Amor em tons de cinza [Dark Romance 🔞]

Créditos finais

Oito meses e meio se passaram desde o fim.

Sophie, que no início carregava uma vida dentro de si sem saber o que o futuro lhe reservava, agora se vê mãe. Maximo nasceu. Forte e saudável, um garoto tão bonito quanto o pai, com os olhos curiosos de quem está pronto para conquistar o mundo. Desde o início, Max esteve ao lado dela em cada etapa, desde o nervosismo das primeiras semanas até o dia em que segurou o filho nos braços pela primeira vez.

Max, o homem que uma vez viveu nas sombras da máfia, agora era o pai dedicado que acordava às três da manhã para ajudar a Sophie a cuidar do bebê. Trocar fraldas, algo que ele nunca imaginou fazer, se tornou uma tarefa comum, mas cheia de significado. Ele aprendeu, não porque tinha que fazer, mas porque queria estar presente, queria ser o pai que seu filho poderia admirar.

Juliette e Olivier, depois de tantas idas e vindas, finalmente resolveram suas diferenças. Eles perceberam que, mesmo com suas brigas, não podiam ficar longe um do outro. O amor venceu. Elise e seu irmão continuam unidos, inseparáveis, como sempre foram. Lucas, por outro lado, ainda tenta conquistar Elise, mas ela, sempre cabeça dura, o mantém à distância. Porém, de vez em quando, ela cede, deixando claro que talvez, em algum momento, eles possam se entender de verdade.

Camille, por fim, encontrou em Pierre uma nova razão para sorrir. O homem sério e reservado, que sempre parecia distante, mostrou ter um coração imenso. Juntos, eles descobriram uma nova forma de viver, longe das pressões do passado.

O casamento de Sophie e Max aconteceu logo após o nascimento de Maximo. Foi simples, mas cheio de significado. A mãe de Max cuidou de tudo, já que foi tudo como aquela carta dizia, do, do jeito que ela sempre sonhou: uma cerimônia linda, mas grandiosa em sua simplicidade. Poucos convidados, apenas aqueles que importavam de verdade. Não havia luxo exagerado, mas havia amor, e isso era o suficiente.

O homem que celebrou a união não era um padre, mas um celebrante escolhido a dedo pela família. Ele falou sobre amor, sobre superação, e sobre como a jornada de Max e Sophie, apesar de árdua, os trouxe até aquele momento perfeito. Mary, sempre como uma mãe para Sophie, abençoou a união, assim como todos os outros. O casamento foi mais do que uma cerimônia, foi o símbolo de um novo começo.

Agora, com Maximo nos braços, Sophie não sente mais o desejo de ser modelo. Ela lembra dos dias em que sonhava com o glamour das passarelas, mas hoje, prefere o som de seu filho rindo, o toque de suas pequenas mãos, e o conforto de ter Max ao seu lado. Claro, sente falta do pai. Ela gostaria que ele estivesse ali para ver o neto, para conhecer o homem em que Max se tornou. Mas, no fundo, Sophie sabe que seu pai teria se orgulhado dela, da vida que escolheu, e da família que construiu.

A vida na casa nas Highlands é simples, mas não falta nada. Eles colhem seus próprios vegetais, cuidam dos animais e aproveitam a tranquilidade das montanhas. Max e Sophie, com a ajuda de seus amigos, plantam e colhem, se alimentando do que a terra lhes dá. A vida, agora, tem outro sabor. Não há mais o luxo que Max um dia achou que era indispensável. Agora, ele valoriza o trabalho simples, o esforço que cada um coloca no que come e no que constrói.

A horta, os animais, o campo ao redor da casa... Tudo é fruto do esforço conjunto. E, nesse novo lar, rodeado de amigos e família, Sophie e Max encontraram algo que jamais imaginaram: a verdadeira paz.

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