Amor em tons de cinza [Dark Romance 🔞]

🤍 04 🔞

Se você está lendo este capítulo agora e notou algo diferente, é isso mesmo — eu fiz algumas alterações!

•  ＭＡＸＩＭＥ 🔥 •

Eu sei que ela não gosta de estar na minha casa. Sei que quer me usar como um meio para um fim. Conheço muito bem a intenção de todos que se aproximam de mim, mas buscar proteção justamente comigo não faz sentido. Mas eu também quero usá-la para chegar até Constantine. Se ele quer minha cabeça em uma bandeja, então eu também vou querer a dele. Agora é uma questão de honra.

O jeito como essa garota me trata, sem medo, sem relutância, me enlouquece. Nenhuma mulher jamais falou comigo dessa forma, e isso está me deixando completamente obcecado. Eu não pensei muito quando rasguei sua blusa, tentando ignorar a vontade de olhar para seus seios.

— Você sabia que eu iria atrás de você, não sabia? — digo com desdém enquanto ela se aproxima.

— Não na verdade, eu só queria ficar segura por uma noite. Não tinha intenção de ser caçada, mas já que estou aqui, fazer o que né? — ela responde, balançando os ombros.

— Por que você é tão diferente do seu pai? Não é mais fácil ter as coisas rápidas? — digo enquanto arqueio uma sobrancelha.

— Qual a graça em se vender pra um velho? Porque você tem isso tudo porque se vendeu? Não, melhor matou pessoas inocentes também? — ela retruca.

— Estou ficando cansado desse seu jeito rude, com esse vocabulário merda — digo, serrando os punhos.

— Bem, você não é diferente de mim. Seu vocabulário também é uma merda... Espera, o que isso deveria ser? Algo para me fazer falar ou para me magoar? Você é um grande babaca — ela responde, passando a mão no curativo na cabeça.

— Não seja insolente, ou então eu mesmo te entrego para o Constantine. Já chega por hoje. Vou te levar para um quarto, para que possa calar a boca, e porra, quem dorme de calça? — digo com irritação.

Puxo-a pelo braço, sem que ela responda qualquer coisa, forçando-a a seguir comigo pelo corredor e subindo as escadas. Depois de alguns minutos, paramos diante de uma porta branca, com traços dourados.

— Este é um dos quartos de hóspedes — digo, com um tom seco. — Deve ser muito melhor do que o seu, então não fale nada.

— Não é grande coisa, na verdade — ela diz, desdenhosa.

— Falei pra não falar porra, só fica aqui! — ordeno, saindo do quarto.

Alguns minutos depois, volto com algumas cobertas e uma blusa grande.

— Use isso. — Ela aceita as cobertas e a blusa, relutante.

— Isso é o melhor que você tem para oferecer? É esse tipo de blusa que você dá para as mulheres que traz aqui? — ela diz com um sorriso sarcástico.

— Talvez você não seja tão ingênua quanto parece. Eu já dormi com tantas mulheres que esse quarto deve estar cheio de espermas vagueando por aí — digo, virando-me para sair do quarto.

— Não seja estúpido, eles morrem em poucos minutos — ela diz rapidamente.

Lanço um último olhar em direção a ela.— Não saia sem a minha permissão.