer que não existe ninguém na redondeza que poderia me ajudar a mantê-lo sob controle.
Porém, seus pensamentos duvidosos não puderam continuar por muito mais tempo, pois a pequena porta de madeira foi aberta em um só impulso, o assustando e por consequência o despertando de sua espiral de pensamentos negativos.
"Unh, Amis? O que está fazendo aqui? Quero dizer, como Sua Excelência chegou até aqui?".
Contudo, antes que pudesse responder as perguntas iniciais do alfa, Hakon abriu novamente a boca e começou mais uma onda de perguntas ininterruptas.
"Eu deveria estar bem distante de onde aconteceu o acidente com a avalanche, então como sabia como me encontrar? Ainda mais em um tempo tão curto".
"Eh..., primeiramente olá e antes de continuarmos com essa conversa, será que posso entrar para descansar um pouco? Pode não parecer, mas estou quase caindo aqui no chão de tanto cansaço".
Vendo que o ômega parecia realmente abatido por ter sido obrigado a andar durante muito tempo na mata fechada, Hakon deu espaço na porta para o homem passar ao mesmo tempo em que se lembrava de amenizar a essência dos seus feromônios.
Para aumentar a chance de ser descoberto por qualquer um dos seus soldados, ele havia soltado de propósito o seu forte aroma de modo a guiar qualquer um que passasse meramente perto, o homem só não estava esperando que quem respondesse a esse pedido de ajuda fosse o próprio Amis. Foi uma surpresa enorme ver uma pessoa que supostamente não deveria saber nem mesmo do seu desaparecimento, chegasse assim do nada e no lugar mais improvável o possível.
Amis se estabeleceu em uma das cadeiras da cozinha, já que a casa não possuía uma sala, e esperou com que o alfa iniciasse a conversa.
"Aceita um pouco de água?".
"É aqui tem água potável?".
O ômega questionou incrédulo ao mesmo tempo em que olhava ao redor, para a construção velha e suja, que precisava apenas de um pequeno espirro para desabar por completo.
Duvido muito que esse lugar tenha sequer o mínimo de saneamento básico, quanto mais encanamento de água limpa.
"Não sei, peguei um pouco de água na nascente de um riacho próximo e ao que me parece estava boa, já que bebi um pouco dela e até agora não tive nenhum problema...".
"Pegou água? Com o que?".
A cada minuto que passava ali, mais precário parecia aquele local e mais duvidoso sobre a integridade do alfa, o ômega ficava.
"Com um balde que achei guardado na cozinha da casa, Vossa Graça vai se surpreender, mas existem muitas coisas em bom estado e limpas nesse local. Nem parece que está abandonado".
