Amor em tons de cinza [Dark Romance 🔞]

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Se você está lendo este capítulo agora e notou algo diferente, é isso mesmo — eu fiz algumas alterações!

• ＳＯＰＨＩＥ 💅🏻•

𝘉𝘢𝘵𝘪𝘥𝘢𝘴 𝘦𝘤𝘰𝘢𝘮 𝘯𝘰 𝘲𝘶𝘢𝘳𝘵𝘰, 𝘪𝘯𝘵𝘦𝘳𝘳𝘰𝘮𝘱𝘦𝘯𝘥𝘰 𝘮𝘦𝘶 𝘴𝘰𝘯𝘰. 𝘖𝘴 𝘴𝘰𝘯𝘴 𝘱𝘦𝘳𝘵𝘶𝘳𝘣𝘢𝘥𝘰𝘳𝘦𝘴 𝘵𝘳𝘢𝘯𝘴𝘧𝘰𝘳𝘮𝘢𝘮 𝘮𝘦𝘶 𝘴𝘰𝘯𝘩𝘰 𝘦𝘮 𝘶𝘮 𝘱𝘦𝘴𝘢𝘥𝘦𝘭𝘰 𝘷í𝘷𝘪𝘥𝘰, 𝘦𝘯𝘲𝘶𝘢𝘯𝘵𝘰 𝘰𝘴 𝘨𝘳𝘪𝘵𝘰𝘴 𝘲𝘶𝘦 𝘳𝘦𝘴𝘴𝘰𝘢𝘮 𝘱𝘦𝘭𝘢 𝘱𝘢𝘳𝘦𝘥𝘦 𝘥𝘰 𝘲𝘶𝘢𝘳𝘵𝘰 𝘢𝘰 𝘭𝘢𝘥𝘰 𝘮𝘦 𝘧𝘢𝘻𝘦𝘮 𝘥𝘦𝘴𝘱𝘦𝘳𝘵𝘢𝘳 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘢 𝘳𝘦𝘢𝘭𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦. 𝘕ã𝘰 𝘦𝘳𝘢 𝘢𝘱𝘦𝘯𝘢𝘴 𝘶𝘮 𝘴𝘰𝘯𝘩𝘰, 𝘦𝘳𝘢 𝘶𝘮𝘢 𝘨𝘢𝘳𝘰𝘵𝘢 𝘯𝘢 𝘷𝘪𝘥𝘢 𝘳𝘦𝘢𝘭, 𝘦 𝘢 𝘴𝘪𝘵𝘶𝘢çã𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘦𝘤𝘪𝘢 𝘮𝘢𝘪𝘴 𝘤𝘢ó𝘵𝘪𝘤𝘢 𝘥𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘶 𝘪𝘮𝘢𝘨𝘪𝘯𝘢𝘷𝘢.

(...)

— Que tanto barulho é esse? — murmuro sonolenta, tentando afastar o sono dos meus olhos enquanto a luz da madrugada invade o quarto.

— Volte a dormir — Max responde, sua voz rouca e sonolenta vinda do outro lado da cama, como se cada palavra exigisse um esforço considerável.

— Você não ia demorar para chegar? — digo, tentando entender o motivo daquela confusão. O leve tremor na minha voz denuncia a inquietação que se instala em mim.

— Longa história, Sophie. Mais tarde conversamos, temos muitas coisas para discutir. Como você bêbada — ele comenta, revelando uma tensão na voz e uma irritação.

— Desculpa, Max... Ai! — murmuro, sentindo uma pontada aguda de dor de cabeça ao me levantar abruptamente.

— Deita, eu vou preparar um café forte para você — ele murmura, já se erguendo da cama.

— O quê? Estou sonhando? O Max que eu conheço não seria tão bonzinho assim — digo, surpresa e deixando escapar um sorriso involuntário. A imagem dele fazendo café é quase surreal.

— Não seja tola, Sophie. Deite-se na cama! — ele ordena com firmeza, sua voz carregada de autoridade que não admite contestação.

— É, tenho certeza de que não se trata de um sonho — respondo, captando a gravidade nos olhos dele.

— Max, você também ouviu os gritos? — pergunto.

— Como eu disse, mais tarde a gente conversa — ele responde, saindo do quarto com passos rápidos e decididos. A porta se fecha atrás dele com um estalo que ecoa em meu interior, deixando-me sozinha com minhas preocupações enquanto ele se dirige para a cozinha.

Permaneço deitada na cama por mais alguns instantes, permitindo que meus pensamentos vaguem por caminhos desconhecidos. Cada batida do relógio parece ecoar mais alto do que o habitual, como se o tempo estivesse se desenrolando em um ritmo distorcido e angustiante.

Finalmente, decido me levantar e seguir Max até a cozinha. O aroma do café recém-preparado paira no ar quente e acolhedor da manhã, mesclando-se com a tensão que parece vibrar ao nosso redor como um fio prestes a se romper. Quando entro na cozinha, encontro Max de costas para mim, concentrado em despejar o café em duas xícaras. Sua expressão é séria e pensativa,os músculos do seu rosto estão tensos como cordas de violão prestes a tocar uma melodia sombria.