96 - Conversando com o Duque

13 2 0
                                    

Assim que Hakon entrou no antigo escritório que achava-se completamente obscuro, Mayrlon fechou a porta da sala e se sentou em uma das poltronas do local, incitando o alfa a se sentar à sua frente

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Assim que Hakon entrou no antigo escritório que achava-se completamente obscuro, Mayrlon fechou a porta da sala e se sentou em uma das poltronas do local, incitando o alfa a se sentar à sua frente.

"Por favor".

"Obrigado, Excelência".

Depois que os dois homens se estabeleceram, Mayrlon serviu uma xícara de chá ao homem e sem dizer nada até aquele momento, começou a tomar o líquido com lentidão. O silêncio e a pressão que o alfa mais velho tinha contra si, ainda mais considerando que aquele era o seu futuro sogro, deixou Hakon incomodado e um pouco temeroso.

Droga! Eu preferiria se ele atuasse agressivo como sempre, ao invés de ficar guardando esse silêncio desgraçado.

E para piorar a sua situação, as próximas palavras que saíram da boca de Mayrlon, foram tão estonteantes e diretas que deixaram Hakon ainda mais sem jeito do que antes.

"Ahh... Ficaria imensamente grato a Sua Alteza, se parasse de ficar cercando o meu filho a todo momento e sem justificativa. Não pense que não percebi quais são as suas intenções, porém saiba que não irei deixar que nenhum de seus desejos se concretizem".

E depois de dizer aquilo, Mayrlon pousou a xícara na pequena mesinha que estava à sua frente e ofereceu um pequeno sorriso ao alfa.

"O que?".

Foi a única coisa que saiu da boca de Hakon, ele queria perguntar ao Duque diversas coisas como: Quando ele descobriu aquilo? Por que não disse nada antes? E o que ele queria dizer com aquelas últimas palavras? Mas nada saiu da sua boca, que parecia ter se travado com o choque, já que o alfa nunca sequer pensou em ser pressionado daquele jeito e com aquele inesperado assunto pelo Duque.

"Acho que Sua Alteza já percebeu a real situação do meu filho, que ele é um ômega recessivo, mas isso não importa. Ouça atentamente, Príncipe, não me interessa em nada as suas reais intenções na corrida pela coroa, se você se utiliza de coisas sórdidas para conseguir o que quer ou se assassina pessoas para isso. Realmente estou muito pouco interessado em suas ações, mas se Vossa Alteza se utilizar dessa informação para atacar Amis ou ameaçar a nossa família, escute bem o que vou te falar! Eu te mato, você e o resto de seus aliados. Eu irei destruir um por um, pedra por pedra, estamos entendidos?!".

"Eu..., eu nunca...".

"Não tente me convencer do contrário, Alteza. Estou acostumado demais com a Família Imperial para saber que tipo de sangue sujo corre por suas veias. Você, seus irmãos e o seu pai, todos possuem os mesmos defeitos de caráter!".

"Duque! Me escute! Eu nunca irei machucar Amis ou ofender a sua reputação por causa de um estúpido trono, os meus sentimentos por ele estão mais pertos de serem puros o possível, eu lhe juro!".

"Seus sentimentos? O que você quer dizer com isso?! Você e Amis não possuem nada. Nada!".

Ouvir aquelas palavras, que se aproximavam da verdade, foi um potente gatilho ao homem que se viu protestando em resposta.

O segredo do Ministro (Sujeito a revisões periódicas)Onde histórias criam vida. Descubra agora