62 - Cólera

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"AH!"

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"AH!".

No momento em que a estaca foi retirada da coxa de Urd, o rapaz soltou um grito muito alto e estridente de dor. Como um jovem nobre ômega, ele não estava nem um pouco acostumado com aquele tipo de dor visceral, o que o fazia sofrer mais do que o normal.

"Só mais um pouco e poderemos chamar um curandeiro para as suas feridas. Mas para isso, preciso te tirar daqui, posso?".

Mesmo ouvindo o que o alfa dizia, o ômega que afundava na dor, não compreendia nem metade do conteúdo pronunciado e apenas balançava a cabeça em concordância de qualquer coisa, esperando que assim pudesse se livrar do sofrimento.

"Ótimo".

Hakon colocou o rapaz deitado de barriga para baixo na parte da frente de seu cavalo, subiu por trás e saiu galopando em direção a mansão do Barão. Como estava com urgência de terminar as suas tarefas, o alfa apenas entregou o corpo desmaiado para qualquer um dos servos que viu pela frente e voltou correndo novamente para a linha de frente.

Porém, quando o homem retornou, seus soldados já haviam conseguido se livrar da peça principal que controlava o grupo inimigo.

"Conseguimos acabar com o líder deles, senhor!".

Momoan correu em direção a Hakon e lhe apresentou a cabeça cortada, que sangrava sem parar. Poderia ser uma visão assustadora, para qualquer um que não estivesse acostumado com tal brutalidade, mas para o alfa apenas representou o alívio do fim de um dever.

"Ótimo, prenda a cabeça na cerca da entrada do vilarejo, para que sirva de lição para os próximos que ousarem tocar nesse lugar".

Hakon não podia mentir para si mesmo e dizer que se importava ou estava preocupado com o lugar, desde o começo ele só tinha feito aquilo para agradar Amis. Mas agora, o homem pelo menos possuía a obrigação de ajudar as pessoas ali a se reerguer, para que não fosse um completo babaca em sua indiferença.

Agora só preciso retornar e mostrar para todos o que fiz.

Aquela era a primeira vez que o alfa se sentia animado para regressar a um lugar que sempre lhe foi compatível com uma prisão, onde somente existiam pessoas que o odiavam profundamente e lutavam pelo seu mau. Pensar no Ministro aliviava todas essas sensações ruins e lhe traziam uma paz nunca antes sentida.

O General está muito estranho ultimamente, sorrir por qualquer coisinha agora. Que bizarro!

Os soldados pensaram ao ver o homem mostrando um rosto sensível e corado, até mesmo Momoan e Ariel ponderaram que aquilo era muito sinistro, mas se abstiveram de demonstrar qualquer postura que fosse contra imagem de seu senhor.


...


Assim que retornou a Capital Imperial, quase que imediatamente, Hakon ordenou que fosse escrito um comunicado sobre seus feitos no Baronato, este que deveria ser entregue a todos os funcionários do palácio. O homem queria se exibir para Amis, mas ao contrário do que suas expectativas esperavam, o resultado final que iria conseguir não lhe seria nada agradável.

O segredo do Ministro (Sujeito a revisões periódicas)Onde histórias criam vida. Descubra agora