Hakon travou seu maxilar com frustração e parou na frente de Amis, ele queria nesse exato momento pegar a frente da gola da camisa desse cara irritante e encher seu lindo e exuberante rosto de socos.
"Se você fizer alguma coisa para atrapalhar ou se...
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"Porra! Não acredito que tive que vir novamente para esse fim de mundo e pior, Amis realmente parecia com raiva. Será que ele nunca mais vai querer me ver?".
Hakon comentou sozinho enquanto chutava uma pedra que se encontrava no meio de seu caminho, pensando que a mesma representava todos os seus problemas e decisões que o afastavam de Amis.
"Isso é inteiramente sua culpa. Se Vossa Alteza não tivesse exterminado quase todos os indígenas, isso não teria acontecido".
Hakon procurou o dono daquela voz e encontrou no final um jovem de cabelos loiros como trigo e olhos azuis como o céu em dia de sol claro. Todos que uma vez viram Urd, sempre o comparavam com uma delicada brisa de verão, mas para o azar daquela situação o alfa ultimamente gostava mais de estações frias e cruéis, como um certo Ministro.
"Unh!".
Esse ômega irritante! Estou aqui há menos de dois dias e já quero matar esse desgraçado.
Desde o primeiro dia de encontro dos dois, devido às ações do alfa, de ter dizimado um grupo de inocentes, Hakon e Urde não se deram nem um pouco bem. Os dois se xingavam a toda hora e evitavam ficar no mesmo lugar, o ódio mútuo só não superava aquele que um dia o alfa sentiu por Amis, mas chegava muito perto.
Para ele seria muito mais fácil simplesmente matar aquele garoto irritante. Na verdade, muitas vezes no dia o General se questionava se tinha feito o certo, ao salvar aquela vida insignificante, mas novamente o rosto do Ministro lhe viam a mente e ele tentava controlar todo o ódio que sentia.
"O que você quer, bastardo?".
Hakon perguntou com raiva. Ele descobriu mais tarde que Urd alcançou a maioridade não tem muito tempo, mas aos seus olhos o mesmo só parecia apenas uma criança enjoada, pior, uma mosca irritante que o alfa queria expulsar nesse instante.
"Você! Urgh! É por isso que esse tal de Amis não quer saber de sua presença!".
Urd declarou com raiva. O rapaz estava tão chateado com a forma que vinha sendo tratado, como se fosse o ser mais irritante no mundo, que não conseguia não agir infantil em resposta.
"O que disse?".
Assim que ouviu aquelas palavras, o sangue quente que corria nas veias do alfa rapidamente congelou em uma raiva gélida e ele encarou Urd com o ódio brilhando nos olhos. Como aquela pessoa que nem o conhecia ou ao menos Amis, se atrevia a falar aquele tipo de coisa com tanta presunção.
Sentindo a mudança abrupta da temperatura do ambiente, e quase que instintivamente percebendo que andava por cima do gelo fino dos ânimos do alfa, Urd começou a tremer de medo e rapidamente se apressou a se justificar.
"Desculpa! É só que eu estou muito preocupado com o que pode acontecer com a nossa gente depois desse desastre. Logo agora quando a tribo e o Baronato estavam chegando a um ponto tão equilibrado de poder...".
